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Analise Da água

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Por:   •  4/6/2014  •  7.180 Palavras (29 Páginas)  •  373 Visualizações

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Introdução

Neste relatório iremos expor as principais informações sobre análises de amostras d’água de diversos lugares, para isso, abordaremos a importância das análises químicas. Apresentaremos as análises realizadas em laboratório, os reagentes e materiais utilizados, as observações, cálculos obtidos e as conclusões mediante as mesmas.

Fundamentação teórica

Análise da água

Por definição, tratamentos primários são todos os processos físico-químicos a que é submetida uma água, para modificar sua qualidade, tornando-a com características que atendem as especificações solicitadas para uma determinada aplicação industrial, ou para consumo potável.

A água pode ser subdividida, quanto ao seu uso, em: água de uso potável e água de uso industrial, podemos definir, para melhor compreensão, que um tratamento primário de água é aquele que modifica a qualidade da água quanto ao aspecto, cor, turbidez, etc., bem como modifica as características químicas, em alguns casos de forma bastante intensa.

Importância das análises da água

A água para ser consumida pelo homem não pode conter substâncias dissolvidas em níveis tóxicos e nem transportar em suspensão microrganismos patogênicos que provocam doenças.

A forma de avaliar a sua qualidade é através das análises físico-químicas e microbiológicas realizadas por laboratórios especializados. No Brasil, existem padrões de potabilidade regidos por portarias e resoluções legais, que dão subsídios aos laboratórios na expedição de seus laudos.

O importante, no entanto, é a conscientização do cidadão da necessidade de manter um programa de monitoramento da qualidade da água que ele consome. A necessidade do monitoramento deve-se ao fato de possíveis mudanças em algumas características da água que podem ocorrer com o tempo ou devido a condições externas que possam vir a contaminar o manancial com substâncias tóxicas, sal, ou bactérias.

A água utilizada na irrigação e na indústria também precisa ser de boa qualidade. Na irrigação a água não pode conter sais em excesso para não prejudicar as plantas e o solo, e nem conter substâncias dissolvidas que possam causar danos aos equipamentos. Na indústria, dependendo de algumas características físico-químicas, a água quando não submetida ao devido tratamento pode ocasionar incrustação e corrosão dos equipamentos, diminuindo sua vida útil.

É necessário o conhecimento da qualidade da água também em outras atividades, como: criação de peixes, camarões, galinha, gado, etc.

Alguns tipos de análises e reagentes utilizados:

ALCALINIDADE

A alcalinidade de uma água é uma medida da sua capacidade de neutralização de ácidos. Corresponde à presença de sais de ácidos fracos, bases fortes e bases fracas. De entre estes compostos destacaremos os bicarbonatos, carbonatos, fosfatos, silicatos, sais de ácidos orgânicos fracos, amoníaco, carbonatos e hidróxidos.

Na alcalinidade à fenolftaleína, também chamada alcalinidade cáustica ou alcalinidade parcial, o ponto de viragem verifica-se a um pH de 8,3 e mede as concentrações de hidróxido (OH -) e de metade dos carbonatos (CO32-) presentes na água.

Alcalinidade Total

Na alcalinidade ao alaranjado de metila, também chamado de alcalinidade total, o ponto de viragem é a um pH de 4,4 e determina as concentrações de hidróxidos, carbonatos alcalinos e alcalino terrosos e em bicarbonatos.

Ácido sulfúrico

O ácido sulfúrico, H2SO4, é um ácido mineral forte. É solúvel na água em qualquer concentração. Uma característica peculiar ao ácido sulfúrico é quanto ao seu comportamento relacionado à concentração. Quando diluído (abaixo de concentrações molares de 90%), a solução assume caráter de ácido forte e não apresenta poder desidratante. Por outro lado, quando é concentrado (acima de 90%), deixa de ter caráter ácido e acentua-se o seu poder desidratante.

CLORETOS

O cloreto é o ânion Cl- que se apresenta nas águas subterrâneas através de solos e rochas. Nas águas superficiais são fontes importantes as descargas de esgotos sanitários, sendo que cada pessoa expele através da urina cerca de 6 g de cloreto por dia, o que faz com que os esgotos apresentem concentrações de cloreto que ultrapassam a 15 Mg/L. Diversos são os efluentes industriais que apresentam concentrações de cloretos elevadas, como os da indústria do petróleo, algumas indústrias farmacêuticas, curtumes, etc. Nas regiões costeiras, através da chamada intrusão da língua salina, são encontradas águas com níveis altos de cloreto. Nas águas tratadas, a adição de cloro puro ou em solução leva a uma elevação do nível de cloreto, resultante das reações de dissociação do cloro na água.

De acordo com o que determina a legislação

brasileira na Portaria Nº 518, de 25 de março de 2004 da ANVISA é permitido no máximo 100 Mg/L de Cl-.

Cromato de potássio

O Cromato de potássio (K2CrO4) é um indicador químico de cor amarela usado para a identificar concentrações de íons cloretos numa solução do sal com nitrato de prata ( AgNO3). É um sal de potássio cuja massa molar e de 194.21 g/mol. É um produto bastante tóxico podendo causar câncer por inalação.

Nitrato de prata

Nitrato de prata é um composto químico de fórmula molecular AgNO3. É sal inorgânico, sólido à temperatura ambiente, de coloração esbranquiçada, sensível à luz. É venenoso e forte agente oxidante, a ponto de causar queimaduras por contato direto, e irritação por inalação ou contato com a pele, mucosas ou olhos. É bastante solúvel em água, formando soluções incolores. Por ser forte oxidante, pode inflamar materiais combustíveis, e é explosivo quando misturado com materiais orgânicos ou outros materiais também oxidantes. A temperatura elevada pode decompor-se com emissão de gases tóxicos.

DUREZA

A dureza de uma água é proporcional ao conteúdo de sais de cálcio e magnésio.

Estes sais, e em ordem decrescente de abundância na água, são bicarbonatos (HCO3), sulfatos (SO4), cloretos (CL-) e nitratos (NO3).

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