Alcoolismo E Drogadição

Alcoolismo e Drogadição

Sob as visões de Franz Boas, Bronislaw Malinovski e Clifford Geertz

Sobre alcoolismo e drogadição pode-se dizer que são consideradas doenças da

humanidade, causam grandes danos as famílias, em que há ao menos um sujeito

nessa situação. Não é um problema de âmbito somente costumeiro, mas de relação

do sujeito com o mundo, as causas para que isso aconteça são muitas, as

consequências amargas e muitas vezes difíceis de se compreender. Sendo

necessário, um estudo caso a caso quando se fala de descobrir as motivações de

cada sujeito para que isso acabe por acontecer.

Levando em consideração a visão de Franz Boas, a cultura humana seria

desenvolvida a partir de comportamentos e costumes, ou seja, a tradição destes

carrega uma influência cultural. O consumo do álcool está plenamente integrado no

comportamento social e cultural. Desde muitos jovens o convívio com a bebida, a

partir de familiares, e até mesmo festas culturais como Carnaval, festas juninas,

Natal têm o costume de integrar a bebida como forma de divertimento . A influência

familiar no consumo, é um dos grandes fatores responsáveis pela introdução do

sujeito à drogadição e alcoolismo.

Já na visão de Malinowski o todo é compreendido como influenciador, não somente

as bases construídas no entorno familiar propriamente dito e seus costumes, mas a

sociedade em sí, na medida em que o sujeito se desenvolve e assimila o mundo, ele

é influenciado. As mídias, os amigos, a escola, o ambiente em que é criado e como

isso acontece, acaba interferindo e levando esse sujeito muitas vezes a drogadição

e ao alcoolismo.

Entretanto, se aplicássemos a solução de Geertz ao uso de drogas, o recurso às

drogas propriamente ditas, permaneceria inexplicável. Nesse esquema as drogas

não passariam de meros intermediários, poir não seriam capazes de alterar a cadeia

de transmissão do que, na ótica de Geertz, realmente interessa: os códigod sociais.

Esse esquema interpretativo corre em paraleo com aquele proposto pela teoria de

desvio, com a qual compartilha aos menos esse equívoco: não levar em conta, ou a

sério, o próprio veículo por meio do qual os códigos sociais são gerenciados.

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Entende-se, no entanto, que o “problema” das drogas, nos vários sentidos