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Antropologia E Ética

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Por:   •  8/3/2015  •  869 Palavras (4 Páginas)  •  582 Visualizações

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Atividade no Portfólio

Objetivos:

• Compreender a definição de humano.

• Refletir sobre a mudança no significado de humano que ocorreu nos diferentes períodos da História.

• Analisar a relação entre o estudo e as próprias implicações humanas do conhecimento adquirido.

Descrição da atividade

Com base nas leituras realizadas, elabore uma dissertação de, no mínimo duas páginas, apresentando a conceituação de humano e suas mudanças ao longo do tempo.

Conceituação de humano e suas mudanças ao longo do tempo

É de fundamental importância o entendimento da pessoa humana. Por não entende-la a humanidade tem pagado um preço alto, pelos erros cometido tanto no passado como no presente. O sentido da vida para o homem depende deste entendimento. Negar esta questão é como fechar os olhos para a realidade em que vive a humanidade.

O que vemos até o momento, são conceitos errôneos a respeito da pessoa humana. Muitos pensadores tentaram compreender o significado implícito no ser humano. Alguns a expuseram de maneira fragmentada, porém, só é possível entender o ser, enxergando como um todo. Compreendendo as quatro dimensões da pessoa humana.

No pensamento Grego vemos o ser humano visto como um dualismo. Em que se enfatizava uma visão psicológica e não antropológica do homem. Aristóteles pregava o dualismo entre alma espiritual e corpo material; nesta ótica o homem é visto com o eixo unificador da ordem universal.

Já os cristãos na Idade Média, afirmavam que a pessoa é resultado da sua experiência do dialogo entre Deus e o homem. O conceito de livre – arbítrio era largamente empregado. Sendo assim, o homem seria responsável por suas decisões, respondendo por elas. A fé era explicada de maneira racional através do pensamento filosófico Grego.

Contudo, na Idade Moderna, a sociedade tornou-se antropocracia (o homem torna-se centro da sociedade), a submissão à religião é abandonada e substituída pela autonomia do pensamento humano por meio da razão e da experiência. Surge então o racionalismo (o homem é reduzido a um sujeito pensante – um ser racional) não levando em conta o homem total concreto. A concepção entre corpo e alma é entendida como se nada tivessem entre si.

Na Pós Modernidade, o reflexo de tudo o que foi discutido, faz com que o homem passe por um experiência concreta. Vendo diante da vida, da sociedade e de si mesmo, e não encontrando mais nenhuma segurança que dê sentido a sua existência.

Infelizmente, esta visão racionalista do capitalismo e neoliberalismo tem marcado a nossa era. No qual a pessoa humana é fragmentada na sua concepção dando origem a várias ideias errôneas. Além disso, o individualismo e a competição são marcas registradas desta era. As pessoas vivem em função do consumo e pela busca do prazer em coisas efêmeras. Não há tempo para reflexão e meditação sobre o eu. Somos manipulados pela mídia em função dos controladores do mercado. O individualismo e o espírito competitivo têm afastado as pessoas umas das outras, não há mais o cooperativismo dentro das organizações, cada um busca os seus interesses em detrimento à coletividade. A busca cada vez mais crescente pelo consumismo, influenciada pela falsa ilusão de felicidade, têm levado a perda

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