Abrir Uma Empresa E Implantar Um Sig
Dissertações: Abrir Uma Empresa E Implantar Um Sig. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jackerondon123 • 6/5/2014 • 3.976 Palavras (16 Páginas) • 318 Visualizações
Modal virtual: Conceituação e modelos
RESUMO
O Modal Virtual é um novo meio de transporte de produtos/serviços que vem sendo aplicado de
diversas formas e em diferentes níveis de negócios, visando entregar os produtos de forma mais
rápida, com menos estoques a um menor custo. A estratégia é integrar um ambiente composto de
diferentes estruturas cuja finalidade é competir com maior flexibilidade de inovação. Este artigo tem
por objetivo apresentar o conceito de Modal Virtual, bem como os paradigmas envolvidos em sua
definição, as aplicações potenciais e os benefícios esperados, além de uma descrição do que pode ser
considerado como produto passível de participação deste modal. Apresenta também os conceitos
básicos dos demais modais e sua integração com o Modal Virtual.
Palavras-Chave: Virtual. Modal. Infovia.
1. INTRODUÇÃO
Nos últimos trinta anos, percebemos a evolução das integrações de processos
logísticos devido ao crescimento e implementação dos processos eletrônicos, principalmente
após 1993, quando a Internet passou a fazer parte da rotina corporativa e doméstica.
A introdução de sistemas eletrônicos como EDI, ERP, entre outros, veio a facilitar a
integração da cadeia de suprimentos e a melhoria na competitividade, observando sua redução
de custos e tempo dos processos logísticos na aplicação das ferramentas como Kanban, JIT,
entre outros.
Neste artigo, temos como principal finalidade apresentar o conceito de Modal Virtual e
a sua estreita relação com as tecnologias de informação, comunicação e logística. Começa-se
por fazer uma breve introdução ao conceito dos tradicionais modais logísticos, bem como suas
principais características e aplicabilidades.
Na etapa seguinte, explicam-se os paradigmas do ainda pouco citado Modal Virtual,
sua forma como este é visto no mercado e quais são os meios aqui considerados como Modais
Virtuais, além de uma breve apresentação de seus resultados no mercado brasileiro e mundial.
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A Internet tem desafiado a mentalidade empresarial tradicional, gerando mudanças
organizacionais e ampliando as fronteiras geográficas dos negócios (LUMPKIN e DESS,
2004).
A sua velocidade de expansão é impressionante, tendo atingido 50 milhões de usuários
em 5 anos, enquanto outras tecnologias ou formas de comunicação levaram bem mais do que
isso: a TV a cabo levou 10 anos para atingir 50 milhões de usuários, o computador levou 11
anos, o telefone, 16 anos, a televisão levou 18 anos e o rádio, 38 anos (RAYPORT e
JAWORSKI, 2001).
SEGeT – Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia 2
Na economia digital, muitas ofertas são ‘não-físicas’ e baseadas no conhecimento
(TAPSCOTT, TICOLL e LOWY, 2001), e formam um componente chave da revolução
digital que está iniciando (CHOI e WHINSTON, 2000).
Segundo Kotler, Jatusripitak e Maesincee (1997) o investimento em comunicações
será necessário para construir as “infovias eletrônicas” que são a infraestrutura essencial para
uma economia saudável voltada para as informações. Ainda segundo os autores, os serviços
de vídeo nas redes de comunicações estão se tornando gradualmente mais significativos à
medida que se desenvolvem mais aplicações comerciais e educacionais neste formato de
mídia.
Para Souza e Serrentino (2002), o conceito de mobilidade tem ampla conotação. Pode
significar a progressiva busca por maior flexibilidade e eficiência no planejamento e gestão de
estoques e criar novos canais para comunicar-se e vender ao cliente em diferentes
oportunidades. As inovações tecnológicas advindas da convergência entre telefonia e Internet
determinarão grande inovação no varejo.
Para Rifkin (2001) na nova era, os mercados estão cedendo lugar às redes, e a noção
de propriedade está sendo rapidamente substituída pelo acesso. Na economia em rede, tanto a
propriedade física quanto a intelectual têm mais probabilidades de serem acessadas pelas
empresas do que serem trocadas. A posse do capital físico, outrora o coração da vida
industrial, torna-se cada vez mais marginal ao processo econômico. Na Era Industrial, quando
produzir bens era a forma mais importante de atividade econômica, ter propriedades era
essencial para a sobrevivência física e para o sucesso. Na nova era, em que a produção
cultural e intelectual está se tornando cada vez mais a forma dominante de atividade
econômica, assegurar o acesso aos vários recursos e experiências culturais torna-se tão
importante quanto manter as posses.
Christopher (1999) alega que a organização precisa responder às mudanças no
mercado com produtos e serviços que forneçam
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