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Ambiente Dos Negocios No Brasil

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Por:   •  9/6/2014  •  5.627 Palavras (23 Páginas)  •  163 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO........................................................................................

2 DESENVOLVIMENTO...............................................................................

3 As mudanças políticas e econômicas, edições de Leis, decretos e medidas provisórias, e suas influências no mundo dos negócios e no universo contábil.

Medida macroeconômica e medida microeconômica.

5 A influência da microeconomia no mundo dos negócios e no universo contábil.

Os benefícios socioeconômicos das mudanças na microeconomia.

A carga tributária no Brasil x inabilidades administrativas: pesquise e dê sua opinião fundamentada sobre a causa mortis de empresas nacionais

8 CONCLUSÃO ......................................................................................

9 REFERÊNCIAS.........................................................................................

1 INTRODUÇÃO

O Brasil tem um potencial enorme para o desenvolvimento dos negócios, porem tem muitas Leis e um emaranhado burocrático que dificultam a vida dos empresários e das empresas. A boa noticia é que o governo mesmo com a inflação elevada, tem credibilidade o que passa a dar mais confiança aos investidores, e mesmo com a taxa de juros alta, conseguiu dar um equilíbrio maior ao mercado.

As mudanças políticas e econômicas, edições de Leis, decretos e medidas provisórias, e suas influências no mundo dos negócios e no universo contábil.

Todo ano, o Banco Mundial (Bird) publica um relatório chamado fazendo Negócios, no qual avalia o grau de facilidade que um país oferece para o desenvolvimento empresarial. No relatório de 2012, com base em dados de 2010 e 2011, o Brasil perdeu seis posições no ranking e ficou em 126º lugar.

Embora tenha melhorado em áreas como obtenção de energia e proteção a investidores, a intrincada malha de impostos e taxas e o tempo que se perde para cumprir as obrigações tributárias derrubam o país. E o outro fator que pesa contra é a enorme burocracia para abrir e fechar empresas. Em resumo, no que depende da iniciativa privada o Brasil vai bem; no que depende do governo, vai mal.

As avaliações levaram em conta dez indicadores específicos e se concentraram especialmente no ambiente para pequenas e médias empresas. Apesar da queda no ranking geral, o Banco Mundial destacou a melhora na área de obtenção de crédito no Brasil, na qual o país ocupou a 98ª posição. “O Brasil melhorou o sistema de informação de crédito, permitindo que agências de crédito privadas possam coletar e compartilhar informações positivas”, diz o relatório. Nos rankings por área específica, a segunda melhor colocação do Brasil é relativa à proteção a investidores, com a 79ª posição e o pior desempenho brasileiro é relativo ao pagamento de impostos, área na qual o país apareceu em 150º lugar.

No relatório de 2012, o rankinggeral era liderado por Cingapura, que já ocupava o primeiro lugar no relatório anterior, seguida por Hong Kong, Nova Zelândia, Estados Unidos e Dinamarca.

Entre os Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), o Brasil foi o segundo pior colocado, à frente apenas da Índia, que apareceu em 132º lugar. A África do Sul foi o mais bem colocado dos Brics, em 35º lugar. China (91º lugar), Índia e Rússia (120º) foram destacadas pelo Banco Mundial por estarem “entre as 30 economias que fizeram mais progresso” nos últimos anos.

O Brasil também ficou atrás de várias economias latino-americanas.

O melhor coloc

ado entre os países da região foi o Chile, que ocupou a 39ª posição e foi citado, ao lado do Peru (41º), da Colômbia (42º) e do México (53º), como destaque na implementação de melhorias regulamentares.

A Confederação Nacional do Comércio (CNC), em seu boletim “Síntese da Conjuntura”, elaborado pelo economista e ex-ministro do Planejamento, Ernane Galvêas, destaca o fraco crescimento da economia brasileira e manifesta a preocupação da diretoria da entidade com a falta de tempo do país em fazer as correções de rumo. Segundo o boletim, a economia nacional atravessa uma fase de baixo crescimento e de preocupantes desequilíbrios em alguns setores, como é o caso do permanente déficit fiscal e crescimento da dívida pública, da inflação, da estagnação industrial, da deficiente infraestrutura dos transportese do desequilíbrio do balanço de pagamentos.

São exceções, nesse quadro deficitário, o mercado de trabalho, que vem ostentando, nos últimos anos, baixas taxas de desemprego, e a agricultura, que vem registrando taxas memoráveis de expansão, com o recorde histórico de produção de 190 milhões de toneladas de grãos. Ainda no quadro de exceções, o comércio de bens, serviços e turismo que poderá registrar um aumento de cerca de 5%, neste ano de 2014.

A estagnação do setor industrial é a mais evidente, com uma queda de 0,8% em 2012, um crescimento mínimo de 1,3% em 2013 e previsão de 1,5% para o corrente ano. Na área fiscal, registra-se o saldo de 2 trilhões e 830 bilhões de reais da dívida pública bruta, atingindo 58,5% do PIB e um acréscimo de R$206 bilhões, nos últimos 12 meses. Na área externa, observa-se um quadro semelhante: as importações superaram as exportações em 2013, acentuando-se o déficit em Transações Correntes de US$ 81,4 bilhões, em 2013 para uma expectativa de US$78 bilhões em 2014, com evidentes dificuldades de financiamento externo.

Nesse contexto negativo, alguns pontos devem ser destacados, tais como:

1) a pesada carga tributária, que se aproxima a 38% do PIB - uma das mais elevadas do mundo;

2) a extraordinária burocracia fiscal, que chega a representar um ônus adicional entre 3% e 10% do faturamento das empresas, apenas para administrar o pagamento de tributos, sem mencionar os custos para aabertura ou fechamento de empresas, com destaque para as exigências e as dificuldades de legalização das propriedades rurais em vários Estados;

A obtenção de registros de constituição empresarial e as licenças para operação necessárias para iniciar um novo negócio, compreende

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