Adam Smith
Tese: Adam Smith. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Guisa • 17/9/2014 • Tese • 3.536 Palavras (15 Páginas) • 287 Visualizações
Adam Smith
Adam Smith traz em seu livro “A Riqueza das Nações” o argumento de que não é a quantidade de bens valiosos como prata e ouro que determina a riqueza de uma nação, mas o trabalho é que da origem a prosperidade. Em consequência desse pensamento, qualquer mudança que permita melhores resultados das forças produtivas torna a nação mais rica. A principal delas – além da mecanização – é a divisão social do trabalho, um pilar para ideia de rendimentos crescentes.
Os clássicos elaboram o conceito de racionalidade econômica, no qual o indivíduo deve satisfazer suas necessidades sem se preocupar com o bem-estar coletivo. Essa busca egoísta e competitiva, no entanto, estaria na origem de todo o bem público porque qualquer intervenção nessas leis naturais do comportamento humano bloquearia o desenvolvimento das forças produtivas. Usando a metáfora econômica de Smith, os homens, conduzidos por uma “mão invisível”, acabam promovendo um fim que não era intencional.
A desigualdade é vista como um incentivo ao trabalho e ao enriquecimento (logicamente os pobres querem ficar ricos e atingir o nível das classes ricas e mais beneficiadas), sendo uma condição fundamental para que as pessoas se mexam e tentem atingir níveis melhores de vida.
Como resolver este problema da justiça social e da eqüidade? Adam Smith aponta um caminho – o Progresso Econômico.
A grande contribuição de Adam Smith para o Pensamento Econômico é exatamente a chamada “Teoria da Mão Invisível“.
Para este autor todos aplicam o seu capital para que ele renda o mais possível. A pessoa ao fazer isto não tem em conta o interesse geral da comunidade, mas sim o seu próprio interesse – neste sentido é egoísta. O que Adam Smith defende é que ao promover o interesse pessoal, a indivíduo acaba por ajudar na prossecução do Interesse Geral e coletivo. Dizia ele, que não pela benevolência do padeiro ou do açougueiro que nós temos o nosso jantar, mas é pelo egoísmo deles, pois os homens agindo segundo seu próprio interesse é que se ajudam mutuamente. Neste caminho ele é conduzido e guiado por uma espécie de Mão Invisível.
Adam Smith acredita então que ao conduzir e perseguir os seus interesses, o homem acaba por beneficiar a sociedade como um todo de uma maneira mais eficaz.
Graças à mão invisível não há necessidade de fixar o preço.
Por exemplo, a Inflação é corrigida por um re-equilíbrio entre a Oferta e a Procura, re-equilíbrio esse que seria atingido e conduzido pela Mão Invisível, é pois, o início da Glorificação do Mercado que Adam Smith preconiza.
Para Smith, Deus implantou no homem certos instintos, entre os quais, “trocar”. Este instinto, mas a tendência de ganhar dinheiro e de subir socialmente, conduzem o trabalhador a poupar, e produzir o que a sociedade precisa e a enriquecer a sociedade. Os homens são “naturalmente” assim – dizia Smith.
A especialização da força de trabalho, que acompanha o avanço econômico, e a alocação de força de trabalho entre várias linhas de emprego, é a principal explicação de Adam Smith para o desenvolvimento.
David Ricardo
Ricardo fazia distinção entre a noção de valor e a noção de riqueza.
O Valor era considerado como a quantidade de trabalho necessária à produção do bem, contudo não dependia da abundância, mas sim do maior ou menor grau de dificuldade na sua produção.
Já a riqueza era entendida como os bens que as pessoas possuem, bens que eram necessários, úteis e agradáveis.
O preço de um bem era o resultado de uma relação entre o bem e outro bem
Esse preço era representado por uma determinada quantidade de moeda, obviamente que variações no valor da moeda implicam variações no preço do bem.
Ricardo definia o Valor da Moeda como a quantidade de trabalho necessária à produção do metal que servia para fabricar o numerário. Analiticamente
Se o Valor da Moeda variasse, o preço do bem variava mas o seu Valor Não.
A teoria de David Ricardo é válida para bens reproduzíveis (Por exemplo um objecto de arte tem valor pela sua escassez e não pela quantidade de trabalho que lhe está inerente).
Tal Como Adam Smith, Ricardo admitia que a qualidade do trabalho contribuía para o valor de um bem.
Ricardo mostrou as interligações entre expansão econômica e distribuição da renda. Tratou os problemas do comércio internacional e defendeu a flutuação livre do câmbio.
John Stuart Mill
Foi um defensor do utilitarismo, a teoria ética proposta inicialmente por seu padrinho Jeremy Bentham.
James Mill seu pai concordava com a visão de John Locke a respeito da mente humana como uma folha em branco para o registro das experiências e por isso prometeu estabelecer quais experiências preencheriam a mente de seu filho empreendendo um rigoroso programa de aulas particulares.
Mill ficou horrorizado com o fato de as mulheres serem privadas dos direitos financeiros ou das propriedades e comparou a saga feminina à de outros grupos de desprovidos. Condenava a ideia da submissão sexual da esposa ao desejo do marido, contra a própria vontade, e a proibição do divórcio com base na incompatibilidade de gênios. Sua concepção de casamento era baseada na parceria entre pessoas com os mesmos direitos, e não na relação mestre-escravo.
Devido aos seus trabalhos abordando diversos tópicos, John Stuart Mill tornou-se contribuinte influente no que logo se transformou formalmente na nova ciência da psicologia. Ele combatia a visão mecanicista de seu pai, James Mill, ou seja, a visão da mente passiva que reage mediante o estímulo externo. Para John Stuart Mill, a mente exercia um papel ativo na associação de ideias.
Introduziu na economia preocupações de “justiça social” que lhe valeram o adjetivo de “clássico da transição” entre a Escola Clássica e os pensamentos socialista.
Jean-Baptiste Say
Tal como Smith, considera o “mercado” essencial. Segundo Say a produção realiza-se através de 3 elementos:
• O Trabalho
• O Capital
• Agentes Naturais (por agentes naturais entenda-se a terra, etc).
Deu atenção
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