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Sociologia resenha

Por:   •  5/11/2015  •  Resenha  •  2.444 Palavras (10 Páginas)  •  362 Visualizações

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Centro Universitário Unievangélica

Curso: Engenharia Civil

Disciplina: Sociologia e Ocupação Urbana – 5º período – matutino

Acadêmico: Gabriel Ramalho Gomes de Lima

Prof.: Sérgio Inacio do Nascimento

Trabalho referente à 1ºV.A

1-Como Émile Durkheim, Max Weber E Karl Marx explicam a relação indivíduo e sociedade.

Havia uma diferença entre as explicações da relação entre individuo e sociedade entre os três sociólogos. Para todos eles o individuo tinha uma relação direta com algum fato imposto pela sociedade em geral. Para o alemão Karl Marx o individuo tinha uma relação com as classes sociais, já com o alemão Max Weber a relação era com as ações sociais e por último o sociólogo francês Émile Durkheim colocava em pauta a relação do indivíduo com as instituições.

Karl Marx defendia a ideia de que a classe trabalhadora deveria unir-se com o propósito de derrubar os capitalistas e aniquilar de vez a característica abusiva deste sistema que, segundo ele, era o maior responsável pelas crises que se viam cada vez mais intensificadas pelas grandes diferenças sociais. Marx afirma que os seres humanos constroem sua história, mas não da maneira que querem, pois existem situações anteriores que condicionam o modo como ocorrem a construção. Para ele, só é possível entender as relações dos indivíduos com base nos nas contradições e na relação de “dependência” entre as classes sociais. Assim, a chave para compreender a vida social contemporânea está na luta de classes, que se desenvolve à medida que homens e mulheres procuram satisfazer suas necessidades, “oriundas do estômago ou da fantasia”.

Weber observou a sociedade como resultado de interações interindividuais, ou seja, aquilo que se veicula entre os indivíduos. Sua sociologia, denominada de compreensiva, buscava compreender a motivação do sujeito para se envolver na ação social. Max Weber defende o estabelecimento de um raciocínio lógico capitalista, que o mesmo denomina racionalismo; sendo esta leitura realizada através da comparação da Alemanha do período com outros países civilizados do planeta em condição de desenvolvimento semelhante, ou seja, com existência do capitalismo e de empresas capitalistas, sendo identificado na primeira uma estrutura social, política e ideológica ímpar, que pode se ditar como a condição ideal para o surgimento do capitalismo moderno, que defende a paixão pelo lucro como demonstração de prosperidade, fé e salvação. Convergindo de Durkheim, Weber não enxerga a sociedade acima do indivíduo. Portanto têm a ver com as motivações e com o sentido que atribuem às suas ações em relação ao outro com quem interagem. A sociedade é tecida nas relações sociais.

Émile Durkheim, influenciado pelo Positivismo de Comte via a sociedade como um corpo em funcionamento, onde os indivíduos compõem a parte e a sociedade o todo, estes, encontram-se sujeitos as determinações que o social os impõe, um conjunto de regras e normas, padrões de conduta, pensamentos e sentimentos “em comum”, que as instituições atribuem valores e referencias aos indivíduos. Para ele antes de nascermos já está tudo aí, seremos moldados por ela e termina, quando morrermos. Durkheim defende que o melhor método para se explicar a função do “fato social” na sociedade, seria através da observação. Então, de acordo com ele a sociedade não se transforma se conforma; não há motivo para que os fatos aconteçam, pois são coercitivos.

2-Faça uma resumo do texto: Sobre a metrópole capitalista e seus efeitos no indivíduo (Georg Simmel).

A grande concentração de indivíduos em um mesmo espaço urbano produz um conjunto de efeitos que alteram significativamente nossa maneira de agir, de pensar e de sentir. O autor em foco realiza, nesse texto, uma abordagem que podemos de psicológica, ou seja, observamos uma análise das transformações produzidas no comportamento, na maneira de pensar e de sentir dos indivíduos. A classificação da obra de Georg Simmel pode nos dar mais prejuízos que vantagens, levando-se em conta o fato de que se trabalho apresenta tal número de facetas que a busca de uma como exemplar não se mostra o melhor caminho.

O pensamento de Simmel segue caminhos poucos comuns. Esse fato lhe rendeu certo desprezo pela academia. Por outro lado, se a multiplicidade de temas e de abordagens poderia ser vista como um problema por teóricos ortodoxos, essa mesma multiplicidade é o que permitiu que sua obra permanecesse até hoje.

“O que é que a grande cidade tem de especial?”: A metrópole e a vida mental, um trabalho de Simmel, é uma reflexão desenvolvida embasada no livro a filosofia do dinheiro. Nele o autor atentou em identificar quais foram às mudanças ocorridas na vida mental dos indivíduos moradores de grandes metrópoles ocasionadas pelas características dessas cidades e pelas condições que impunham a eles.

“Autonomia do indivíduo e controle social”: Os indivíduos desejam um espaço de liberdade individual. No interior das grandes cidades as pressões das normas sociais e de seus mecanismos de controle criam uma contradição. Para Simmel essa contradição que ocorre na metrópole, pode ser vista cimo o paradoxo da coletividade e da individualidade. Há uma dependência nas cidades, por conta da singularidade adquirida pelos habitantes advindas das especializações. O preço da liberdade individual é justamente essa interdependia.

“Uma vida estressante”: Simmel aponta o desgaste nervoso dos habitantes das metrópoles. Pela grande quantidade de estímulos diários, os indivíduos racionalizam grande quantidade de impulsos sensoriais externos. Nas pequenas cidades a emoção e o coração se prevalecem nas ações entre outros, já nas metrópoles, o espaço privilegiado é o cérebro, a razão. Essa é a principal característica que as diferenciam. Para o autor é importante destacar que o individuo que se desloca de uma cidade pequena para uma de grandes proporções produz uma espécie de amortecimento dos sentidos, e há uma mudança no perfil psicológico. Para Simmel, o elemento articulador do universo, é o dinheiro.

“O cálculo, o dinheiro e o relógio”: A mente moderna se tornou calculista. As pessoas sempre calculam uma vida prática com exatidão, e essa é uma característica dos habitantes dos grandes centros. A diferença daqueles que moram em pequenos e grandes centros urbanos é a maneira como as pessoas pensam e sentem. Simmel cita como peculiar a valorização do dinheiro como sendo o articulador do universo, a exatidão calculista e a vida “cronometrada”.

“Blasé ou não blasé: eis a questão”: De acordo com o sociólogo alemão George Simmel, a essência do comportamento blasé é a indiferença demonstrada no caso da distinção entre as coisas. Além disso, Simmel descreve o indivíduo blasé como sendo "incapaz de reagir a novos estímulos com as energias adequadas". O blasé nos impede de avaliarmos seus desejos, emoções ou projeto.

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