Aptidão física relacionado aos universitários da grande dourados

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Ederson soares

Aptidão física relacionado aos universitários da grande dourados

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Ederson soares

Aptidão física relacionada aos universitários da grande dourados

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Educação Física da Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde como pré-requisito para obtenção do título em Bacharelado em Educação Física.

Orientadora: Professora: Me. Zeina Hassen Mustafa

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2015

RESUMO

Introdução:         Aptidão cardiorrespiratória é um dos principais componentes de aptidão física relacionada à saúde níveis adequada de aptidão nos universitários associam-se inversamente a fatores de riscos cardiovasculares e metabólicos. Objetivo: o objetivo deste estudo descritivo foi avaliar a aptidão física relacionada á saúde em universitários de Educação física de Dourados-MS. Métodos: O projeto de pesquisa foi aceito pelo comitê de ética em pesquisa com seres humanos do Centro Universitário da Grande Dourados – UNIGRAN. Participaram 68 universitários (37 moças e 31 rapazes com idades entre 18 e 28 anos). Foram mensurados e feitos os testes de IMC, teste de Cooper, flexão braço e abdominal. Resultados: Foram obtidos dentro dos critérios utilizado seguintes percentuais 19,3% de flexibilidade, 12% força resistência muscular, 40% de aptidão cardiorrespiratória. Na classificação geral, nos três testes motores, foi observada que 18,1% dos universitários não atenderam pelo menos dois critérios pré-estabelecidos para um nível satisfatório de aptidão física. Dentro o publico feminino de menor faixa etária 18 a 23 anos apresentaram desempenho satisfatório no teste de flexibilidade e aptidão cardiorrespiratória. Já o publico masculino da mesma faixa etária melhor apresentavam nos critérios força resistência muscular. Considerações Finais: Independentemente do gênero e idade dos universitários apresentam a todos os critérios do AFRS. Neste sentido, acredita-se que seja de fundamental importância à implementação de intervenções direcionada a população.

Palavras chaves: (aptidão cardiorrespiratória, aptidão física relacionada à saúde, flexibilidade).

        Palavras-chave: estratégias, motivação, Educação Física.

INTRODUÇÃO

A crescente baixa nos componentes da aptidão física relacionada à saúde (AFRS), nas últimas décadas, tem sido um problema de saúde pública, induzido por hábitos decorrentes do conforto da vida moderna que acabam influenciando nos aspectos físico, social e emocional (CAETANO et al., 2009; CORSEUIL; PETROSKI, 2010; FACCARI;PICCOLI; QUEVEDA, 2012). Muitos estudos na área demonstram uma situação preocupante com relação a evolução tecnológica e a tendência cada vez maior de substituição das atividades ocupacionais que, por facilidades automatizadas que não demandam gasto energético, fazem com que o ser humano se torne cada vez mais inativo (CIOLAC; GUIMARÃES, 2004; GUEDES, 2006).

Considerando a AFRS como um comportamento complexo e multifatorial, Bauman et al. (2010) alertam para o fato de que os determinantes variam entre os países, dependendo de como se apresentam os fatores individuais, ambientais, geopolíticos e econômicos. Segundo Van Holle et al. (2012)  até mesmo os fatores psicossociais, como a presença de uma doença crônica, afetam os motivos subjacentes à prática de atividades físicas (EBBEN; BRUDZYNSKI, 2008; BARRETO, 2013). Hall et al. (2006) alertam para o fato da existência de uma relação inversa da prática regular de atividade física com risco de doenças crônico degenerativas, o que demonstra a importância da adoção de hábitos saudáveis de vida e de níveis adequados de AFRS.

Atualmente, a literatura tem destacado interesse pela análise da AFRS, evidenciando a relação significativa e inversa entre o nível habitual de atividade física e muitas doenças degenerativas não transmissíveis ao afirmar que uma maior aptidão física contribui para saúde e o bem-estar das pessoas, minimizando os riscos que predispõem o aparecimento e o desenvolvimento de disfunções orgânicas (PITANGA, 2004; KRISTENSEN et al., 2006; DE BEM, 2003; RIVERA et al., 2010).

Analisar os componentes da AFRS, mostra-se como tarefa complexa, a qual implica a definição de quais qualidades físicas a compõem e dos métodos mais adequados para mensurá-la. Considerando-se que apenas uma pequena parcela população pratica exercícios físicos regulares (FERREIRA; NAJAR, 2005; KILPATRICK; HERBERTE; BARTHOLOMEW, 2005) e que inatividade física leva a redução da aptidão física relacionada à saúde no que se refere aos aspectos: morfológico, funcional, motor, fisiológico e comportamental (BIM; JÚNIOR, 2005; GUEDES, 2006), é necessário um esforço consistente para estudar a aptidão física como importante componente na promoção da saúde e qualidade de vida da população, atuando na profilaxia de risco de diversas patologias degenerativas (EBBEN; BRUDZYNSKI, 2008; BRUNET; SABISTON, 2011).

Nesse contexto, citam-se como componentes essenciais: a aptidão cardiorrespiratória, flexibilidade, a resistência muscular e a composição corporal; e ressaltam-se como benefícios antropométricos e neuromusculares: a diminuição da gordura corporal, o aumento da força e da massa muscular, da densidade óssea e da flexibilidade; como benefícios metabólicos: o aumento do volume sistólico, o aumento da potência aeróbica, a melhora do perfil lipídico, a diminuição da pressão arterial, a melhora da sensibilidade à insulina e a diminuição da freqüência cardíaca em repouso; e ainda como benefícios psicológicos: melhoria das funções cognitivas, da auto-estima, da imagem corporal, e diminuição do estresse, da ansiedade e do consumo de medicamentos (PATE et al., 2006; SILVA et al., 2007).