Análise Estruturada

Análise estruturada de sistemas

Engenharia de sistemas: é uma abordagem interdisciplinar que torna possível a concretização de ‘sistemas’ de elevada complexidade.

História (da Engenharia de sistemas): introduzido na década de quarenta nos laboratórios Bell. Surgiu da necessidade de identificar e manipular as propriedades de um sistema. Novos métodos que abordavam diretamente a complexidade começaram a ser desenvolvidos para entender as crescentes demandas.

Análise estruturada de sistemas: ela é composta de um conjunto de técnicas e ferramentas em constante evolução, proveniente do sucesso da programação e dos projetos estruturados. Ela se conceitua na construção de modelo lógico (não físico) de um sistema, utilizando técnicas gráficas capazes de levar usuários, analistas e projetistas a formarem um quadro claro e geral do sistema e de como suas partes se encaixam para atender as necessidades daqueles que dele precisam.

Análise estruturada: é um conjunto de normas e recursos gráficos de comunicação.

A análise é a fase em que se especificam quais informações o sistema deve fornecer para entender as necessidades de seus usuários, ou seja, define que o sistema deve fazer.

Dificuldades: multifuncional, monolítica ou falta de uniformidade e padronização.

O perfil do analista de sistemas: Ele deve possuir uma formação que vai além das disciplinas voltadas para o conhecimento de computadores. Habilidades adequadas: comunicação; capacidade de análise; conhecimento da área usuária; capacidade de negociação; administração de projetos; conhecimento técnico. Analista deve certificar-se de que o sistema fará o que precisa ser feito, fará o que é certo ser feito, independentemente da instrumentação que será usada para chegar a este objetivo. Projetista tem um papel voltado para a eficiência, isto é, voltado para obtenção do melhor desempenho individual dos componentes do sistema. Programador deve construir (implementar) o sistema, de acordo com as especificações feitas pelo projetista.

O conhecimento e a comunicação

Necessidades e Técnicas de Comunicação: Aprendizado (síncrise, análise, síntese); Comunicação (problemas: psicológicos; semiológicos; semânticos; sintáticos; cibernéticos).

Estudo de Viabilidade: Descrição detalhada das funções; Performance desejada; Entradas e saídas desejadas; Ligações com outros sistemas; Disponibilidade de dados; Volume de transações.

Principais Atividades de um projeto: características; necessidades de saídas; organograma; tipos e volume dos dados; necessidades do(s) usuário(s); outros; custos; documentação do estudo de viabilidade; adequação das exigências; Relação custos/benefícios; tempo; equipamento adequado; pessoal qualificado.

Avaliação da Viabilidade de Implantação, viabilidades: Econômica; Técnica; de Mão-de-Obra; Financeira; de Recursos de Suporte; de Cronograma; Social.

Análise de custo de um sistema representa aquilo que se deixa de ter para obtê-lo.

Análise de Benefícios: Economias Diretas; Benefícios Mensuráveis; Benefícios Intangíveis.

Retorno de Investimento: É o intervalo de tempo decorrido entre o início da operação do novo sistema e o ponto em que todos os custos investidos e decorrentes forem recuperados através dos benefícios dele.

Especificação de Requisitos

Requisito é algo necessário como fundamento ou matéria prima para o desenvolvimento de alguma coisa.

A etapa de levantamento de requisitos é composta por diversas técnicas que visam obter do cliente as informações necessárias para desenvolver o projeto do sistema de informação.

As Técnicas podem ser: Entrevistas estruturadas e não estruturadas; Observação do comportamento (usuários em seu ambiente de trabalho); Aprendizagem com o usuário; Prototipagem (Desenvolvimento de um modelo que simulará o sistema real); Brainstorming; Análise de textos (o usuário descreve as necessidades textualmente); Reutilização de requisitos.

Classificação de Requisitos: sua finalidade é melhor compreender a relação entre objetos, tarefas e as próprias funções do sistema.

• Requisitos Funcionais: são aqueles que fazem parte do sistema;

• Requisitos Não Funcionais: são aqueles relacionados ao ambiente onde o sistema está inserido.

• Requisitos de Usuário: Declarações em linguagem natural e também em diagramas sobre as

funções que o sistema deve fornecer e as restrições sob as quais deve operar.

• Requisitos de Sistema: Um documento estruturado que estabelece detalhadamente as

funções e as restrições de sistema.

• Prototipação : é o desenvolvimento de um modelo que simulará o sistema real.

• Prototipação Evolucionária: Uma abordagem para o desenvolvimento do sistema onde um protótipo inicial é produzido e refinado através de vários estágios até atingir o sistema final.

• Uso da Prototipação: O principal uso é ajudar os clientes e desenvolvedores entender os requisitos para o sistema.

* Levantamento de requisitos;

* Validação de requisitos.

A prototipação pode ser considerada como uma atividade de redução de riscos que reduz os riscos nos requisitos.

• Benefícios:

* Equívocos entre os usuários de software e desenvolvedores são expostos.

* Serviços esquecidos podem ser detectados e serviços confusos podem ser identificados.

* Um sistema funcionando está disponível nos primeiros estágios no processo de desenvolvimento.

* O protótipo pode servir como uma base para derivar uma especificação do sistema com qualidade de produção.

* O protótipo