Análise do discurso
Por: taynahirai • 18/8/2015 • Resenha • 858 Palavras (4 Páginas) • 440 Visualizações
URI – UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI
E DAS MISSÕES
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, EXTENSÃO E PÓS-GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTO DE LINGUISTICA, LETRAS E ARTES
CURSO DE LETRAS
ANÁLISE DO DISCURSO
Acadêmica: TAYNÁH FABRÍCIA GONÇALVES
Profª: MARIA THEREZA VELOSO
FREDERICO WESTPHALEN, JUNHO DE 2015.
Atividade Avaliativa de Análise do Discurso – Letras- Parfor
Acadêmica: Taynáh fabricia Gonçalves.
Análise do discurso
Análise do Discurso foi de fundamental importãncia para nós alunas de letras, porque apesar de detectar essa teoria na prática diária, não ligavámos a nenhum teórico que viesse a fundamentar oque nos aparecia durante os anos dentro e fora da sala de aula. Sabendo que a análise de discurso aparece como a discussão de questões que contra os padões da linguagem, a mesma não é mais concebida como apenas um sistema de regras formais com os estudos discursivos. A linguagem é pensada em sua prática, atribuindo valor ao trabalho com o simbólico, com adivisão política dos sentidos, visto que o sentido é movente e instável. E esta situção é praticamente diária na sala de aula, onde o aluno expões seus pontos de vista diante a um assunto ou até mesmo um conteúdo. Como base no que lhe é passado e o que já tras consigo, o aluno e nós mesmo professores atribuimos novo significado para aquele discurso em questão
O objeto de estudo da AD é o discurso, uma vez que foge da apreciação palavra por palavra na interpretação como uma sequência fechada em si mesma, e deixa de ser a frase como antreriormente era. A publicação da obra “Análise Automática do Discurso” interfere decisivamente neste cenário, já que o sujeito, em detrimento do homem, é trazido para o centro de discussão. Não qualquer sujeito, mas um sujeito específico para a análise de discurso: o sujeito do inconsciente, da linguagem, interpelado pela ideologia.
Presente na teoria discursiva temos os conceitos de história, de língua, ideologia e inconsciente deixam de ter a formulação de origem ganhando significados nas redes discursivas. Neste ponto de vista, a análise de discurso jamais seria um instrumento para a explicação simples de textos. No final dos anos 1960, Michel Pêcheux (1938-1983), então pesquisador da École Normale Supérieure (ENS Paris) propõe a teoria da análise de discurso, na França. Nessa ótica pêcheuxtiana, o sentido não está claro ou transparente, uma vez que é preciso considerar a opacidade da materialidade aí presente e já que o sujeito não estratégico ou origem do dizer. Para a proposição de sua teoria, Pêcheux baseou-se em importantes estudos realizados por Canguilhem e Althusser.
Os estudos pêcheuxtianos trouxeram uma abordagem distinta ao pensar a Ciência da Linguagem. As discussões sobre língua e linguagem divergiam de seu pensar. Até então o estruturalismo que é a negação do sujeito e da situação, e também a gramática gerativa transformacional , proposta por Noam Chomsky que dá valor biológico à linguagem. Eles ocupavam um espaço significativo de discussão em relação aos estudos da linguagem.
Michel Pêcheux apropria-se da noção de formação discursiva e a ressignifica no campo da análise de discurso. Para a análise de discurso o sujeito é o resultado da relação existente entre história e ideologia. O sujeito, na teoria discursiva, se constitui na relação com o outro, não sendo origem do sentido, está condenado a significar e é atravessado pela incompletude.
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