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A SEMANA SANTA: CONCEITO E ORIGEM

A Semana Santa é uma Tradição Religiosa católica que celebra a Paixão, a Morte e a Ressurreição de Jesus Cristo. A sua celebração inicia-se no Domingo de Ramos que relembra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém e termina com a Ressurreição de Jesus que ocorre no Domingo Pascal.

Ao longo da Semana Santa, a Igreja celebra os mistérios da reconciliação, realizados por Cristo nos últimos dias da sua vida, começando pela sua entrada messiânica em Jerusalém.

O tempo da Quaresma prolonga-se até a Quinta-feira da Semana Santa. A Missa Vespertina da Ceia do Senhor é a grande introdução ao santo Tríduo Pascoal. O Tríduo Pascual tem início na Sexta-feira da Paixão, prossegue com o Sábado de Aleluia, até à Vigília Pascual terminando com as Vésperas do Domingo da Ressurreição.

A Semana da Paixão, ou seja, Semana Santa é o tempo desde o Domingo de Ramos até o Domingo de Páscoa (domingo da Ressurreição). É assim chamada por causa da paixão com que Jesus voluntariamente foi à cruz para pagar pelos pecados do Seu povo. É descrita em Mateus nos capítulos 21-27; Marcos nos capítulos 11-15; Lucas nos capítulos 19-23 e João nos capítulos 12-19. A Semana Santa começa com a entrada triunfal de Jesus no Domingo de Ramos, montado em um jumento, assim como profetizado em Zacarias 9:9.

Jesus purificou o Templo pela segunda vez (Lucas 19:45-46), e disputou com os fariseus a respeito da Sua autoridade. Depois disso, fez o Seu Discurso das Oliveiras sobre o fim dos tempos e ensinou diversas coisas, incluindo os sinais da Sua segunda vinda. Jesus comeu a sua Última Ceia com os discípulos no Cenáculo (Lucas 22:7-38), depois foi para o jardim de Getsémani para orar enquanto esperava que a Sua hora chegasse. Foi aqui que Jesus, depois de ter sido traído por Judas, foi preso e levado

para os julgamentos diante de vários sacerdotes, Pôncio Pilatos e Herodes (Lucas 22:54-23:25).

Após os julgamentos, Jesus foi açoitado nas mãos dos soldados romanos. Em seguida, foi forçado a carregar o Seu próprio instrumento de execução (Cruz) pelas ruas de Jerusalém, ao longo do que é conhecido como a Via Dolorosa (caminho das Dores). Jesus foi então crucificado numa sexta-feira, foi sepultado e permaneceu no sepulcro até domingo e, em seguida, deu-se a ressurreição.

Chama-se Semana Santa porque foi quando Jesus Cristo realmente revelou a Sua paixão por nós através do sofrimento pelo qual voluntariamente passou a nosso favor.

Origem da Semana Santa

A primeira celebração da Semana Santa foi em 1.682 pelos cristãos. É,pois, uma das conclusões do Concílio de Nicéia, regido pelo Papa Silvestre I e patrocinado pelo imperador Constantino, em 325 d.C, que determinou a doutrina da Igreja Católica, transformada em religião oficial do Império Romano. Desde então, festejam-se em oito dias a paixão, morte e ressurreição de Cristo.

A Semana Santa é um período religioso do Cristianismo e do Judaísmo que celebra a subida de Jesus Cristo ao Monte das Oliveiras, a sua crucificação e a sua ressurreição. No século IV, algumas comunidades cristãs passaram a vivenciar a paixão, a morte e a ressurreição _ que exigia três dias de celebração, consagrados à lembrança dos últimos dias da vida terrena de Cristo. Jerusalém, por ter sido o local desses acontecimentos, foi o local que deu início a essa tradição seguida pelas demais igrejas. Deste modo, a sexta-feira comemora especialmente a morte de Jesus Cristo; o sábado, o dia de luto e o domingo, a festa da ressurreição.

A Semana Santa não acontece na mesma data todos os anos, pois é um evento móvel que varia em relação ao calendário litúrgico da Igreja Católica. Assim sendo, 40 dias depois da Quarta-Feira de Cinzas, iniciam-se os dias Santos.

Os dias da Semana Santa:

1) Domingo de Ramos

2) Segunda-feira Santa

3) Terça-feira Santa

4) Quarta-feira Santa

5) Quinta-feira da Ceia

6) Sexta-feira Santa ou Sexta-feira da Paixão

7) Sábado de Aleluia

8) Domingo de Páscoa

1) Domingo de Ramos

O Domingo de Ramos abre solenemente a Semana Santa, com a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém Jesus que é recebido com ramos de palmeiras. Para celebrar este dia, é comum, hoje em dia, realizarem-se procissões em que os fiéis levam consigo ramos de oliveira ou palmeira _ daí a origem nominal da celebração. Segundo os evangelhos, Jesus foi para Jerusalém para celebrar a Páscoa Judaica com os discípulos e entrou na cidade sentando num humilde jumento e foi aclamado pela população como o Messias, o rei de Israel. A multidão aclamava-o: “Hosana ao Filho de Davi!” Isto aconteceu alguns dias antes da sua Paixão, Morte e Ressureição. A Páscoa Cristã celebra, portanto, a Ressureição de Cristo.

A comemoração da entrada do Senhor em Jerusalém, com a bênção e a procissão dos ramos, supõe a proclamação do Evangelho, que dá sentido ao ato litúrgico (Mt 21,1-11). O louvor público é o reconhecimento messiânico de Jesus, pela explicação

bíblica da relação do Messias com a dinastia davídica. Ao querer montar no jumento para entrar na cidade, assume a missão messiânica, descrita por Zacarias “Dizei à Filha de Sião: eis que o teu rei vem a ti, manso e montado em um jumento, em um jumentinho, filho de uma jumenta”. A partir disto, o povo reconhece a chegada daquele descendente privilegiado, cujo trono seria estável ou permanente e saúda-o “Hosana ao Filho de Davi”.

Este ato contraditório explica-se pelo messianismo anti-messiânico, ligado à pregação e irrupção do Reino, que contraria os interesses dos poderosos. Rejeitando-se o Messias, a sua pessoa e a sua mensagem, rejeita-se também o Reino que veio instaurar através dos meios pobres, mas eficazes, que escolhera. A cruz e a morte colocam-se, então, no horizonte desta recusa do projeto messiânico: o caminho do amor que se doa a Deus e aos homens, em prol da justiça e da paz, através da mansidão e da humildade.

2) Segunda-feira Santa

É o segundo dia da Semana Santa e é chamada, de um modo mais invulgar, de Segunda-feira de Trevas que de deve ao Ofício de Trevas.

O Ofício de Trevas é um antigo Ofício