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Amostragem

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Por:   •  14/5/2014  •  Tese  •  2.574 Palavras (11 Páginas)  •  386 Visualizações

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Amostragem

A amostragem é a técnica para obter uma amostra (parte) de uma população. Uma população, por sua vez, é um conjunto de elementos que possuem algumas características em comum. A coleta de uma amostra faz-se necessária quando se pretende saber informações sobre a população em estudo. O levantamento por amostragem apresenta algumas vantagens em relação ao levantamento de toda a população. A amostragem implica em custo menor e resultado em menor tempo. Há casos em que só a amostragem é conveniente, como testes de resistência de materiais.

Para fazer um levantamento amostral, é necessário:

• Explicitar os objetivos com bastante firmeza, a fim de evitar dúvidas posteriores;

• Definir a população a ser amostrada;

• Escolher as variáveis a serem observadas;

• Especificar o grau de precisão desejado, pois os levantamentos são sujeitos a incerteza, devido a erros de medida ou devido ao fato de apenas uma parte da população ser examinada;

• Escolher os instrumentos de medida e a forma de abordagem;

• Escolher a unidade amostral, que é definida como a menor parte distinta e identificável da população, para fins de enumeração e sorteio da amostra;

• Executar a prova experimental, prova-piloto ou pré-teste, pois é quando se verificam potenciais erros

• Selecionar a amostra, após ser decidido qual deve ser o respectivo tamanho.

Tipos de amostragem

A amostragem é dita como probabilística quando cada unidade amostral na população tem uma probabilidade de pertencer à amostra. Essa probabilidade é conhecida e diferente de zero.. De outra forma, a amostragem é dita não-probabilística. A amostragem probabilística possibilita maiores inferências sobre a população estudada do que a amostragem não-probabilística. A amostragem probabilística pode ser simples, estratificada, sistemática, por conglomerados entre outras.

As variáveis nos estudos estatísticos são os valores que assumem determinadas características dentro de uma pesquisa e podem ser classificadas em qualitativas ou quantitativas.

As variáveis qualitativas não podem ser expressas numericamente, pois relacionam situações como a cor da pele, cor dos olhos, marca de refrigerante, marca de automóvel, preferência musical entre outras. Elas podem ser divididas em ordinais e nominais. As variáveis qualitativas ordinais, apesar de não serem numéricas, obedecem a uma relação de ordem, por exemplo: conceitos como ótimo, bom, regular e ruim, classe social, grau de instrução, etc. Já as variáveis qualitativas nominais não estão relacionadas à ordem, elas são identificadas apenas por nomes, por exemplo, as cores: vermelho, amarelo, preto, azul, rosa, verde, etc. Também como exemplo de nominais temos as marcas de carros, nome de bebidas, local de nascimento entre outros.

No caso das variáveis quantitativas usamos a representação numérica. Elas podem ser classificadas em discretas e contínuas. As variáveis quantitativas discretas acontecem relacionadas a situações limitadas, por exemplo: número de revistas vendidas, quantidade de consultas médicas, número de filhos de um casal. No caso das variáveis quantitativas contínuas, a abrangência pertence a um intervalo que se caracteriza por infinitos valores, como exemplo podemos citar: o peso de um produto, altura dos alunos de uma escola, velocidade de objetos, entre outras situações.

Para Ramos (2007), a estatística é uma ciência multidisciplinar que abrange praticamente todas as áreas do conhecimento humano. Podem fazer analises e utilizar de resultados estatísticos um economista, agrônomo, químico, geólogo, matemático, biólogo, sociólogo, psicólogo e cientista político. Neste sentido a estatística tem sido utilizada para a otimização de recursos econômicos, aumento da quallidade e produtividade, na analise de decisões políticas e judiciais e tantas outras. Em entrevista ao site do IBGE (2007), o Presidente do Conselho Federal de Estatística, Francisco de Paula Buscácio, “A estatística tem por objetivo fornecer métodos e técnicas para que possa, racionalmente, lidar com situações de incerteza”.

