Agricultura Familiar
Monografias: Agricultura Familiar. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: lulybk • 3/10/2014 • 1.227 Palavras (5 Páginas) • 669 Visualizações
TRABALHO DE GEOGRAFIA
1. Introdução:
Este trabalho terá como objetivo esclarecer sobre a agricultura familiar, como o próprio nome diz, agricultura baseada no trabalho familiar. Dentre dessa agricultura estão a agricultura de jardinagem, uma agricultura extensiva; a agricultura orgânica, sistema de produção que preserva o meio ambiente; e a Revolução Verde, referindo-se à invenção de novas sementes e práticas agrícolas.
1.1. Agricultura Familiar:
Entende-se por agricultura familiar o cultivo da terra realizado por pequenos proprietários rurais, tendo como mão-de-obra essencialmente o núcleo familiar. A agricultura familiar é um setor bastante antigo, que com o passar do tempo foi se rompendo os preconceitos e se modificando. Hoje em dia possui um novo conceito e se traça um perfil representando significativamente o desenvolvimento agrícola da nação, porém como em qualquer seguimento existem alguns pontos fracos que merece a atenção governamental para um apoio técnico e financeiro. Na agricultura familiar, o trabalho, a administração, as decisões sobre o que e como produzir e os investimentos são realizados pelos membros de uma família, sendo ou não eles proprietários da terra- muitas famílias produzem em terras arrendadas, empregando até mesmo mão-de-obra contratada. Destacam-se dois tipos de agricultura familiar no mundo: a agricultura camponesa e o farmer norte-americano.
1.2. Revolução Verde:
A “Revolução Verde”, concebida nos EUA, em 1950, objetivava combater a fome e a miséria dos países mais pobres, por meio da introdução de técnicas mais apropriadas de cultivo, mecanização, uso de fertilizantes, defensivos agrícolas e sementes selecionadas, visando o aumento da produção de alimentos. O objetivo era também oferecer financiamentos para a importação de insumos-maquinaria e capacitação de técnicos, não se preocupando com o padrão de cultivo em todos os lugares onde ocorreu a revolução, assim desconsideravam a variação das condições naturais, das necessidades e possibilidades dos agricultores. Porém, dessa forma aumentou a dependência dos países mais pobres em relação aos países mais ricos.
O termo Revolução Verde é usado para identificar o modelo de modernização da agricultura mundial, baseado no princípio da intensificação através da especialização. O modelo tem como eixos: a monocultura e a produção estável de alimentos, principalmente arroz, trigo e milho. O “pacote tecnológico” da Revolução Verde envolve tecnologias como: motomecanização, uso de variedades vegetais geneticamente melhoradas (para obtenção de alto rendimento), fertilizantes de alta solubilidade, pesticidas, herbicidas e irrigação. Além dos desequilíbrios ambientais causados pela monocultura, a modernização substituiu as inúmeras variedades vegetais por algumas poucas, levando à chamada erosão genética (extinção das variedades ou das raças de uma dada espécie). Assim, grandes indústrias iniciaram o processo de controle sobre o comércio e a pesquisa que modificam a semente dos vegetais cultivados e passaram a controlar toda a cadeia de insumos. Entretanto as sementes modificadas não são totalmente férteis, o que obriga os produtores a comprar novas sementes a cada safra se quiser em obter boa a produtividade. Isso se tornou um grande obstáculo para os pequenos agricultores, pois trouxe a necessidade de compra e reposição constante de sementes e fertilizantes que se adaptem melhor a cada semente, aumentando muito o custo de produção.
1.3. Agricultura de Jardinagem:
É um sistema praticado em pequenas e médias propriedades pelos próprios proprietários e sua família ou em parceria com os grandes latifundiários. Praticado principalmente na rizicultura (plantio de arroz), essa prática ocorre há vários séculos na Ásia. As áreas cultivadas são minifúndios e o trabalho é manual e bastante minucioso (por isso o nome jardinagem), a produção é comercializada com a população. Em países que realizaram reforma agrária (como Japão e Taiwan) após a extinção das comunas chinesas, a produção é obtida em propriedades muito pequenas (inferior a um hectare por família) em virtude do excedente populacional. No entanto, em algumas províncias litorâneas, está havendo um processo de modernização, impulsionado pela expansão de propriedades particulares e da capitalização proporcionada pela abertura econômica a partir de 1978. Sua produção é essencialmente voltada para abastecer o mercado interno. A produção é obtida em médias e grandes propriedades altamente capitalizadas onde se atingiu o máximo de desenvolvimento tecnológico. A alta produtividade se deve:
- à seleção de sementes;
- ao uso intensivo de fertilizantes;
- ao alto grau de mecanização no reparo, no plantio e na colheita;
- às ótimas condições de armazenamento;
- ao sistemático acompanhamento de todas as etapas da produção e comercialização por técnicos, engenheiros e administradores.
Enfim, agricultura de jardinagem, apesar de possuir pequenos territórios, não utiliza máquinas, pois possui muita mão-de-obra que acaba substituindo o uso destas, sendo ainda uma agricultura do tipo intensiva.
1.4. Agricultura Orgânica:
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