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Ambiente De Negocios No Brasil

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Por:   •  23/5/2014  •  2.629 Palavras (11 Páginas)  •  190 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

No texto a seguir é possível entender melhor sobre o Ambiente de Negócios no Brasil.

O Brasil tem um mercado com enorme potencial e um conjunto de empresas e pessoas dinâmicas, porem tem leis e procedimentos complicados e que não facilitam a operação das empresas. A melhoria do ambiente de negócios permite cada vez mais, o surgimento de novas empresas. A política econômica tem como objetivo, criar num ambiente de estabilidade econômica, condições mais favoráveis ao aumento da eficiência econômica do setor produtivo, melhorar o acesso ao crédito e ao aumento da taxa de investimento na economia, para superar os entraves à retomada do crescimento sustentável da renda “per capita”.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 As mudanças políticas e econômicas, edições de leis, decretos e medidas provisórias, e suas influências no mundo dos negócios e no universo contábil:

Em comparação a outros países, o Brasil ainda está atrasado em termos de transparência, simplificação e integração de processos de interesse das empresas nacionais para a melhoria do ambiente de negócios. Isso diz respeito à obtenção e renovação de licenças para as empresas, cumprimento de obrigações tributárias e previdenciárias e operações de exportação e importação.

A conclusão está contida no estudo Melhorando o Ambiente de Negócios no Brasil: Ações para reduzir a Burocracia, divulgado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). A publicação deixa claro que transparência envolve não só o conteúdo disponibilizado, mas também a visão global do processo e o prazo.

“Disponibilizar o conteúdo é suficiente para ser transparente? Ficou claro que não. A gente tem informação no Brasil. Mas falta ir além. Tem a informação de como fazer, mas falta o prazo, a informação do estágio em que se acha o processo. E isso se reflete em números”, destacou em entrevista a Agencia Brasil a economista Julia Nicolau Butter, especialista em competitividade industrial e investimentos da Firjan.

O comparativo do Brasil com 19 países, feito a partir do relatório Doing Business (Fazendo negócios), do banco Mundial (Bird), mostra que o conteúdo disponibilizado não é suficiente para que o país seja transparente e reduza a burocracia. Foram analisados Alemanha, Arábia Saudita, Brasil, Canadá, Catar, Chile, China, Cingapura, Coreia do Sul, Emirados Árabes, Estados Unidos, França, Hong Kong, Índia, Japão, México, Nova Zelândia, Portugal, Reino Unido e Rússia.

O relatório Bird mostra que o prazo para abertura de uma empresa alcança média de 107 dias no Brasil, contra um dia na Nova Zelândia e três dias em Cingapura, apesar de o nosso país ter recebido, como essas nações, nota 10 no caso de obtenção e renovação de registros e licenças para as empresas. Para os outros países analisados, a média de abertura de empresas é dez dias.

Examinando-se o total das 27 unidades da Federação, verifica-se que 16 juntas comerciais estaduais oferecem um sistema integrador, enquanto 11 estados não têm ainda nenhuma cidade com sistema integrador no dia a dia das empresas, englobando a obtenção e renovação de licenças, condições necessárias para o desenvolvimento e a manutenção de um negócio. Os 11 estados são: Acre, Ceará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul, Roraima, Sergipe e Tocantins.

O Brasil na parte de abertura de empresa, que envolve o registro na junta comercial e o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), o assunto está equacionado. Na parte do licenciamento para operar, que engloba alvará de funcionamento e licenças ambiental e sanitária, o processo não está integrado. “Na prática, você continua tendo que ir de órgão a órgão para conseguir tirar o seu licenciamento. E tem que levar cópias autenticadas para cada um desses órgãos, porque eles não se falam”.

O desafio sustentou Júlia Nicolau, é promover a integração entre os órgãos. “Eles têm que se falar, têm que simplificar processos, para que a transparência e a simplificação permitam a integração do sistema. Esse é um caminho sem volta, mas necessário”. Ela reconheceu que é difícil, uma vez que cada órgão tem a sua forma de operar e sua particularidade inerente ao processo.

2.2 Medidas macroeconômicas e medidas microeconômicas:

Em 1930 com a revolução, o país deixou de ser somente agrário para investir na industrialização. Havendo necessidade e capitalizar investimentos que viabilizassem a transição, o governo tomou-se financiador e, em contrapartida, surgiram os déficits governamentais que foram agravados pela baixa produtividade e ineficiência na aplicação dos recursos. A inflação tornou-se crônica na economia brasileira a partir de 1950.

Em 1994, com implantação do Pano Real e o reconhecimento de que as causas da inflação derivavam do desequilíbrio entre setor público e mecanismo de indexação, o processo inflacionário foi controlado.

O Brasil financiava seu déficit fiscal no passado recente. Primeiro pela inflação (emissão de moeda) e depois pelo aumento da dívida pública interna.

Podemos observar duas marcas históricas e fundamentais:

• Março de 1990 – maior inflação mensal da história do Brasil.

• junho de 1994 – implantação do Plano Real.

Com o Plano Real e a estabilização da economia brasileira em termos de inflação, com um determinado empenho de capital. Como foi demonstrada, a rentabilidade mínima a ser comparada com o custo de oportunidade de capital pode ser a dada pela taxa básica de juros, que tem ligação direta com a economia nacional, pois faz parte de políticas governamentais de emprego e de controle da inflação.

A grande depressão dos anos 30, que provocou uma das mais intrigantes ondas de desemprego de toda a história econômica, propagada em cadeia de um país para outro, deslocou o interesse da investigação microeconômica para questões de ordem macroeconômica ocasionando a revisão dos pressupostos da tradição clássica e os do socialismo.

As maiores medidas da macroeconomia da atividade econômica são: produto nacional bruto, taxa de poupança, índice de preços ao consumidor. Essas medidas são a chave com a qual os macroeconomistas analisam as principais alterações.

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