O DESAFIO DE SE CONVIVER EM SOCIEDADE
Por: Nayara Maia Zorzal • 15/11/2020 • Dissertação • 536 Palavras (3 Páginas) • 313 Visualizações
TEMA: O DESAFIO DE SE CONVIVER EM SOCIEDADE
TÍTULO: A importância da educação no convívio em sociedade
No início do período neolítico, quando o homem descobriu a agricultura e se tornou sedentário, começou a viver em sociedade por instinto de sobrevivência, para se proteger, caçar e até mesmo se esquentar; porém, analisando diacronicamente, a medida em que o homem começou a se tornar mais individualista, intolerante e agressivo, é notório uma involução nesse processo.
Nas últimas duas décadas, a internet mudou o mundo, transformando a forma de trabalho nas empresas e a comunicação entre as pessoas. É inegável os inúmeros benefícios trazidos por ela, como a otimização do tempo e a melhoria significativa na educação. Em contrapartida, a dependência que ela causou na humanidade, trouxe a frieza e distanciamento em todos os níveis e tipos de relações. Bem como a disseminação de notícias falsas, busca por futilidades, exposição exagerada, facilitador para ações criminosas, propagação de ódio e preconceito, entre outros perigos. Destarte, há uma linha tênue entre seus benefícios e malefícios na sociedade.
Com o crescimento da violência e da propagação do medo, as pessoas pendenciaram para o caminho do isolamento. Nas grandes cidades, principalmente, é comum encontrar pessoas que nem mesmo conhecem seus vizinhos. O relacionamento virtual se tornou algo cada vez mais habitual. Paralelo a isso, também é grande o número de pessoas que optaram por viver absolutamente sozinhas, na medida em que cresce casos de crime passional, avanço da intolerância, e exposição nociva nas redes sociais. Com o facilitador tecnológico, não precisamos mais sair do conforto de nossas casas para nos alimentar, nem mesmo para trabalhar.
Em 2020, com o advento da pandemia do novo coronavírus e a necessidade de distanciamento social, uma nova forma de trabalho se propagou no mundo, chamada de “home Office”, que em sua tradução literal, significa “escritório em casa”, mas que na verdade se trata de trabalhar remotamente, de onde estiver. Muitas empresas não planejavam implantar essa configuração de trabalho, mas diante a inevitabilidade, descobriram um meio também de reduzir custos, o que nos leva a crer que muitos empregos serão mantidos nesse formato, mesmo com o fim da pandemia, diminuindo ainda mais o convívio em sociedade.
No que tange ao distanciamento social, imposto pelo covid-19, se fez nítido a indiferença nas relações familiares, quando a quarentena passou a forçar o convívio dentro dos lares. Veio a tona também, a falta de empatia pelo próximo e o egoísmo inerente ao ser humano. Positivamente, muitas pessoas ao verem sua liberdade suprimida, passaram a dar mais valor ao convívio social.
Segundo dados divulgados pela ONU, existem cerca de 7,79 bilhões de pessoas no mundo, o que evidencia a enorme pluralidade cultural existente, e a urgência em aprendermos a respeitar as diferenças e conviver em sociedade. A única forma de transformamos a maneira como vivemos hoje, é com a educação e consciência individual dos seres. A sociedade como um todo, precisa aprender a se relacionar de uma forma coerente e respeitosa. Essa educação deve começar no seio familiar, passar pelas escolas e fincar em políticas públicas de conscientização. Concluo, relembrando uma frase do grande ativista político Nelson Mandela: “A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo”.
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