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Administração 2 Periodo

Artigo: Administração 2 Periodo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  29/10/2013  •  1.905 Palavras (8 Páginas)  •  228 Visualizações

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Vocês vão começar falando que fizeram uma pesquisa de campo em uma empresa chamada Vitória Ferragens que está situada na cidade de Santa Cruz- PB)

1º slide – (PATRICIO) O estilo de gestão e de liderança da empresa (Nessa parte o trabalho pede para relacionar com a teoria)

Estilo de gestão democrático, pois o gestor sempre procura considerar as opiniões de todas as partes interessadas e atingir o consenso antes de chegar a uma decisão final, promovendo assim mais confiança, harmonia, produtividade e satisfação no trabalho.

Este estilo de gestão está relacionado com a abordagem clássica, pois nessa abordagem Fayol e Taylor solucionaram vários problemas que estavam acontecendo naquela época e foram de essencial importância para o desenvolvimento posterior da administração, servindo de base, por exemplo, para essa empresa que estamos pesquisando.

A Abordagem Clássica

Surge no despontar do século XX os primeiros trabalhos de cunho científico na administração. Os expoentes dessa fase científica foram dois engenheiros: Frederick Winslow Taylor, responsável pelo desenvolvimento da Escola da Administração Científica, e Henri Fayol, criador da Teoria Clássica. Dessa forma, a chamada Abordagem Clássica da Administração é formada pelas duas abordagens construídas por esses dois engenheiros pesquisadores. Os trabalhos de Taylor podem ser considerados como a primeira tentativa de fundar uma “ciência da administração”. O pesquisador era engenheiro, e teve a possibilidade de atuar em vários cargos dentro uma fábrica, desde operário até engenheiro-chefe. Após alguns anos como empregado, Taylor passou a trabalhar como consultor, aperfeiçoando suas pesquisas e ideias sobre gestão. O aspecto fundamental de sua teoria é a busca do aumento da eficiência da organização, por meio da racionalização do trabalho e da obtenção de métodos mais eficientes de controle dos trabalhadores. De acordo com Pugh (2004), para solucionar a questão do relacionamento empregado x empregador, Taylor propõe quatro “grandes princípios”: 1) O desenvolvimento de uma verdadeira ciência do trabalho, em que seria necessária uma investigação científica para se chegar a uma jornada de trabalho justa. Neste caso, o empregador saberia qual a quantidade de trabalho ideal a ser realizada pelo trabalhador, e este receberia uma alta taxa de pagamento, já que este busca a “maximização de seus ganhos”; 2) A seleção científica e o desenvolvimento progressivo do trabalhador. Aqui caberia à administração da organização desenvolver os trabalhadores, buscando garantir que estes se tornem altamente produtivos, ou seja, de “primeira linha”; 3) A conexão da ciência do trabalho e trabalhadores cientificamente selecionados e treinados; 4) A constante e íntima cooperação de gestores e trabalhadores. Esta cooperação eliminaria os conflitos, já que os gestores e operários estariam cientes de suas responsabilidades e funções.

Para Moraes (1988), o trabalho de Taylor visou resolver a problemática da dependência do capital frente ao trabalho vivo. Para isso, a administração deveria entender, sistematizar e normatizar a execução das tarefas dentro da organização, visando a máxima produtividade por meio das ferramentas adequadas. Braverman apud Moraes (1988) demonstra os três princípios estabelecidos por Taylor: 1) Dissociação do processo de trabalho das especialidades dos trabalhadores, cabendo ao administrador reunir e organizar o conhecimento que antes pertencia apenas aos trabalhadores; 2) Separação de concepção e execução, ou seja, o trabalhador deve apenas executar a tarefa, não sendo um participante do planejamento (responsabilidade da gerência); 3) Utilização do conhecimento para controlar cada fase do processo de trabalho e seu modo de execução. Cabe a gestão realizar o direcionamento e preparação das tarefas que serão realizadas e sua forma de execução.

Assim, Moraes (1988) resume muito bem o Taylorismo, esclarecendo que este se caracteriza como uma forma de controle do capital sobre os processos de trabalho, através do controle de todos os tempos e movimentos do trabalhador, ou seja, do trabalho vivo.

A Teoria Clássica da Administração de Henri Fayol surgia logo depois dos primeiros estudos e resultados de Taylor realizados nos Estados Unidos. Pode-se dizer que o ponto de partida foi em 1916, com a primeira publicação do trabalho de Fayol, intitulado Administration Industrielle et Générale – Prévoyance, Organisation, Comandement, Coordination, Controle. Assim como a Administração Científica, a Teoria Clássica se caracterizava também pela busca da eficiência organizacional, porém com um foco diferenciado: a estrutura da organização e as funções gerenciais.

Como demonstra Pugh (2004), Fayol estabeleceu a definição de gerência, como compreendendo cinco elementos: 1) Planejar, diz respeito ao “olhar para o futuro”, preparando-se para ele. Sobre essa função, a gerência deveria levar em conta os objetivos de cada unidade e alinhamento aos objetivos organizacionais; utilizar previsões de curto e longo prazo; ter flexibilidade para adaptações do plano; ser capaz de prognosticar os cursos das ações. 2) Organizar, referindo-se a elaboração de uma estrutura material e humana onde as atividades poderão ser desenvolvidas de forma otimizada. 3) Comando, que significa manter as pessoas em atividade, buscando, através da liderança e relacionamento, o melhor desempenho dos colaboradores. 4) Coordenação, em que o gestor busca harmonizar e unificar todos os esforços e atividades, a fim de que os objetivos das unidades estejam alinhados com os objetivos estratégicos da organização. 5) Controle, responsável pela verificação do desempenho de todos os elementos anteriores. O controle deve se certificar que as atividades estão sendo realizadas de acordo com o plano estabelecido.

Fayol também desenvolveu alguns princípios gerais da administração, os quais são a base de sua teoria. São alguns deles: divisão do trabalho (a especialização torna o indivíduo mais produtivo); unidade de comando, em que Fayol estabelece que o empregado deve ter somente um chefe, para evitar conflitos de comando; remuneração, como importante fator de motivação; cadeia escalar, em que se diz que a hierarquia é necessária, porém a comunicação lateral também é importante, desde que os superiores sejam informados a respeito daquilo que está sendo tratado; espírito de equipe, equidade e justiça na condução da empresa; ordem material, social e estabilidade de pessoal, para minimização dos custos com desenvolvimento da equipe.

A liderança não deve ser confundida com direção nem com gerência. Um bom administrador deve ser

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