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Aprendizagem Organizacional

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Por:   •  19/2/2014  •  1.563 Palavras (7 Páginas)  •  312 Visualizações

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Peter Senge revolucionou o gerenciamento empresarial com o livro: “A Quinta Disciplina”, que tem como ideia central: a de que a capacidade de aprender mais rápido que os concorrentes é a única vantagem competitiva sustentável em longo prazo. Leia o texto abaixo e responda às questões no que concernem as cinco disciplinas:

Como aplicar as cinco disciplinas de Peter Senge nas empresas

Cláudio Raza*

As empresas estão diante de um macrossistema marcado pela incerteza que provoca a necessidade de mudanças. O administrador como um agente de transformação necessita de um novo perfil, caracterizado pela necessidade urgente de mudar a sua maneira de ver o processo de aprendizagem como uma forma de requalificação profissional, passando a concebê-la como um instrumento de renovação dos seus conhecimentos, que acontece no dia-a-dia das organizações. Estão novamente em pauta os estudos sobre "A ORGANIZAÇÃO QUE APRENDE" ou "LEARNING ORGANIZATION". O que são as organizações que aprendem? Mario Kempenich - consultor de Marketing em entrevista a TV a Cabo: "É aquela em que o conhecimento é à base de tudo que a empresa faz. As empresas do passado precisam muito do capital dinheiro no negócio da produção. Hoje em dia, é preciso investir capital humano. A questão de aprender, até a pouco, a empresa enviava os profissionais para o treinamento, para fora, para um congresso, para um seminário, etc. Mas não existia na empresa um sentimento de passar este aprendizado para outras pessoas. Peter Senge montou um sistema que permite a empresa disseminar esta informação pela empresa. Assim, a empresa tem uma maior facilidade de aprender. Às vezes pensa-se que pegar uma estrutura do piramidal (manda quem pode, obedece quem tem juízo), então, mandam-se as pessoas para fazerem palestras, cursos, etc. e a empresa monta um sistema para transferir estas informações. Mas não é só isso. É preciso que a empresa aprenda a trabalhar em grupo, com times, que evolua das funções para os processos, das células multifuncionais. Uma empresa pequena, com 20-40 funcionários pode ser uma Learning Organization se, se estruturar para que este processo funcione". É fácil transformar uma empresa numa learning organization? Roberto Marx - professor da Escola Politécnica da Universidade São Paulo em entrevista a TV a cabo: "Não é fácil. É algo que leva tempo e é muito difícil de se avaliar, de se medir, constar quais as empresas que estão ou não enquadradas neste contexto. A ideia de organização que aprende, para ser implementada precisa de uma série de iniciativas que não são fáceis, não são rápidas. Devem na verdade configurar uma nova trajetória de mudança de longo prazo. Mudanças que tem a ver com uma nova estrutura da empresa, com uma nova estratégia de negócios e, finalmente, com uma nova forma de trabalhar. Por conter todas estas dimensões, trata-se de uma questão complexa e que demanda tempo para sua implementação. Não se trata de acabar com a hierarquia e sim modificá-la. Numa organização que aprende, a hierarquia continua existindo mas, é diferente da hierarquia numa organização tradicional. Continua-se tendo chefes e subordinados. Mas as diferenças hierárquicas são menores e os desníveis de conhecimento também". Entretanto não é difícil encontrar empresas que são verdadeiras "prisões intelectuais", cerceando o próprio direito de pensar de seus funcionários, são frases como: "Aqui você não é pago para questionar e sim para executar", ou "Não invente, faça somente o que está previsto", que refletem um pensamento mecanicista e inviável atualmente, tais empresas precisam urgentemente perceber que o grande diferencial nas organizações é seu potencial humano, pois a tecnologia cada vez mais fica acessível a todos. Segundo PETER SENGE (1990), o ciclo de aprendizagem é iniciado e mantido pelas cinco disciplinas: A primeira disciplina é o domínio pessoal. Significa aprender a expandir as capacidades pessoais para obter os resultados desejados e criar um ambiente empresarial que estimule todos os colaboradores (funcionários) a buscar e alcançar seus objetivos sem medo de errar, isto é, aprender a aproximar a realidade da visão pessoal. A segunda disciplina, modelos mentais, são imagens do mundo que construímos a partir das nossas vivências e por meio dos quais nos orientamos. O objetivo desta disciplina é rever nossos modelos mentais para ajustá-los à realidade. A terceira disciplina, visão compartilhada, é estimular o engajamento do grupo em relação ao futuro que se procura criar e elaborar os princípios e as diretrizes que permitirão que esse futuro seja alcançado. As pessoas precisam ter um "espaço" para falar e serem ouvidas, para construir uma visão que vá ao encontro de suas aspirações e do futuro que desejam para a empresa. Ao permitir várias visões pessoais, terão uma maior possibilidade de explorar as diferentes perspectivas da realidade e do futuro. A quarta disciplina, aprendizado em equipe, transforma as aptidões coletivas ligadas a pensamento e comunicação, de maneira que grupos de pessoas possam desenvolver inteligência e capacidades maiores do que a soma dos talentos individuais. A eficácia não é resultado de um esforço apenas individual, mas sim resultado de ações sinérgicas, com um forte sentido de cooperação. A quinta disciplina, pensamento sistêmico, trata-se de uma disciplina que permite analisar e compreender a organização como um sistema e descrever as inter-relações existentes entre os seus elementos. Cada componente exerce influências e traz informações a outros, promovendo o crescimento, o declínio ou a estabilidade do sistema como um todo. A organização que aprende, ou o "learning organization' dá cada vez mais valor à geração de conhecimento interna. Criar um ambiente de trabalho em que possibilite que uma instância de treinamento seja o próprio local de trabalho. Além do conjunto de treinamentos formais, as empresas que aprendem consideram cada vez mais o próprio local para que ocorra discussão em grupo dos problemas anormais: erros, falhas, problemas de qualidade. Não no sentido de apontar

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