Alienígena Na Sala De Aula - Resenha

Universidade Federal de Pernambuco – UFPE

Centro de Educação

Docente: Elizama Messias

Discentes: Adriana Nunes

Resenha

Esta resenha tem como objetivo fazer uma analise critica do livro Alienígenas na sala de aula, em especifico os seus capítulos: As Culturas Negadas e Silenciadas no Currículo, Cultura Dominante, Cultura Escolar e Multiculturalismo Popular, Currículo e Identidade Social: Território Contestado. Bem como seus subtítulos, esses temas são compostos por diferentes autores, um deles Jurjo Torres Santomé, Claude Grignom, Tomaz Tadeu da Silva.

Segundo o autor espanhol, o currículo deve visar o preparo a cidadania critica e ativa no sentido democrático. Segundo Santomé, as culturas e as vozes dos grupos dito marginalizados e minoritários, que não ocupam lugar nenhum no quesito poder, de outra forma desse grupo ser silenciados são quando se fazem presentes são rotulados e discriminados.

Uma das grandes ausências e ocultações com relação aos próprios educandos é os referentes aos estilos de vida dos grupos infantis e juvenis, bem como o próprio autor menciona em seu livro o “adultocentrismo” de nossa cultura, em que os adultos exercem poder sobre os jovens, levando a certa ignorância sobre o mundo. Colocando a criança num mundo ingênuo, inocente, necessitando de cuidados. Desse modo estaremos silenciando bem como ocultando os conteúdos escolares acerca das condições e modos de vida da infância, meninos e meninas carentes da zona rural.

Como podemos ressaltar a criança tem o direito de ter acesso às informações, sejam elas vinculadas por mídias ou pela escola que deve ser trabalhada em sua construção de conhecimento e consciência.

Outra forma de silencia mento do currículo, de refere às etnias minoritárias. O exemplo disso tem o racismo que se difere ou se apresenta de diversas formas desde piadas ou ate mesmo o próprio racismo explicito em que alguém demonstre a outra pessoa. A relação de gêneros como o feminino vem ganhando o seu espaço não deixando de ser silenciadas, através de suas lutas que marcam historias no qual vem conquistando seu espaço. Com relação ao homossexualismo segundo Santomé se trata de uma construção sócio cultural em que haja uma reflexão sobre a opção sexual.

O processo de educar envolve uma ação politica e ética, que sirva de construção de um sujeito critico ativo e democrático.

Ao trabalharmos com as culturas étnicas de forma eventualmente ou complementares vai reforçar a ideia de assuntos que são tratados sem relevância, nas salas de aula o que o autor chama de um currículo turista.

Também podemos perceber na leitura do texto que o autor chama a atenção dos professores de não desafiarem os educandos a refletir e investigar as questões relacionadas com a vida e a cultura dos grupos mais próximos do contexto local ao qual pertencem. Assim os materiais e o preparo do currículo não oferecem qualquer elemento com o qual esses educandos possam se identificar, suas crenças e conhecimentos. Uma construção de um currículo antidiscriminatório é necessária que façamos uma reconstrução