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Aplicação em gestão de negócios e logística

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Por:   •  5/11/2014  •  Tese  •  3.367 Palavras (14 Páginas)  •  449 Visualizações

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LEAN SEIS SIGMAS

Aplicação na gestão empresarial e logística

SEIS SIGMAS

Os seis sigmas são um conjunto de práticas que foi desenvolvida pela Motorola, essa metodologia é focada na eliminação de defeitos dentro das organizações, um dos principais objetivos dos seis sigmas é produzir produtos ou serviços de alta qualidade que estejam próximo da perfeição, visando sempre a satisfação dos clientes. Para se aplicar os seis sigmas há uma metodologia onde é necessário que se elabore um projeto, utilizando estatísticas do que precisa ser melhorado e como utilizar das ferramentas da qualidade para que se alcance um grau próximo da perfeição. Os seis sigmas têm por finalidade chegar á zero ou a próximo de zero defeitos ou falhas, melhorar a qualidade da gestão, reduzir custos, aumentar a qualidade do produto ou serviço. Lean seis sigmas na logística e na cadeia de suprimentos e gestão de estoques visa a eliminação dos desperdícios e redução da variabilidade dos processos nas operações logísticas, portanto, desta forma a empresa pode alavancar competitiva em relação aos concorrentes.

Palavras-Chave: Lean Seis Sigmas; Cadeia de Suprimentos; Gestão dos Estoques e Produtividade

Allan Kardec De Oliveira 8492200965

Elioenai Silva Oliveira 8491243498

José Marcelo 1299278133

Karla Adrieny R. Santos 1299255787

Nikolas Ferreira J. Nogueira 9902014627

Welligton Moreira 8483184635

INTRODUÇÃO

Cada dia mais, as empresas estão exigindo agilidade, flexibilidade e controle dos seus processos, principalmente na gestão da logística. O gerenciamento do fluxo dos materiais nas operações logísticas deve ser considerado um item importante e crucial para a tomada de decisão e deve conduzir as ações de forma a atender todos os requisitos de um sistema produtivo, mantendo um fluxo contínuo dos materiais e níveis de investimento conforme as metas estabelecida.

Os sistemas produtivos apresentam comportamentos dinâmicos e complexos devido à interação de diversos recursos. Um recurso que vem ganhando importância na administração das empresas é a Gestão dos Estoques. As empresas geram os estoques devido a variações entre o suprimento e a demanda. Se o suprimento de um produto acontecer exatamente no momento certo, na quantidade certa e no lugar correto, não haverá necessidade de ser armazenado. É impossível medir e prever esse equilíbrio, o estoque então funciona como um regulador destas variações.

A filosofia Lean tem como um dos principais conceitos a eliminação de desperdício, sendo um dos principais desperdícios o excesso de estoque. O Lean prega que é preciso eliminar qualquer estoque que não seja necessário para apoiar as operações e a necessidade imediata do cliente.

Seis Sigma oferece um modelo de resolução de problemas utilizando ferramentas estatísticas galgadas na "voz do cliente". A meta do Seis Sigma é reduzir a variação nos processos e atingir a "qualidade Seis Sigma", uma referência estatística para 3,4 defeitos por milhão de oportunidades.

Lean Seis Sigma é uma metodologia de gestão que tenta compreender e eliminar os efeitos negativos dos desperdícios e da variação em nossos processos. Uma vez fundamentada em princípios a união potencializa os pontos fortes e fracos para criar um modelo cultural e operacional que irá ajudar a logística resolver seus problemas, melhorar as operações e contribuir para o sucesso dos negócios das empresas.

Este trabalho tem por objetivo desenvolver uma metodologia para ser aplicada na gestão de estoque das empresas, baseada nos conceitos do Lean Seis Sigma, que possibilite a análise dos dados, conduzindo a tomada de decisão, equilibrando os níveis de inventário na cadeia de abastecimento. Seis sigmas identifica e controla os desperdícios e as variáveis que podem interferir na gestão dos estoques. O sistema fornece uma visão sobre os potenciais benefícios do Lean Seis Sigma aplicado na Logística em termos de redução de estoques e melhoria do nível de serviço.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Neste tópico será exposta a fundamentação teórica referente aos assuntos objetos da pesquisa, sendo: A gestão na logística, sua função na empresa, o termo logística, sua definição, o conceito e sua missão.

