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Alienação: (Des)Humanização do Homem no Trabalho

Por:   •  29/7/2021  •  Resenha  •  391 Palavras (2 Páginas)  •  101 Visualizações

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Alienação: (Des)Humanização do homem no trabalho.


O texto nos mostra um homem chamado Tadeu, que pegava um ônibus lotado para ir pro seu trabalho. Ele estava satisfeito com o emprego, pois seu salário dava para ajudar em casa, comprar umas roupas, sair com os amigos e pegar um cineminha com a namorada. Certa manhã, veio-lhe na cabeça de que o seu trabalho era cansativo, nada de novo a fazer tudo sempre na mesma rotina. Mesmo sendo cansativo e repetitivo, não poderia fazer outra coisa a não ser continuar indo ao trabalho, tentando entender sua condição... Ou seja, o texto quis nos mostrar que o homem distancio-se da natureza e fundamentou a vida cultural e a civilização. O trabalho do homem não é o mesmo de um animal.
O trabalho do homem exige raciocínio e planejamento, mas o mais importante, exige que o homem acumule todo o conhecimento já adquirido. É pelo acúmulo do conhecimento que desenvolvem ferramentas que facilitam seu próprio trabalho e que a transformação da natureza torne mais rápida e efetiva.
O trabalho do animal, é sempre repetitivo, determinado pelas necessidades instintivas de sobrevivência. Ou seja, nunca evolui, não desenvolvem novas técnicas, não acumulam conhecimentos que vise melhor aproveitamento do trabalho.
Hoje em dia existem várias situações que devem ser citadas, como o desemprego, a expulsão do homem do campo, falência de emprego, entre outras...
O Alemão Karl Marx, afirmava que “o trabalho, quando não é fator de realização humana é, ao contrário, fator de escravidão e alienação.”
Ele nos cita três itens que são: 1) o trabalhador relaciona-se com o produto do seu trabalho como algo alheio a ele, que o domina e lhe é adverso (adverso = contrário, oposto, hostil), e relaciona-se da mesma forma com os objetos naturais do mundo externo; o trabalhador é alienado em relação às coisas; 2) a atividade do trabalhador tampouco está sob seu domínio, ele a percebe como estranha a si próprio, assim como sua vida pessoal e sua energia física e intelectual, sentidas como atividades que não lhe pertencem; o trabalhador é alienado em relação a si mesmo; 3) a vida genérica ou produtiva do ser humano torna-se apenas meio de vida para o trabalhador, ou seja, seu trabalho - que é sua atividade vital consciente e que o distingue dos animais - deixa de ser livre e passa a ser unicamente meio para que sobreviva.

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