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Abilidade Do Administrador

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Por:   •  6/10/2013  •  6.711 Palavras (27 Páginas)  •  519 Visualizações

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2.1 HABILIDADES DO ADMINISTRADOR

O administrador é um profissional que precisa se reciclar e se aprimorar diuturnamente do ponto de vista das relações humanas. Isto porque o termo "Administrador de Empresas" precisa ser substituído por "Administrador de pessoas". Essa é, na verdade, a essência da administração, porque quem não sabe ou não aprende a administrar suas relações humanas não pode se encarregar por uma empresa, seja que tamanho for.

O administrador possui três habilidades a Técnica, Humana e Conceitual. Segundo Andrade e Amboni (2007, p.11) conceitua a Habilidade Técnica como a compreensão e o domínio das atividades que realiza, exigindo conhecimento especializado, habilidade, facilidade no uso das técnicas e do instrumento para as atividades que desenvolve. Para Chiavenato (2007, p. 69) “É a habilidade de fazer coisas concretas e práticas, como desenhar um projeto, compor um cronograma, elaborar um programa de produção, entre outras.” A Habilidade Humana, refere-se aos esforços, aptidões, capacidade para criar uma atmosfera de segurança e cooperação entre as pessoas em prol de um alcance comum. (ARAÚJO, 2007, p. 12). O administrador trabalha com pessoas e equipes e faz uso delas para conseguir resultados através da liderança, comunicação, motivação e na construção de talentos (CHIAVENATO, 2007, p. 70). A Habilidade Conceitual, requer do administrador saber direcionar a missão do negócio, a visão de futuro, os valores essenciais de sua empresa através de idéias globais, conceitos, valores e princípios que permitem saber onde se quer chegar (CHIAVENATO, 2007, P. 70).

A primeira habilidade é a psicológica. O administrador precisa ter a capacidade de entender as pessoas do ponto de vista psicológica, posto que dessa ótica ele vai poder entender seus comportamentos enquanto indivíduo. Vai compreender, inclusive, que uma pessoa não se dissocia de seu trabalho e de sua vida particular. Não se separa o homem trabalhador do pai de família, do irmão, etc. Dessa forma, e entendendo este aspecto do ser humano, o administrador aprende que cada membro da equipe vem para o trabalho de manhã cedo e com ele vem também os problemas. Saber administrar esta situação deixa de ser um grande problema para o administrador e passa a ser um grande trunfo para ele ganhar a equipe.

A segunda habilidade diz respeito ao enfoque sociológico da empresa. É com a compreensão do conjunto que o profissional pode agir no sentido de gerenciar as pessoas para o cumprimento dos objetivos da corporação. Sem essa habilidade, o administrador deixa de aproveitar o grupo como vetor produtivo. Partindo deste principio, o sociológico, o administrador prepara as suas reuniões motivacionais e em conjunto com os recursos humanos cria mecanismos de benefícios que contemplam os membros da equipe pelo que eles gostam de fazer e pelo que gostam de ganhar. A análise sistêmica do grupo é que faz com que o administrador consiga ter uma visão real do presente e possibilita ao mesmo preparar ações futuras no sentido de atender as necessidades do grupo, para que este atinja as metas da empresa de forma motivada e prazerosa.

A terceira habilidade é o senso de justiça. Esta habilidade dever ser evidenciada em cada ação do administrador com relação ao grupo e ao indivíduo. Ser justo não significa ser BOM ou ser MAL com seus liderados, significa agir corretamente na hora certa e na proporção adequada. A falha nesta habilidade tem fadado os administradores a serem meramente chefes e não gestores de equipe. O chefe de equipe consegue a força de trabalho de seus liderados de forma coercitiva e por pouco tempo. A conseqüência desta forma de gerir pessoas é o alto Tour Over de funcionários nas empresas, o que gera prejuízos incalculáveis do ponto de vista financeiro e do ponto de vista do conhecimento adquirido, pois essas pessoas que saem levam consigo boa parte do capital intelectual das empresas. Já o gestor de pessoas, propriamente dito, se preocupa com todo o processo de integração do indivíduo dentro da organização, desde os benefícios recebidos até as relações interpessoais entre superiores e colegas de trabalho, horizontalizando cada vez mais esta relação.

Outra habilidade importante, e aqui temos a quarta habilidade, é a capacidade de saber contratar as pessoas certas para os locais certos. Ao fazer uma boa contratação, o administrador estará reduzindo significativamente a curva de aprendizagem desse novo funcionário e seu processo de integração no novo ambiente de trabalho. Para isto, é importante ele fazer uma seleção por competência, o que vai facilitar a correta contratação do novo colaborador. Acertar nesta hora é fundamental para que todos os demais processos relativos a este novo funcionário aconteçam mais rapidamente.

2.2 VISÃO SOBRE O SER HUMANO: COMO CADA TEORIA VIA O INDIVÍDUO

O movimento clássico surgiu da necessidade de se substituir o empirismo e a improvisação pelo aspecto científico e da necessidade de se conseguir melhor rendimento, em face da competição e da concorrência. Entre as organizações a administração científica teve início com os princípios proposto por Taylor, que tinha como objetivo criar uma Administração como ciência. Dentro dos elementos da administração científica de Taylor pode-se ver que todas as suas idéias estavam voltadas para a organização e seus processos produtivos. Trabalhou com os conceitos de eficiência, em que a primeira está relacionada aos custos de produção, ou seja, produzir mais com menor custo; e a segunda com a satisfação do objetivo da organização e os resultados. Tem-se a teoria de Fayol, que procurou analisar os princípios da boa administração, voltada para as tarefas dos gerentes e executivos. Para Fayol, o administrador clássico teria a função de planejar, organizar, coordenar, comandar e controlar (POCCC) as organizações. Também temos o movimento fordista (Henry Ford), que era voltado para a otimização dos processos produtivos, gestão da mão-de-obra, racionalizando e mecanizando o trabalho, produção em massa padronizada.

As idéias centrais do Movimento de Administração Científica é a de que o homem é um ser racional. O homem era visto como o “homem econômico”, no qual a sua única motivação era a financeira, era tido como um ser previsível, controlável e utilitarista em seus propósitos. Por isso, os críticos tinham uma visão simplificada do homem, viam a organização como um sistema fechado, não compreendiam claramente a administração como ciência, possuíam uma limitação

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