Absenteísmo e modernidade nas organizações

JULIANA DE ALMEIDA PIRES

ABSENTEÍSMO E PRESENTEÍSMO NAS ORGANIZAÇÕES

JULIANA DE ALMEIDA PIRES

ABSENTEÍSMO E PRESENTEÍSMO NAS ORGANIZAÇÕES

Projeto de Pesquisa apresentado para formação de nota da Atividade I da disciplina Introdução ao Trabalho Científico do 2º semestre do Curso de Administração de Empresas da Universidade Salvador – UNIFACS.

Profº.: Antonio Carlos de Almeida Gouveia Filho

Tutora: Sefora Joca Maciel

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 03

1.1. Tema .......................................................................................................... 03

1.2. Problema ................................................................................................. 05

1.3. Hipóteses ................................................................................................. 06

1.4. Objetivos ................................................................................................ 07

1.5. Objetivos Específicos ............................................................................... 08

1.6. Justificativa ................................................................................................ 09

2. REVISÃO DA LITERATURA .............................................................................. 10

3. METODOLOGIA ................................................................................................. 11

REFERÊNCIAS .................................................................................................. 12

1. INTRODUÇÃO

Este projeto apresenta os danos causados por motivo de ausências dos colaboradores, uma vez que, o dia de falta, atraso ou afastamento, mesmo temporário dos profissionais acarretam em prejuízos as organizações.

O bem estar e a motivação profissional devem ser fontes de preocupação em toda estrutura organizacional. As empresas devem procurar, cada vez mais, ter no ambiente de trabalho todos os requisitos que propiciem uma jornada de trabalho satisfatória, produtiva e a tão falada Qualidade de Vida no Trabalho (Q.V.T.). Fazer o capital humano render frutos positivos à organização e a ele mesmo, crescendo profissionalmente e visualizando um próspero futuro. (Sandra Cunha, 2012).

1.1. Tema: Absenteísmo e Presenteísmo nas Organizações

O índice de absenteísmo, também conhecido como absentismo ou ausenteísmo, decorre da ausência do colaborador no serviço sem um motivo aparente, seja por falta justificadas ou injustificadas, atrasos, férias, afastamento. O presenteísmo, por vez, é quando o funcionário se faz presente porém doente. A maioria dos colaboradores neste estágio não faltam, mas sua rentabilidade no trabalho é comprometida por redução do ritmo de trabalho.

O alto índice de absenteísmo e presenteísmo informa que algo não estar certo, pois as ausências constantes são sinais, a princípio inconscientes, que o funcionário transmite aos gestores da organização. Estes sinais devem ser interpretados, medidos e analisados pelos gestores no intuito de planejar intervenções para resolver o problema, ante que afete a rentabilidade coletiva da organização.

As faltas interferem no clima organizacional da organização, pois para cumprir prazos é necessário que outros colaboradores que normalmente não faltam trabalharem mais, seja elevando o ritmo de produção ou fazendo hora extra para compensar os colaboradores que não trabalharam ou não produziram bem no dia. Pela redução do quadro da mão de obra as organizações não conseguem cumprir prazos estabelecidos para entrega de um produto ou serviço o que resulta um descontentamento por parte do cliente, assim o absenteísmo e presenteísmo afeta também nas relações entre organização x clientes.

O ausenteísmo muitas vezes se dá por causas intrínsecas da organização, tais como: assistência médica, relação salário x trabalho realizado, reconhecimento profissional, possibilidade de crescimento, assistência odontológica, pagamento de salários, condições de trabalho, qualidade de vida no trabalho, sistema de avaliação, plano de saúde. E que piora pelos motivos extrínsecos da organização como a falta de motivação, que poderia ser resolvido pela organização. (Roberto Tavares, 2010). Este índice entre os funcionários também pode estar ligado a problema pessoal/familiar, a dependência com drogas/álcool, ao estresse e a doenças física/mental.

No presenteísmo as condições psicomentais do funcionario estão fora do setor de trabalho, corporalmente presente, mas a mente não se concentra nas atividades do trabalho. Os colaboradores estão parcialmente no setor de trabalho, só o corpo presente, mas a mente preocupa-se com outras atividades, com isso não desempenham suas atribuições com a devida dedicação, acumula tarefas e as vezes não completa seus serviços diários. Esta conduta contagia a equipe de trabalho gerando um mal estar coletivo. De acordo com Sandra Cunha, no site da Associação Brasileira De Qualidade a Vida, o presenteísmo é mais prejudicial que o absenteísmo por ser difícil de ser detectado pelo setor de recursos humanos devido não tem como controlar este índice, pois trabalhador esta presente no setor de trabalho, mas não de forma improdutiva.

A gestão de recursos humanos atualmente tem se preocupado em verificar as faltas dos colaboradores nas organizações através do índice de absenteísmo e presenteísmo. Por outro lado a gestão de saúde busca entende os motivos das doenças provenientes dos vários fatores que afetam os colaboradores das organizações. A ausência física e/ou psicológica