Amostras Estatisticas
Trabalho Universitário: Amostras Estatisticas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: marciofap • 28/9/2014 • 1.475 Palavras (6 Páginas) • 358 Visualizações
1 - Pesquise na internet ou em livros a origem da moeda, das operações comerciais e da cobrança de juros nos empréstimos. Elabore um resumo no qual se destaque as motivações e justificativas para cobrança de juros e as práticas adotadas no passado e que ainda são consagradas pelo ouso, incluindo ainda no texto um breve histórico sobre a criação da moeda. Não se esqueça de fornecer a referencia bibliográfica e ou sites da internet utilizados na pesquisa.
A história da moeda está intimamente ligada à história do dinheiro e das trocas comerciais, especialmente no que diz respeito à passagem de uma economia baseada na troca direta para outra baseada na troca indireta (também chamada de monetária). A moeda surgiu em diversas civilizações, com diversas formas de representação do valor monetário: conchas, o sal, o ouro, a prata etc. Em uma acepção mais estrita, a palavra moeda refere-se à aparição de pedaços de metal estilizados e cunhados por uma instância governativa. A função das moedas metálicas e, posteriormente, do papel moeda, foi, pois, facilitar as trocas comerciais.
Moeda é o meio através do qual são efetuadas as transações monetárias. É todo ativo que constitua forma imediata de solver débitos, com aceitabilidade geral e disponibilidade imediata, e que confere ao seu titular um direito de saque sobre o produto social.
É importante perceber que existem diferentes definições de “moeda”:
1- o dinheiro, que constitui as notas (geralmente em papel);
2- a moeda (a peça metálica);
3- a moeda bancária ou escritural, admitidas em circulação; e,
4- a moeda no sentido mais amplo, que significa o dinheiro em circulação, a moeda nacional.
Em geral, a moeda é emitida e controlada pelo governo do país, que é o único que pode fixar e controlar seu valor. O dinheiro está associado a transações de baixo valor; a moeda (no sentido aqui tratado), por sua vez, tem uma definição mais abrangente, já que engloba, mesmo no seu agregado mais líquido, não só o dinheiro, mas também o valor depositado em contas correntes.
Moeda antiga
A moeda evoluiu a partir de duas inovações básicas, que ocorreram por volta de 2.000 a.C. Originalmente, o dinheiro era uma forma de recebimento, representando grãos estocados em celeiros de templos na Suméria, na Mesopotâmia, então Antigo Egito.
Esse primeiro estágio da moeda, no qual os metais eram usados para representar reserva de valor e símbolos para representar mercadorias, formou a base do comércio no Crescente Fértil por mais de 1500 anos. No entanto, o colapso do sistema comercial do Oriente Próximo apontou uma falha: em uma era na qual não havia nenhum lugar que era seguro para estocar valor, o valor de um meio circulante poderia ser apenas tão bom quanto as forças que defendiam aquela reserva. O comércio poderia alcançar no máximo a credibilidade do uso da força militar.
Cunhagem
Esses fatores levaram à mudança da reserva do valor para o próprio metal: primeiro a prata, depois tanto a prata quanto o ouro. Os metais eram extraídos, pesados e estampados em moedas. Isto era para assegurar que o indivíduo que recebesse a moeda estava obtendo um peso conhecido do metal precioso. As moedas podiam se falsificadas, mas elas também criaram uma nova unidade de conta, que ajudava a lidar com os bancos. Na maior parte das grandes economias que usavam moedas, o cobre, a prata e o ouro formavam três níveis de moedas. As moedas de ouro eram usadas para grandes transações, pagamento aos militares e apoio às atividades do estado. As moedas de prata eram usadas para transações de médio porte e como uma unidade conta para impostos, direitos e contratos, enquanto as moedas de cobre representavam a cunhagem para transações comuns. Este sistema foi utilizado na Índia antiga desde a época de Mahajanapadas. Na Europa, este sistema funcionou no período medieval pois não existia quase nenhum ouro, prata e cobre novos introduzidos pela mineração ou conquista. Assim, as razões gerais das três moedas permaneciam aproximadamente equivalentes.
Papel-moeda
Na China pré-moderna, a necessidade de crédito e de um meio circulante que fosse um fardo menos pesado que a troca de milhares de moedas de cobre levou à introdução do papel-moeda. No século X, o governo da Dinastia Song começou a circular essas notas entre os comerciantes em sua indústria monopolizada do sal. O governo Song garantia a algumas lojas o direito único de emitir papel-moeda, e no começo do século XII o governo finalmente assumiu essas lojas para produzir moeda do Estado. Somente a partir de meados do século XIII que uma emissão de papel-moeda padronizada e uniforme do governo foi considerada uma moeda aceitável nacionalmente.
Inovações introduzidas por economistas, comerciantes e mercadores muçulmanos incluem os primeiros usos do crédito, cheques, notas promissórias, contas poupança, contas correntes, empréstimos, taxas de câmbio, a transferência de crédito e débito, e instituições bancárias para empréstimos e depósitos. Na Europa, o papel-moeda foi introduzido pela primeira vez na Suécia em 1661.
Em 1990, a maior parte dos países industrializados usavam alguma forma do padrão-ouro, com notas de papel e moedas de prata constituindo o meio circulante. Os bancos privados e governos ao redor do mundo seguiam a Lei de Gresham. Isso não aconteceu em todo o mundo, ao mesmo tempo, mas ocorreu esporadicamente, geralmente em tempos de guerra ou crise financeira, começando no início do século XX e continuando em vários países até o final do século XX, quando o regime de moedas flutuantes entrou em vigor. Um dos últimos países a deixar o padrão-ouro foi os Estados Unidos em 1971.
Atualmente, nenhum país no mundo possui um sistema monetário baseado no padrão-ouro ou padrão-prata.
Funções da moeda
A moeda tem diversas funções reconhecidas, que justificam o desejo de as pessoas a reterem (demanda):
• Meio de troca: A moeda é o instrumento intermediário
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