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Definindo o conhecimento e a aprendizagem organizacional

Tese: Definindo o conhecimento e a aprendizagem organizacional. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  28/5/2013  •  Tese  •  493 Palavras (2 Páginas)  •  677 Visualizações

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Aula-tema 01: Definindo o conhecimento e a aprendizagem organizacional

Vivemos uma época de overdose de informação graças, em grande parte, à Internet. Diariamente temos que domar uma avalanche de e-mails, filtrar notícias, consultar websites, ao mesmo tempo em que aparecem novas ferramentas como twitter, blogs, facebook e outros. Esses programas trazem novas formas de interação e relacionamento entre as pessoas que ninguém poderia imaginar a pouco mais de uma década.

Por outro lado, depois de horas na frente do computador podemos ter a sensação de que não aproveitamos tudo ou até de que perdemos tempo. Isso ocorre porque as tecnologias de comunicação lidam com dados e informações e não exatamente com conhecimento, ou seja, nem sempre o que lemos, vemos ou ouvimos nas telas de computador é significativo para nós. Além disso, nem tudo que sabemos é facilmente representável de forma oral ou escrita. Dessa forma, nem mesmo a tecnologia mais avançada é capaz de gerar conhecimento novo, por si mesma.

Nesta época repleta de novidades (a "única constante é a mudança"), o ambiente turbulento, carregado de informações, contradições e paradoxos que vivemos, atinge também as empresas que devem evoluir e inovar, isto é aprender e gerar conhecimentos novos, para que possam sobreviver.

A área de Gestão do Conhecimento tem crescido muito e está relacionada a temas como capital humano, gestão estratégica e sistemas de informação e Inovação.

Neste curso daremos especial atenção ao modo japonês de criação de conhecimento nas empresas. Os estudiosos da área de Administração Ikujiro Nonaka e Hirotaka Tekeuchi observaram que o conhecimento na empresa é criado pelos indivíduos, dos funcionários mais simples aos mais altos executivos. Notaram que a experiência humana e certos tipos de conhecimento internalizados nas pessoas (na forma de experiências que ela viveu, mas não declara, por exemplo), são importantes na criação de conhecimentos novos para a empresa.

As teorias e modelos desses autores nos ajudam a compreender como se dá o processo de criação do conhecimento em grandes organizações ao mesmo tempo em que fazem comparações com atividades inovadoras que ocorrem em empresas de ponta no Japão. São idéias estudadas nas principais escolas de Administração do mundo e ajudaram a solidificar a área de Gestão do Conhecimento (GC).

Para estudar essas teorias, precisamos antes diferenciar dados, informação e conhecimento. Dados são afirmações sobre a realidade ou sobre outros dados. São representações do mundo – quer seja físico, social, psicológico, organizacional ou qualquer outra forma de realidade. Exemplo: números isolados, letras do alfabeto.

Dados se tornam informações quando são organizados de acordo com preferências e colocados em um contexto, o que define seu sentido e relevância. Exemplo: tabela de nomes de cidades com a população de cada uma delas.

Já conhecimento depende de uma interação humana capaz de absorver e relacionar informações e uma vez integrado à pessoa, transforma-se em parte de um sistema de crenças próprio. Por exemplo: com a tabela de nomes de cidades onde consta a população, podemos notar que a maior parte dos municípios brasileiros possui

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