1. LOGÍSTICA EMPRESARIAL

A logística empresarial, como função integrada de uma empresa, é um conceito relativamente novo, apesar de que todas as empresas sempre desenvolveram atividades de suprimento, transporte, estocagem e distribuição de produtos. A novidade se encontra no fato de que as empresas passaram a desenvolver essas atividades de forma integrada e coordenada, segundo uma filosofia de otimização global, em busca da melhor contribuição possível para o resultado empresarial. Com isso, passaram a reconhecer que a logística tem potencial para agregar valor para os produtos e serviços que são comprados pelos clientes, o que é essencial para sua satisfação e para e para o sucesso das ações de marketing.

O termo logística foi usado inicialmente, conforme definições do dicionário, para identificar as atividades militares de aquisição, transporte, estocagem e manutenção de materiais, equipamentos e pessoal. Nesse sentido, a palavra foi utilizada inicialmente pelos franceses – logistique – com origem no latim “logisticus” – relativo à razão.

A logística empresarial pode ser definida como o conjunto de atividades de compra, movimentação e armazenagem que definem os fluxos de produtos desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final. A logística também engloba o estudo e definição dos fluxos de informações que colocam os produtos em movimento, com o propósito de providenciar níveis de serviço adequados aos clientes a um custo razoável.

Um conceito mais amplo tem sido difundido pelos praticantes e estudiosos: A missão da logística é tornar disponíveis os produtos e serviços corretos e requeridos, no tempo certo, no local certo, nas condições adequadas, ao mesmo tempo que produz a maior contribuição possível para a empresa.

A função logística compreende um conjunto grande de atividades que são executadas por diversos agentes ao longo da cadeia completa de conversão da matéria-prima em produtos finais para os clientes. Essas atividades são executadas em locais diferentes, em tempos diversos, o que aumenta muito a complexidade de sua gestão.

2. LEAN

Lean (Enxuto) foi originalmente definido no livro “A máquina que mudou o mundo” de Womack et al. (1992) como sendo a eliminação de desperdício, ou seja são atividades que reduzem o desperdício e acrescentam valores para os clientes. Lean foi estabelecida a partir do Sistema Toyota de Produção (Toyota Production System - TPS), desenvolvido pelo engenheiro chefe da Toyota, Taiichi Ohno e Shigeo Shingo. O pensamento enxuto é uma rotina cíclica de buscar a perfeição através da eliminação de desperdícios e, dessa forma acrescentar valor ao cliente. Isso significa que todas as atividades intermediárias que necessitem de recursos, tempo e dinheiro, e não agregam valor para o cliente devem ser eliminados. Eliminar atividades desnecessárias irá resultar em um processo mais eficiente.

A manufatura enxuta requer mudanças dramáticas em todas as áreas da organização envolvendo a concepção de produto, processos de fabricação e a logística interna e externa. O pensamento enxuto fornece um enquadramento conceitual para categorizar todas as ferramentas e práticas da produção enxuta em cinco áreas básicas.

• Valor - Identificar o valor do ponto de vista do cliente.

• Fluxo de valor - Compreender todas as atividades no processo como um fluxo contínuo que agregam valor ao produto.

• Fluxo de processo - Minimizar a interrupção durante o processo. O produto deve estar constantemente em movimento para o cliente seguindo o ritmo da demanda.

• Puxar - Os produtos devem ser puxado de acordo com a demanda do cliente.

• Perfeição - Esforçando-se para a perfeição - meta zero de defeitos e busca incessante de eliminação dos desperdícios.

A gestão enxuta oferece quatro benefícios significativos para uma organização. Em primeiro lugar, aumento da produtividade dentro da organização, porque os mesmos trabalhadores podem conseguir uma maior produção com os mesmos recursos. Em segundo lugar, a entregas mais rápidas por meio do aumento da eficiência. Terceiro, a qualidade aumenta, devido à redução no número de erros. Finalmente, o aumento dos níveis de satisfação força de trabalho e dos clientes.