A estatística passou a ser usada diariamente para explicar resultados de pesquisa de forma simples e dinâmica. Tomou força no século XX, mas já era utilizada pelos povos antigos e até na Bíblia existe citações dela. Mas é nas organizações que ela demonstra toda a sua força. Gráficos e tabelas são apresentados na exposição de resultados de uma empresa. Dados numéricos são usados para aprimorar e aumentar a produção. Censos demográficos ajudam o Governo a entender melhor sua população e a organizazar seus gastos com saúde e assistência social. Com a velocidade da informação a estatística passou a ser uma ferramenta essencial na produção e atuação do conhecimento

A globalização e a alta competitividade fazem com que as empresas estejam numa constante busca por estratégias diferenciadas para alavancar seus negócios. Além de agregar valor a seus produtos ou serviços para aumentar ou manter uma margem satisfatória de lucro, o maior desafio dessas empresas é reduzir custos.

Diante de um mundo em que a economia se torna cada vez mais globalizada e complexa, cria-se a necessidade de informações de custo como instrumento de auxilio para a administração tornando seus esforços produtivos e eficazes, sendo isto possível através da análise de custo, que teve seu principio nos primórdios do capitalismos, com o advento das empresas industriais, assumindo maior importância na produção de produtos e serviços cada vez mais competitivos, acarretando dessa forma um impacto na análise dos custos para fins de controle e tomada de decisão e planejamento estratégico.

O que a princípio pode parecer uma meta de difícil alcance, deve ser encarada como uma oportunidade para as empresas repensarem suas estratégias. Para ser bem-sucedida, a organização deve implantar em seu ambiente operacional uma gestão de custos adequada às suas necessidades gerenciais. Esse modelo de gestão é uma tendência crescente no mercado, que se caracteriza por apresentar, com base nos custos, uma visão crítica das medições de desempenho e do processo de tomada de decisões dentro das empresas.

Mostrar aos gestores diversos sistemas baseados em custos e auxiliá-los na sua implementação em busca da lucratividade e da melhoria de desempenho das empresas é a proposta do curso de pós-graduação em Gestão de Custos oferecido pelo Instituto de Educação Tecnológica de Belo Horizonte (Ietec). De acordo com o coordenador do curso, Poueri do Carmo Mário, os gestores são preparados para enxergar as tendências do mercado e elaborar estratégias realistas e consistentes que consigam, entre outros aspectos, reduzir os custos e aumentar o lucro.

O contador da American Brasil, Nilton Aparecido, que conclui sua pós-graduação pelo Ietec no fim deste mês, aponta como principal diferencial do curso a precisão e segurança adquiridos para a tomada de decisões: “Mesmo com ampla experiência em finanças, a pós me deu um conhecimento mais específico”, esclarece. Preocupado em estar sempre atualizado, Nilton acrescenta que ter conhecimento em gestão de custos é um diferencial para quem quer se manter no mercado.

Segundo Poueri, a maioria das empresas demanda essa competência. “O que a gente percebe é que muitos profissionais que já atuam no mercado procuram o curso para desenvolver habilidades que serão colocadas em prática nas organizações em que trabalham”. No caso de Kênia Pereira Barroso, gerente financeira da Radar Logística e Serviço, “o curso serviu para que eu agregasse valor à organização, já que essa área ainda é muito pouco explorada”, acredita. A idéia de se matricular veio a partir da necessidade pessoal de se aperfeiçoar. Formada em Finanças, ela conta que os temas abordados durante o curso contribuíram para completar aqueles adquiridos durante a graduação. “Hoje me sinto mais preparada”, avalia.

