Aph AVALIAÇÃO DE VITIMAS
Artigos Científicos: Aph AVALIAÇÃO DE VITIMAS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: martinhocarlos • 16/9/2014 • 1.435 Palavras (6 Páginas) • 837 Visualizações
Atendimento Pré-Hospitalar
AVALIAÇÃO DE VITIMAS 4
AVALIAÇÃO DE VÍTIMA
É o processo ordenado pelo qual obteremos informações sobre os problemas de natureza clínica ou traumática da vítima, através de entrevista e exames físicos, procurando identificar as alterações que a coloquem em risco de morte e oferecendo-lhe os cuidados de Primeiros Socorros de modo a mantê-la estabilizada buscando sempre melhorar seu estado geral. Do ponto de vista do atendimento pré-hospitalar, podemos classificá-las em análise primária e análise secundária.
Análise Primária:
Processo ordenado para identificar e corrigir de imediato, problemas que atentem contra a vida, em curto espaço de tempo. Contempla sete fases que são:
D (Danger)
A Avaliação da Cena de Emergência é o estudo rápido dos diferentes fatores relacionados à ocorrência e indispensável para a tomada de decisão. Deve ser constante e não apenas no primeiro momento, pois os fatores podem alterar-se com facilidade e rapidez.
Três passos para avaliar uma cena:
Qual é a situação atual?
Consiste na identificação da situação em si. O que está ocorrendo, o que o Socorrista vê.
Para onde vai? (riscos potenciais):
Análise da potencialidade ou de como a situação pode evoluir. “Local seguro, socorrista seguro e vítima segura”.
O que fazer para controlá-la? Identificação dos recursos a serem empregados, incluindo a solicitação de ajuda para atender adequadamente a situação, levando-se em conta, rigorosamente, os dois passos dados anteriormente.
Objetivos:
Fazer uma verificação inicial rápida do local, observando:
Natureza da ocorrência;
Número de vítimas; situação das vítimas;
Presença de algum perigo iminente, afastando-o ou minimizando-o;
Possibilidade de atuação e necessidade de apoio de unidades adicionais ou outros serviços de emergências.
R (Responsive)
Quando o local da ocorrência não permite o acesso de imediato a vítima, o socorrista tenta dialogar com a vítima para verificar seu nível de consciência.
Através de perguntas simples como:
- Você pode me ouvir?
- Abra os seus olhos.
- Qual seu nome?
- Mexa suas mãos.
A (airway)
Estabilizar a coluna cervical manualmente, verificar responsividade, liberar as vias aéreas e colocar cânula orofaríngea no caso de inconsciência:
Estabilizar a coluna cervical manualmente
.
Colocação de cânula orofaríngea:
Em vítimas acima de 08 (oito) anos
Obs: Em vitima com idade inferior a08 anos, não realizar o giro de 180º.
Manobra de elevação da mandíbula: (executada por equipe de Resgate em vítima de trauma).
Na impossibilidade de apoiar os cotovelos no solo, apóie-os na coxa.
Manobra de extensão da cabeça: (executada em vítimas de casos clínicos):
Manobra de tração do queixo: (executada por apenas um socorrista atendendo isoladamente uma vítima de trauma).
Atendimento Pré-Hospitalar
AVALIAÇÃO DE VITIMAS 5
B (breathing) - Ver, Ouvir e Sentir
Constatar a existência o tipo e qualidade da
respiração, desobstruir as vias aéreas quando
necessário, ministrar oxigênio e executar
monitoramento com oxímetro de pulso.
Ministrar oxigênio
C (circulation)
Verificar a existência, regularidade, intensidade e
freqüência qualitativa do pulso carotídeo.
Verificar a perfusão capilar, temperatura,
coloração e umidade da pele. Identificar e conter
grandes hemorragias.
Verificar a existência do pulso.
Vítimas com idade acima de um ano
Vítimas com idade abaixo de um ano
D (disability)
Avaliação das pupilas e verificação da Escala de
Coma de Glasgow.
Avaliação das pupilas
Classificação das pupilas.
Vítimas menores de 5 (cinco) anos de idade.
Quanto a luz reativas – contraem-se na
presença de luz.
não reativas – indiferentes a
luminosidade.
Quanto a simetria.
isocóricas – apresentam igual
tamanho.
anisicóricas – apresentam
tamanhos desiguais.
Quanto ao tamanho. midriáticas – apresentam
midríase ou, ainda, encontram-se
dilatadas.
mióticas – apresentam miose o
u, ainda, encontram-se
contraídas.
ABERTURA OCULAR
Espontânea
Solicitação verbal
Estímulo d
oloroso .
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