Um dos princípios fundamentais do pensamento enxuto é reduzir todas as formas de desperdícios em toda a cadeia de valor. Os sete desperdícios desenvolvidos no sistema de produção Toyota e acrescenta mais um. Os oito desperdícios são:

• Desperdício de Super Produção.

• Desperdício de Espera.

• Desperdício de Transporte.

• Desperdício de Processamento.

• Desperdício de Movimentação.

• Desperdício de Produzir Produtos Defeituosos.

• Desperdício de Estoque.

• Desperdício subutilização de mão de obra.

De acordo com a teoria Lean, no topo da lista de desperdícios temos o excesso de inventário. O foco é eliminar qualquer inventário que não seja necessário para apoiar as operações e a necessidade imediata do cliente. O impacto do Lean na logística é significativo. Um equívoco comum da filosofia Lean é que ele só encontra aplicação em ambientes de manufatura. A meta de Lean é eliminar desperdícios, diminuir os estoques em processo, e, por sua vez, diminuir o lead time dos processos de fabricação, aumentando a velocidade dos materiais no fluxo da cadeia de suprimento.

3. SEIS SIGMA

Figura 1: Símbolo Seis Sigmas

Seis Sigma é considerado a metodologia da qualidade para este novo século. Seu propósito de ganhos drásticos na lucratividade das empresas tem levado várias delas a alcançar resultados importantes, esta é uma definição de Seis Sigma:

Seis Sigma: Um sistema amplo e flexível para alcance, sustentação e maximização do sucesso do negócio. Seis Sigma é unicamente orientado pelo bom entendimento dos requisitos dos clientes, pelo uso disciplinado de fatos, dados e análises estatísticas, e pela atenção diligente ao gerenciamento, melhoria e reinvenção dos processos de negócios.

No aspecto estatístico, o sigma pode ser entendido como uma medida da variabilidade intrínseca de um processo, seu desvio-padrão, representado pela letra grega sigma (σ). A variabilidade estará sempre presente nos produtos e serviços que são gerados por quaisquer processos.

Se o valor do desvio-padrão de um processo é alto, há pouca uniformidade do processo, com muita variação entre os resultados gerados; se o valor do desvio-padrão é baixo, há muita uniformidade do processo com pouca variação entre os resultados gerados pelo processo. Quanto menor for o desvio padrão, melhor será o processo. Quanto mais contida estiver essa variação em relação a sua especificação, menor a possibilidade de erros ou falhas. Pelo conceito Seis Sigma criado pela Motorola, ainda que a média se desloque até 1,5σ do seu valor nominal, podemos esperar até 3,4 defeitos em cada milhão de oportunidades. Para efeito de comparação, a Tabela 1 relaciona taxa de erro, taxa de acerto e o nível de Defeitos por Milhão de Oportunidades [DPMO] para diversos valores da Escala Sigma. O nível Sigma adequado para um dado processo dependerá dos requisitos dos clientes: nível sigma acima significa desperdício de esforço por parte da empresa sem a contrapartida de valor reconhecido pelo cliente.

Taxa de acerto Taxa de erro Defeitos por milhão Oportunidades (DPMO) Escala sigma

30,9% 69,1% 691.462 1,0

69,1% 30,9% 308.538 2,0

93,3% 6,7% 66.807 3,0

99,38% 0,62% 6.210 4,0

99,977% 0,023% 233 5,0

99,99966% 0,00034% 3,4 6,0

Tabela 1: Significado da Escala Sigma

RAC, Curitiba, v. 13, n. 4, art. 7, pp. 647-662, Out./Dez. 2009

Seis Sigma não envolve essencialmente nada de novo: as ferramentas estatísticas utilizadas já eram conhecidas e faziam parte do arsenal da qualidade para eliminação de defeitos. É a abordagem do Seis Sigma e sua forma de implementação que justificam seu sucesso. Desde a liderança da empresa, que detém a responsabilidade pelo sucesso do Seis Sigma, até o colaborador operacional que dá apoio, vários são os papeis desempenhados, níveis de atribuição e responsabilidade. Esses papéis são: Equipe de Liderança; Campeões (champions); Patrocinadores (sponsors); Master Black Belts (MBBs); Black Belts (BBs); Green Belts (GBs) e White Belts (WBs). Tipicamente, os MBBs têm grande experiência em projetos bem sucedidos, bem como profundo e amplo conhecimento da filosofia Seis Sigma e de suas ferramentas, técnicas e métodos de implantação. Os BBs são os líderes das equipes de projeto, têm conhecimento técnico suficiente para facilitar a utilização das técnicas estatísticas e são treinados na utilização das ferramentas do Seis Sigma, ainda que possam ter competência em outras áreas. O papel inicial dos BBs era essencialmente técnico por ocasião do desenvolvimento do programa na Motorola, mas esse papel evoluiu e não está limitado a esse escopo nos dias atuais.