Análise de custos tem como funções básicas: controle e tomada de decisões, dentro deste contexto pode auxiliar empresas a criar uma vantagem competitiva. Segundo Oliveira (2005) “vantagem competitiva: identifica os produtos e os mercados para os quais a empresa está, realmente, capacitada para atuar, de forma diferenciada”. Os dados de custos são usados para desenvolver estratégias superiores com o objetivo de obter uma vantagem competitiva, criando um valor melhor para o cliente por um custo igual ou inferior aquele oferecido pelos competidores.

A contabilidade é um instrumento de grande importância. Segundo Barros (2002, p. 01):

Pode-se definir a Contabilidadecomo uma ciência social que estuda e pratica as funções de controle e de registro relativas aos atos e fatos da Administração e da Economia. Mais especificamente, trata-se do estudo e do controle do patrimônio das entidades (empresas). Isso é feito por meio dos registros contábeis dos fatos e das respectivas demonstrações dos resultados produzidos.

A contabilidade é necessária para toda e qualquer empresa independente do seu porte, seguimento e da sua forma de tributação.

O objetivo da contabilidade pode ser resumido no fornecimento de informações econômicas para vários usuários como: Investidores, Fornecedores, Bancos, Governo, Sindicatos, Funcionários. Segundo Marion (2005, p. 26):

O objetivo principal da contabilidade, portanto, conforme a Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade, é o de permitir a cada grupo principal de usuários a avaliação da situação econômica e financeira da entidade, num sentido estático, bem como fazer inferências sobre suas tendências futuras.

A contabilidade mede os resultados das empresas avalia o desempenho dos negócios, dando diretrizes para as tomadas de decisões.

A cada ano a contabilidade vem evoluindo proporcionando aos seus usuários informações com mais precisão através dos sistemas de contabilidade, patrimônio, contas a receber, contas a pagar. Com apenas um lançamento contábil no sistema de contabilidade geramos os livros, diário e razão, balancete de verificação coisa que no passado era meramente impossível nessa velocidade.

As demonstrações contábeis geradas pela contabilidade são de extrema importância para os seus usuários como:

• Balanço Patrimonial;

• Demonstração do Resultado do Exercício;

• Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados;

• Demonstração de Origens e Aplicação de Recursos.

Existem informações que são difíceis de serem indicadas nas Demonstrações contábeis como, por exemplo: taxas de juros, mudança de critério contábil, taxas de depreciação do ativo imobilizado e etc. Essas informações são demonstradas nas Notas Explicativas.

Portanto, a contabilidade é um instrumento necessário para todas as entidades e também para as pessoas físicas ajudando no processo de toda de decisões de pequenos e grandes negócios. Segundo Marion (2005, p. 01):

A Contabilidade é o grande instrumento que auxilia a administração a tomar decisões. Na verdade, ela coleta todos os dados econômicos, mensurando-os monetariamente, registrando-os e sumarizando-os em forma de relatórios ou de comunicados, que contribuem sobremaneira para a tomada de decisões.

O Direito é uma das peças fundamentais para as empresas e comunidade, pois é através desta fonte que se tem a base das informações e conceitos, normas e regras, que norteiam a administração das empresas em geral, tanto privadas, quanto públicas.

Pois, não se pode dizer que não cumpriu porque não é conhecedor de tal lei, pelo contrário, é fundamental que as empresas estejam atentas a todas as normas e regras e suas atualizações para fazer um trabalho ético e a contento para os seus clientes.

Visualizando um pouco mais além do presente, caso as normas que não estão sendo cumpridas hoje, poderá ser cobrada mais tarde com ônus de juros, multas e responsabilização dos administradores e contadores, chegando até as conseqüências de prisão dos responsáveis. Por isso, não se pode negligenciar o envolvimento com as leis.

A função mais correntemente atribuída ao Direito do Trabalho é, justamente, essa: a de “compensar” a debilidade contratual originária do trabalhador, no plano individual.

