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Alfabetismo Visual

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Por:   •  27/2/2015  •  Resenha  •  562 Palavras (3 Páginas)  •  552 Visualizações

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Alfabetismo visual é a padronização de um sistema básico de símbolos visuais, do mesmo modo que a verbal, são usados para compor e compreender mensagens.

Todavia a amplitude do alfabeto em questão, é muito mais complexo que o textual, afirma Machado (2009) “A expressão visual significa muitas coisas, em muitas circunstâncias e para muitas pessoas de culturas diferentes.” Sabendo-se disso, torna-se fundamental a profissão de design ou de comunicador, são eles que possuem conhecimento necessário para utilizar a gramática de maneira correta de acordo com público-alvo, sabendo o público, o profissional consegue identificar características comuns daqueles indivíduos, tanto culturais como comportamentais, tais características podem ser traduzidas por símbolos que expressam significado para determinados contextos culturais.

Mesmo compreendendo o público-alvo, certamente atingir suas interpretações visuais não é fácil, mas se alcançado corretamente, possui resultados significativos, Machado (2009) explica a importância da leitura visual “Buscamos um reforço visual do nosso conhecimento por muitas razões; a mais importante delas é o caráter direto da informação, a proximidade da experiência real.” Ou seja, a imagem é mais direta, alcança maior atenção comparado à uma mensagem escrita, em razão de que a leitura visual é automática e permanente, ao contrario de um texto, que necessita uma atenção elevada e depende da vontade do espectador para a leitura e compreensão da mensagem, o símbolo escrito, sem a leitura devida, não possui significado, já a imagem, atribui um conceito sem quase esforço cerebral envolvido. Machado (2009) realça alguns exemplos que mostram a preferência da linguagem visual comparada a escrita “ver o homem pisando na lua, ao invés de ler uma descrição; a maquete tridimensional de um prédio, no lugar de descrições técnicas ou até de desenhos.

Através da busca de significados semelhantes ao um determinado público, se encontra formas, cores e figuras. Estas informações no entanto, são captadas junto com outros sentidos humanos, como sonoro, térmicos, dinâmicos etc. Um objeto, pode remeter à uma determinada pessoa, uma outra interpretação, de acordo com aroma específico de acordo com uma experiência vivida, por exemplo. Portanto, apesar de um profundo conhecimento de escolha técnicas visuais trabalhada, há sempre distorções, tendo em vista as características de cada um. ( DESIGN E NARRATIVA VISUAL NA LINGUAGEM CINEMATOGRÁFICA, 2011, p. 66) Infelizmente, estas individualidades atrapalham o trabalho de captação visual, basta, penas o designer estipular formas mais comuns possíveis para o público.

Além de distorções, as influências ambientais, podem alterar escolhas e significados como Crave (2011) aponta ‘’essas influências ambientais ocorrem em um nível inconsciente e, por meio de algum capricho do destino evolutivo, nossas mentes conscientes esquecem do que realmente está comandando os pensamentos, sentimentos e comportamentos resultantes.”

Devido a estas influências, cada emissor obtêm um filtro de interesse, as informações captadas cruzam com esta “participação” ambiental, e dependendo da relevância, ou uma boa mensagem visual, as influências chegam a auxiliar na interpretação visual. A fim de obter sucesso na leitura, Machado (2009) conclui “Para que sejam entendidas

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