3.1 Fatores de Sucesso do Seis Sigma

A liderança é amplamente citada na literatura disponível como alicerce para sucesso do Seis Sigma, por exemplo, destacam que o sucesso na implantação não acontece sem uma liderança ativa com objetivos claramente traçados e comunicados aos funcionários. Ressalta em sua estratégia que reuniões mensais com a administração proporcionam ajuste permanente para assegurar o progresso das equipes, recomendam que a alta administração seja responsável por imprimir os esforços para o programa, como elemento chave de sucesso. O comprometimento pode não ser suficiente sem a efetiva participação da alta administração, o programa Seis Sigma pode fracassar. Aponta que, além do comprometimento da alta administração, o uso de um método estruturado, o foco no cliente e a infraestrutura adequada são fatores de sucesso do Seis Sigma. A seleção adequada de projetos também é amplamente citada como crítica para o sucesso e há a necessidade de tais projetos serem baseados nas necessidades e objetivos definidos e na estratégia da companhia. Os autores recomendam que a equipe de liderança seja treinada para a seleção de tais projetos que apontam a capacidade de usar os dados como um dos elementos que dão suporte à busca de melhorias.

3.2 DMAIC

Seis sigma utiliza um processo estruturado de definir, medir, analisar, melhorar e controlar (DMAIC) os produtos ou processos, descreve um método disciplinado para lidar com vulnerabilidades operacionais e variabilidade em operação comercial . O princípio da Lean deve ser integrado com o DMAIC, pois na implementação da produção enxuta, os problemas existentes podem ser descobertos a tempo e a metodologia DAMIC irá analisar os dados utilizando métodos estatísticos e tecnologia para procurar as causas do problema. Assim, as duas ferramentas podem ser integradas, complementando as vantagens de ambas.

4. Logística e Cadeia de Suprimentos

A logística responsável em planejar toda a gestão do fluxo do produto, culminando com disponibilidade do produto no momento, lugar e quantidade desejada pelo cliente. Logística Management logística é “o processo de planejar, implementar e controlar de maneira eficiente o fluxo e a armazenagem de produtos, bem como os serviços e informações associados, cobrindo desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender aos requisitos do consumidor”. Esta é uma excelente definição, pois inclui todo o fluxo de produção das mercadorias desde os fornecedores passando pela empresa até a entrega do bem no cliente, incluindo também o descarte deste produto, sem esquecer de um item muito importante que é o gerenciamento da informação em todo fluxo de forma bidirecional. Porém ele também indica uma evolução deste conceito com uma abrangência maior, chamando de gerenciamento da cadeia de suprimentos (GSC, ou SCM do inglês supply chain management). O Global Supply Chain Forum descrito em BALLOU (2001) define SCM como "a integração dos principais processos de negócios que produzem produtos, serviços e informações através de uma cadeia de suprimento que agrega valor para os clientes e as demais partes interessadas e envolvidas (stakeholders)".

Neste contexto, a logística e SCM tornaram-se uma função estratégica nas empresas para alcançar vantagem competitiva, contribuindo para reduzir os custos e aumentar o nível de serviço. a cadeia de abastecimento como "uma rede de organizações interligadas a montante e a jusante, em diferentes processos de negócio e atividades que produzem valor na forma de produtos e serviços aos clientes."

A necessidade de gerenciar os processos logísticos da empresa não é mais focada em suas atividades internas, mas sim extrapolou a fronteira da empresa, agregando os fornecedores e clientes neste gerenciamento e muitas vezes os fornecedores do fornecedor e os clientes do cliente. Conforme descrito “as empresas da cadeia de suprimentos passaram a tratar a questão logística de forma estratégica”. Esta nova visão é de suma importância, principalmente em empresas que horizontalizaram seus processos, ou seja, focalizaram-se em suas atividades essenciais e passaram a contar com parceiros especialistas em seus negócios.

