Aprendendo A Pensar Com A Sociologia Resenha

Em toda a nossa existência como ser no deparamos com a questão da liberdade, nos perguntando a cada instante se somos ou não livres realmente. De essa forma perceber que a nossa liberdade é de certa forma limitada pode aflorar sentimentos como o de frustração, bem como despertar a nossa criatividade no intuito de superação. Entretanto ao viver em sociedade invariavelmente a nossa liberdade tenderá a se chocar com a liberdade do outro, se assim podemos dizer.

Escolha, liberdade e Convivência com os outros - De maneira geral nos consideramos livres para moldar nossas vidas, entretanto, parece que diversos outros fatores podem nos levar a crer que essa história não é completamente verdadeira. Nessa passagem o autor diz que podemos uma coisa é ter a capacidade de alterar nossas competências com o objetivo de atingir uma meta, outra completamente diferente é atingir a meta. Isso acontece, pois a demanda por recompensas é maior que a oferta. São utilizados exemplos como de um vestibular, a busca por uma vaga de emprego, os quais nos fazem entender que na verdade não somos totalmente livres, mas dependentes de pessoas que não nos conhecem. Outro ponto abordado é a questão material agindo na negação da liberdade. Uma vez que a pessoa não possui recursos financeiros ou materiais para seguir alguma vontade, escolha, ou ideal. A liberdade pode ainda ser suprimida por você ser simplesmente a figura social que é ou representa, ou seja, sua etnia, sexo, idade ou deficiência.

Em dado trecho é abordada uma questão onde grupos sociais são ditos promotores de uma liberdade restringida, ou seja, que está limitada a regras impostas pelo próprio grupo. Podemos fazer parte de um ou de outro grupo não por que o escolhemos, mas por simplesmente ter nascido ali. Dessa forma tanto podemos não estar satisfeitos com as possibilidades oferecidas pelo mesmo e optar pela mudança, quanto aceitarmos tal condição. Chamou de critério de relevância uma característica importante ao desenvolvimento da nossa personalidade a qual nos ensina a filtrar objetos e pessoas, como as que podem ou não nos ajudar em nossa jornada.

Alguém com o outro: perspectivas sociológicas – Este texto é uma abordagem à teoria George Herbert Mead, marco na compreensão dos grupos sociais. Faz referência a conceitos como Self, e o dividiu em Mim, e Eu. Self é a personalidade que desenvolvemos, enquanto que o “mim” é a forma como pensamos que devemos ser por estar ou não em determinado grupo, já o “eu” é o que pensamos o que pensamos que devemos realmente fazer, ou seja a nossa própria consciência. Discorre ainda sobre os estágios de desenvolvimento do Self, sendo eles;

Estágio preparatório: Quando bebês, onde buscamos ser aceitos no grupo em que viemos, uma vez que a consciência ainda não é bem desenvolvida. O Julgamento de nós mesmos se dá pelos sinais dados pelos outros.

Estágio de atuação: Quando a criança já conseguiu criar um “diagrama” de personalidades e tenta a partir daí, criar uma para si, que não necessariamente será a definitiva.

Estágio da atuação segundo as regras do jogo: Aqui personagens ainda podem ser interpretados mas a personalidade começa a ser moldada uma vez que já se sabe as regras do grupo em que se está.

Segundo o autor quanto mais forte for o “eu” maior será o caráter de pessoa, e durante a o processo de formação do