A definição da amostra, definição de sampler e de alguns tipos de пробников e algumas desvantagens, para fazer a amostragem manual
Pesquisas Acadêmicas: A definição da amostra, definição de sampler e de alguns tipos de пробников e algumas desvantagens, para fazer a amostragem manual. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: tiago22 • 20/8/2013 • Pesquisas Acadêmicas • 1.676 Palavras (7 Páginas) • 991 Visualizações
1. INTRODUÇÃO
Neste trabalho iremos apresentar a definição de amostragem, definição de amostrador e alguns tipos de amostradores manuais e algumas desvantagens de fazer amostragem manual. Todos os outros tipos de amostragem, inclusive a amostragem manual, são considerados incorretos.Uma vez que os procedimentos de amostragem estão associados a uma série de erros inerentes às características peculiares de cada material e ao processo de obtenção da amostra, a probabilidade de essa amostra representar perfeitamente o universo da qual foi retirada é remota.
A amostragem manual ainda é empregada por muitas empresas. Este trabalho tem a finalidade de descrever as técnicas mais usuais no processamento mineral, indispensáveis à obtenção e à preparação de amostras representativas.
2. AMOSTRAGEM
A amostragem é o conjunto de operações destinadas à obtenção de uma amostra representativa de uma dada população ou universo. Uma amostra é considerada representativa quando as propriedades do universo (teor dos diversos elementos, constituintes mineralógicos, massa específica, distribuição granulométrica, etc.), estimadas com base nessa amostra, inserem uma variabilidade estatisticamente aceitável.
A amostragem é usualmente realizada em quatro etapas, descritas como a seguir.
Elaboração do plano de amostragem – este fundamenta-se na determinação da qualidade necessária para a amostragem, participando das definições do universo, do objetivo e da seqüência de operações utilizadas. O sistema de amostragem a ser utilizado depende de diversos fatores, dentre os quais podem ser destacados o tamanho das partículas, a massa específica, a umidade, etc.
Obtenção da amostra – consiste na determinação da seqüência e do número de coletas das amostras, que depende do tipo e da precisão requerida para a amostragem, das características dos fluxos, etc.
Preparação da amostra – trata-se do conjunto de operações necessárias à adequação da amostra ao método de determinação do parâmetro de qualidade. Dentre essas atividades, podem ser ressaltadas a secagem, a redução de tamanho, a homogeneização, o quarteamento, etc.
Determinação de um parâmetro de qualidade – inserem-se as análises dos parâmetros que irão determinar a qualidade do universo. Dentre eles podem ser citados os teores de diversos elementos, a umidade, a distribuição granulométrica, etc.Uma boa amostragem é feita com o minério totalmente seco ou então sob a forma de polpa. A umidade pode favorecer a formação de agregados de partículas finas, aumentando o erro devido à segregação.
A amostragem pode ser feita manual ou automaticamente. Os resultados obtidos com amostragem automática são mais confiáveis que aqueles oriundos da amostragem manual, embora seja esta mais utilizada em tratamento de minérios.
As técnicas de amostragem manual podem ser realizadas com materiais em movimento ou estáticos. Embora sejam largamente utilizadas na indústria mineral, são técnicas pouco recomendáveis, uma vez que estão usualmente associadas a uma série de pequenos erros, tais como:
1. variação no intervalo de tempo de coleta das amostras ou incrementos;
2. variação na velocidade de coleta dos incrementos;
3. perda de partículas durante a coleta dos incrementos;
4. contaminação por material diferente e heterogeneidade do material;
5. segregação localizada do material.
Mesmo com os problemas discutidos, a amostragem manual é freqüentemente utilizada na indústria mineral, em função dos elevados custos dos amostradores automáticos. Ressalta-se que, devido às suas limitações, os critérios de execução devem ser os mais rígidos possíveis, de modo a permitir a obtenção de amostras com erros estatisticamente aceitáveis.
Segundo Byrnes (1994), a seleção do equipamento mais apropriado para efetuar-se a amostragem dependerá basicamente de:
• substâncias a serem analisadas
• tipo de amostra a ser coletada ( indeformada ou não)
3. AMOSTRADOR
É um mecanismo que executa o processo de amostragem , sendo eles manuais ou automáticos.
3.1 Tipos de Amostradores Manuais
3.1.1 Amostragem em Correia Transportadora
A amostragem em uma correia transportadora pode ser realizada manual ou automaticamente. Para coleta manual de incrementos de material, aconselha-se fazê-lo no final da correia, sempre que for possível o acesso a este ponto. Na Figura 1 pode ser observada a forma de coleta de incrementos no final da correia. Ressalta-se que o instrumento utilizado nessa coleta deve permitir o corte do fluxo completo do material que passa pela correia. Caso não seja possível, o número de incrementos necessários à composição da amostra final deverá ser maior para um mesmo nível de erro. Ainda na mesma figura, à direita, consta o desenho esquemático do procedimento de amostragem manual em um transportador de correia.
Figura 1 – Amostragem manual na extremidade final de uma correia transportadora
Sugere-se para este tipo de amostragem, as seguintes recomendações:
1. o material coletado deve cair livremente e não deslizar na calha(chute);
2. o tamanho da abertura da caneca de amostragem deve ter, no mínimo, três vezes o tamanho da maior partícula da amostra;
3. o movimento da caneca deve percorrer toda a seção transversal do fluxo e a remoção da mesma deve ser a uma velocidade tal que não haja transbordamento, por isso, o volume da caneca deve ser devidamente dimensionado;
4. a amostra final deve ser formada pela mistura de mais de uma amostra passada pelo fluxo.
Uma alternativa para amostragem na extremidade final de uma correia transportadora é a utilização de amostradores automáticos que cortam o fluxo completo da correia com velocidade constante.
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