O objetivo da logística é entregar o produto certo, no lugar certo, na hora certa, na quantidade certa, intacto, e ao custo certo. Tempo para receber o produto ou ter limitações em quantidades ou modelos. Desta forma as empresas devem trabalhar para atender as necessidades do cliente, mas para isto necessitam ter agilidade e flexibilidade para poder responder de forma relativamente rápida as variações dos pedidos dos clientes, mudanças no volume de produção e mudanças nas datas de entrega, sem ter altos estoques. A agilidade na logística é definida como a habilidade de uma organização para responder rapidamente às mudanças na demanda, tanto em termos de volume e variedade.

Portanto, é este o foco deste artigo, eliminar os desperdícios e reduzir a variabilidade nos processos logísticos na gestão dos estoques, visando reduzir os níveis de inventário, aumentar a velocidade e o fluxo na cadeia de abastecimento e atender a flexibilidade almejada pelos clientes.

5. Gestão dos Estoques

Os estoques surgem principalmente devido o desbalanceamento entre a oferta e procura dos produtos ou seja, existem variações no fluxo logístico desde o fornecedor até o cliente que formam estoque. Este estoque ajuda as empresas a atender as necessidades do cliente e não interromper a produção, mas por outro lado pode onerar a empresa se não for administrado corretamente. Portanto o Gerenciamento de Estoque é vital na administração e continuidade de qualquer organização. As organizações necessitam ser mais proativas para atender as necessidades dos clientes, e os estoques passam a ter um papel fundamental e necessário dentro do contexto da empresa. Portando as empresas devem manter um nível mínimo de estoques e para isto devem gerenciar os custos de armazenagem e o custo financeiro do investimento do capital de giro em estoques.

Os benefícios que a empresa obtém com a gestão dos estoques são : a melhoria dos serviços de atendimento ao consumidor; os estoques agem como amortecedores entre a demanda e o suprimento; podem proporcionar economia de escala nas compras e; agem como proteção contra aumento de preços e contingências. A economia de escala evidencia a importância da análise dos níveis de estoques antes das compras. Pois se a empresa detém um volume alto de estoques e não realiza esta prévia análise, as economias geradas pelas compras de lotes maiores podem ser coberta por custos maiores na manutenção destes estoques.

Mas infelizmente o estoque tem um lado “vilão”. Geralmente representa algo entre 5 a 30 por cento do total de ativos da empresa e pode representar metade do total de ativos de um varejista. A filosofia Lean aponta o estoque como um dos principais desperdícios conforme apontado por Taiichi Ohno na sua lista de sete desperdícios. A redução dos estoques é a força motriz por trás de muitos programas Lean e por sua vez é talvez a forma mais visível de desperdício.

Uma gestão eficiente dos estoques na cadeia de suprimentos pode aprimorar o atendimento ao cliente, reduzir os prazos e os custos, atender a demanda de mercado e obter eficiência na aplicação dos recursos financeiros da empresa. Uma forma de obter estes benefícios é encontrar e eliminar os desperdícios e as variáveis que influenciam no tamanho de estoques e gerenciá-las para manter os estoques em níveis satisfatórios para empresa e mercado. Para isto iremos usar as metodologias do Lean e Seis Sigma unidos com os processos logísticos.

REFERÊNCIAS

<http://pt.slideshare.net/CleversonCarlos/trabalho-de-6-sigmas- administração-da-produo-2 >. Acessado em: 04/09/14 ás 15:00.

PLT: tecnologias e ferramentas de gestão. Décio Henrique Franco de Almeida Rodrigues e Moises Miguel Cazela (orgs). Capítulo 13.

BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: planejamento, organização e logística empresarial. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.

CHOPRA, S. e MEINDL, P. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos, Estratégia, Planejamento e Operação, São Paulo: Pearson , 2004.

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LIKER, J. The Toyota way. Nova York: McGraw-Hill, 2004.

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MOURA, C. E. Gestão de Estoques. Rio de Janeiro: Ciência Moderna Ltda., 2004.

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