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Antropologia

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Por:   •  24/3/2015  •  1.612 Palavras (7 Páginas)  •  375 Visualizações

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Faculdade do Litoral Paranaense ISEPE – Guaratuba

Pós Graduação em Gestão Escolar

Denise da Silva Medeiros

Patrícia Aparecida Romera de Freitas

Roberta Boloni Gaspretto

Rosemar Lopes Ribeiro

Tatiane Fabro Cyrino Galante

A ESCOLA COMO ESPAÇO

SÓCIO-CULTURAL

São Pedro

2013

Denise da Silva Medeiros

Patrícia Aparecida Romera de Freitas

Roberta Boloni Gasparetto

Rosemar Lopes Ribeiro

Tatiane Fabro Cyrino Galante

A ESCOLA COMO ESPAÇO

SÓCIO-CULTURAL

Trabalho apresentado no curso de Pós Graduação em Gestão Escolar da Faculdade do Litoral Paranaense ISEPE para a conclusão do módulo de Fundamentos Sócio-Antropológicos da Educação.

Orientação: Profª Eliana Galante

São Pedro

2013

SÍNTESE DO TEXTO “A ESCOLA COMO ESPAÇO SÓCIO-CULTURAL”

A diversidade cultural

O autor questiona quem são os jovens de hoje, o que eles vão buscar na escola, o que significa para eles essa instituição e qual o significado das experiências vivenciadas nesse espaço. Para a maioria dos professores a resposta é única: são alunos e somente isso.

No ambiente escolar há uma busca da homogeneização, não levando em consideração a diversidade cultural que os alunos trazem, espera-se que todos aprendam ao mesmo tempo os mesmos conteúdos, com a mesma grade, o mesmo currículo, independente da origem social, da idade, das experiências vivenciadas.

A visão da diversidade do aluno é reduzida a diferenças apreendidas na ótica da cognição ou na do comportamento, assim o conhecimento leva em conta a aprendizagem e não o processo, há assim uma visão homogênea de conteúdos e estratégias e não da diversidade, porém os alunos chegam à escola marcados por ela, por isso é preciso apreendê-los como sujeitos socioculturais.

Os alunos são frutos de experiências sociais vivenciadas nos mais diferentes espaços sociais e essa experiência vivida é a matéria prima da qual eles articulam sua própria cultura, sendo assim eles já chegam à escola com uma bagagem cultural, que nem sempre é levada em conta durante o processo de ensino-aprendizagem.

Partindo desse pressuposto, o que define o desenvolvimento, a produção dos alunos é o fato de onde eles vêm, como é a sua família, o nível de escolaridade dela, pois os jovens são inseridos na sociedade e vivenciam diversas mudanças, participam de diferentes grupos sociais, moram em bairros diferentes, trabalham, é um constante reiniciar de relações com grupos de amigos e formas de lazer.

A educação, portanto, não ocorre somente na escola e sim nos mais diversos espaços e situações sociais, na família, na igreja, escola, nos grupos de amigos, etc.

Diante da diversidade cultural da sociedade brasileira, dos alunos que chegam às escolas, o autor propõe uma reflexão: “Se partíssemos da ideia de que a experiência escolar é um espaço de formação humana ampla, e não apenas transmissão de conteúdos, não teríamos de fazer da escola um lugar de reflexão (...) e ampliação dos projetos dos alunos?

A escola deveria ser um espaço que amplia o acesso a experiências culturais significativas, esse é um desafio que os educadores a desenvolverem posturas e instrumentos metodológicos que aprimorem o olhar para o aluno como o “outro”, compreendendo suas diversidades, suas diferenças e experiências cotidianas. Essa postura desafia ainda a mudança do foco da escola, não mais voltada somente para os conteúdos e estratégias do processo ensino-aprendizagem, mas sim ao aluno.

As múltiplas dimensões educativas do espaço escolar

A arquitetura da escola

A arquitetura da escola é estruturada com o objetivo de levar as pessoas (alunos/professores) a um destino, às salas de aula, o local do educativo. É projetada para se ter uma locomoção rápida que contribui para a disciplinação. Cada espaço tem sua função definida e é organizado de uma maneira determinada que interfere na forma da circulação das pessoas e de suas funções.

A escola é isolada do exterior através dos muros que separam duas realidades, a da rua e a da escola, que tendem a se aproximar, mas a escola se fecha com suas regras, ritmos e tempos.

Um fato que chama atenção é que a arquitetura da escola não foi estruturada com locais extras para atividades pedagógicas que não seja a própria sala de aula, e apresenta uma estética pobre com falta de cor, de vida e de estímulos visuais.

O espaço da escola é resignificado pelos alunos que o transformam de acordo com suas necessidades, por exemplo, as mesas do refeitório viram arquibancadas para pode visualizar melhor o movimento, o corredor é utilizado para encontros, etc. Os espaços da escola têm para os alunos, um sentido próprio que difere dos professores e dos objetivos impostos pela instituição. Mas não só os alunos podem dar outro significado aos espaços da escola, como também os professores, quando utilizam a biblioteca ou o pátio como sala de aula.

É importante estar atentos sob a forma como os alunos utilizam o espaço escolar e fazer dessa observação motivo de discussão entre professores e alunos para aprofundar os diferentes sentidos da escola.

A dimensão do encontro

A escola é um espaço coletivo de encontros. São encontros rápidos, pois o tempo é curto e a escola não proporciona o encontro e sim dificulta sua concretização.

Os encontros na escola são realizados, principalmente, durante o intervalo (recreio), momento da alimentação, mas também do encontro por excelência, pois os alunos se misturam, formando grupos de interesses.

O

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