No Direito do Trabalho, o padrão de referência é marcado pela desigualdade originária dos sujeitos, ou seja, pela diferença de oportunidades e capacidade objectivas de realização de interesses próprios, e daí que a finalidade “compensadora” seja assumida como um pressuposto da intervenção normativa.

Este objectivo é prosseguido, antes do mais, pela limitação da autonomia privada individual, isto é, pelo condicionamento da liberdade de estipulação no contrato de trabalho. Uma parte do espaço originário dessa liberdade é barrada pela definição normativa de condições mínimas de trabalho: a vontade do legislador supre o défice de um dos contraentes.

Depois, e tendo em conta que a subordinação e a dependência económica do trabalhador são susceptíveis de limitar ou eliminar a sua capacidade de exigir e fazer valer os seus direitos na pendência da relação de trabalho, o ordenamento laboral estrutura e delimita os poderes de direcção e organização do empregador, submetendo-os a controlo externo. Legitima-se, assim, a “a autoridade patronal”, mas, ao mesmo passo, são contidos os poderes fácticos do dono da empresa e do dirigente da organização dentro dos limites de faculdades juridicamente configuradas e reguladas.

O objecto do Direito do Trabalho define-se, em torno da prestação de trabalho subordinado, livre, remunerado, no quadro de uma relação contratual jurídico-privada.

Fala-se aqui de trabalho subordinado livre porque se alude a uma situação em que a colocação de uma pessoa “sob a autoridade e direcção” de outra (art. 1º LCT) não deriva de uma imposição alheia, antes se baseia num acto de vontade daquele que assim se subordina. A referência à liberdade restringe-se, aqui, ao modo de determinação do vínculo jurídico do trabalho; não se trata da liberdade psicológica ou da livre opção económica – que muitas vezes não existem, dada a pressão das necessidades de subsistência.

A prestação de trabalho subordinado pode estar na origem de relações jurídicas de diversa natureza. Destacando as que envolvem interesses propriamente laborais, pode-se enumerar as seguintes:

• Relação individual de trabalho (cujos sujeitos são o trabalhador e a entidade empregadora, e cujo facto determinante é o contrato celebrado entre estes);

• Relação entre empregador e o Estado (cujo conteúdo consiste em certo número de deveres que ao primeiro incumbe observar no desenvolvimento da relação individual, deveres inspirados na tutela dos interesses gerais que relevam do trabalho e cujo cumprimento é fiscalizado pela administração estadual do trabalho e sancionado por meios de natureza pública);

• Relações colectivas de trabalho (em que os sujeitos da relação individual aparecem considerados do ângulo das categorias em que se inserem; destas relações pode, designadamente, resultar a regulamentação de relações individuais, por via de convenção colectiva).

Nas relações do primeiro tipo, estão em jogo interesses meramente individuais e privados; nas do segundo, interesses públicos; na do terceiro, interesses colectivos, de classe, de categoria profissional ou de ramo de actividade económica.

A partir do isolamento daqueles três tipos de relações jurídicas assentes na prestação de trabalho, a doutrina tem destacado, no conjunto das normas que constituem o conteúdo do Direito do Trabalho, três núcleos de regulamentação: o das normas (de direito privado) reguladoras da relação individual entre o dador de trabalho e o trabalhador, definidoras dos direitos e deveres recíprocos que eles assumem por virtude do contrato e sancionadas por meios de direito privado; o dos preceitos (de direito público) alusivos às relações entre empregador e o Estado, definidores dos deveres que ao primeiro incumbe observar, dos meios de controlo e das sanções correspondentes ao seu vencimento, e fundados na defesa do interesse geral; finalmente, as normas reguladoras das relações colectivas de trabalho, votadas à tutela dos interesses colectivos, de categoria profissional e ramo de actividade. Assinale-se que estes núcleos – surgem imbricados no direito positivo, sobretudo nos dois primeiros, em termos de se tornar, muitas vezes, consideravelmente dificultosa a tarefa de qualificação dos preceitos segundo este critério.

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