Análise Critica Do Serviço Social
Artigo: Análise Critica Do Serviço Social. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: mado2006 • 29/11/2013 • 1.825 Palavras (8 Páginas) • 846 Visualizações
SURGIMENTO DA PROFISSÃO DO SERVIÇO SOCIAL
ARCOVERDE
2013
LAISE CORREIA DA SILVA
SURGIMENTO DA PROFISSÃO DO SERVIÇO SOCIAL
Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Atividade interdisciplinar.
Prof. Maria Angela Santini, Paulo Sérgio Aragão, Sérgio de Goes Barboza
ARCOVERDE
2013
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..................................................................................04
SURGIMENTO DA PROFISSÃO DO SERVIÇO SOCIAL..............,..05
CONCLUSÃO....................................................................................10
REFERÊNCIAS..................................................................................11
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INTRODUÇÃO
Este trabalho visa uma reflexão sobre os fatores que influenciaram o surgimento do Serviço Social.
Trata-se de uma análise crítica sobre a história social - econômica que impulsionaram a necessidade de haver práticas assistencialistas, como em sua criação eram realizadas, por quem e para quê.
Abordando o início da profissão e traçando um paralelo com o objetivo e a atuação nos dias atuais. Proporcionando um pensamento prudente sobre os desafios que o Serviço Social enfrentou para chegar a sua fase de devido reconhecimento.
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SURGIMENTO DA PROFISSÃO DO SERVIÇO SOCIAL
Para resgatar a história do surgimento da profissão do Serviço Social, é preciso recorrer ao materialismo histórico. Nessa tese defende-se que a evolução histórica, desde as sociedades mais remotas até a atual, se dá pelos confrontos entre diferentes classes sociais, "exploração do homem pelo homem". A teoria serve também como forma essencial para explicar as relações entre sujeitos.
O capitalismo dividiu a história das sociedades e relações entre os homens. Sendo este um sistema sócio-econômico adotado por vários países, onde possuem propriedade privada dos meios de produção, como máquinas, matérias-primas, instalações, etc., a sua produção e a distribuição das riquezas são regidas pelo mercado, no qual, os preços são determinados pelo livre jogo da oferta e da procura. Sistema extremamente explorador e injusto, especialmente com classes desfavorecidas. Em seu primórdio mudou a face da Europa, onde trouxe consigo um novo modo de relações sociais, revelando sua força de um modo repressor mediante a compra e venda da força de trabalho.
Uma nova estrutura social é definida, assim criando uma outra classe social, onde nesta está aqueles que só tinham a sua força de trabalho e nada mais. Deste modo gerou a exploração do trabalho aos menos favorecidos, tornando uma sociedade de posses privadas de bens. Aqueles que não possuiam bens, vendiam sua força de trabalho pela tentativa de uma vida melhor.
No período final do século XVII e início do século XIX, ocorreu na Inglaterra a Revolução Industrial, pois o país possuía grandes reservas de carvão mineral em seu subsolo, então tinham a fonte de energia para movimentar as máquinas e as locomotivas à vapor. Além da fonte de energia, os ingleses possuíam grandes reservas de minério de ferro. Mão-de-obra disponível em abundância, pois havia muitos trabalhadores procurando emprego nas cidades inglesas. A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, comprar matéria-prima, máquinas e contratar empregados. Ocorreram muitas substituições, trazendo a troca da produção humana pela fabril, ferramentas pelas máquinas e energia humana pela motriz. Essa Revolução, se expandiu pela Europa Ocidental e aos Estados Unidos, marcando um novo modo de produção, as fábricas e indústrias,
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ocorrendo um capitalismo industrial.
Mas, as fábricas e indústrias precisam de pessoas para dar o ritmo a produção. Assim, trazendo um grande número de trabalhadores a viver em volta da indústria, denominados proletariados, classe social que vende sua força de trabalho a um empresário capitalista. A população operária era explorada pela burguesia, e o Estado se subordinava à ela, pois tinha que proteger o capital e os possuidores. As fábricas no seu início não dispunham dos melhores ambientes de trabalho. As condições eram precárias, os salários recebidos pelos trabalhadores eram muito baixos e chegava-se a empregar o trabalho infantil e feminino. Os empregados trabalhavam até 18 horas por dia e estavam sujeitos a castigos físicos dos patrões. Não havia direitos trabalhistas como, por exemplo, férias, décimo terceiro salário, auxílio doença, descanso semanal remunerado ou qualquer outro benefício.
A exploração sofrida pela população fabril foi tão sacrificante, que os levou a lutarem com o objetivo de melhorar as sua condições de trabalho, por meio de muitas manifestações. Com isso a burguesia buscou novas estratégias, pois seu objetivo era a expansão do seu modo de produção, dominando a exploração e opressão para com os proletariados, mas isso acarretou em maior miséria da classe trabalhadora. Classe essa que continuou se impondo contra a burguesia.
Por meio desta situação, os burgueses se deram conta que precisavam de algo
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