Antropologia - Pilares da Convivência em Sociedade
Por: Monica Bandeira • 31/3/2016 • Trabalho acadêmico • 783 Palavras (4 Páginas) • 660 Visualizações
ESCREVA UMA REFLEXÃO, DE NO MÍNIMO UMA E NO MÁXIMO DUAS LAUDAS, IDENTIFICANDO A IMPORTÂNCIA DE CADA UM DOS QUATRO PILARES PARA A CONVIVÊNCIA EM SOCIEDADE.
Podemos afirmar que os quatro pilares apontados, por se tratarem de pilares do conhecimento estão fortemente vinculados à educação e, sendo assim, obviamente trazem grandes modificações na convivência entre os seres na sociedade em que vivem.
No Brasil este é um momento extremamente importante já que a demanda por educação cresceu muito nas últimas décadas e, com novos parâmetros de visão, poderemos chegar a um crescimento tal onde a população possa realmente exercitar a cidadania, educada que estará para o exercício da visão crítica e o pleno conhecimento do contexto de mundo; onde cada um poderá ser ator de sua própria história e, assim, caminhemos em busca de uma sociedade mais justa e solidária.
Arce (2001, p. 260) faz as seguintes considerações sobre a importância dos quatro pilares:
Quatro novos pilares se erguem para a educação, fundamentados no prazer, no utilitarismo e no individualismo, encarados como investimento em Capital Humano competitivo no mercado de trabalho, tornando verdade a afirmação de Freitas (1995) de que a utilização dos preceitos neoliberais para a educação traria à tona a necessidade de uma "nova didática" baseada em novos princípios [...]
Para melhor entender o acima descrito, buscaremos apontar a importância de cada um desses pilares.
O primeiro pilar “aprender a conhecer” diretamente relacionado com o preparo de cada um para utilizar os novos conhecimentos e tecnologias existentes, obviamente está fortemente vinculado ao pilar “aprender a fazer”. O fato é que sem “conhecimento” não é possível “fazer”. A finalidade do “aprender a conhecer” está justamente no prazer em compreender e descobrir. Assim, o desenvolvimento do ser humano e da sociedade está vinculado diretamente ao aprendizado contínuo, ou seja, ininterrupto, sempre buscando novos conhecimentos para tornar-se cada vez mais crítico. Portanto, para isso, a criança deve ser estimulada para que no futuro ele, já adulto, possa estar mais capacitado para viver em uma sociedade capitalista e se beneficiar das oportunidades que surgirem.
Segundo Moran (2007, p. 131) “a comunicação em rede, o acesso fácil à informação está contribuindo para uma aceleração da aprendizagem coletiva. Todos aprendemos com todos, não só nos espaços formais, mas também nos físicos e virtuais”.
ARCE (2001, p. 261) define o seguinte princípio do “aprender a conhecer”: “combinando uma cultura geral, suficientemente vasta, com a possibilidade de trabalhar em profundidade um pequeno número de matérias”.
O “aprender a fazer” está mais relacionado às questões de formação profissional, ou seja, colocar em prática o conhecimento adquirido.
Para Delors (2000) já não é mais viável ou possível apenas criar "operários" em massa, limitados em suas funções, sem nenhum sentido crítico. O “aprender a fazer” é justamente saber fazer escolhas, pensar de forma crítica e esquecer os antigos modelos.
Aprender a fazer, a fim de adquirir não só uma qualificação profissional, mas, de uma maneira mais abrangente, a competência que torna a pessoa apta a enfrentar numerosas situações e a trabalhar em equipe. Além disso, aprender a fazer no âmbito das diversas experiências sociais ou de trabalho, oferecidas aos jovens e adolescentes, seja espontaneamente na sequência do contexto local ou nacional, seja formalmente, graças ao desenvolvimento do ensino alternado com o trabalho. (UNESCO, 2010)
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