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Argumentos a favor e contra da Eutanásia

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Por:   •  5/11/2014  •  Artigo  •  781 Palavras (4 Páginas)  •  2.019 Visualizações

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Argumentos a favor e contra da Eutanásia

Argumentos a favor:

É uma forma de evitar dor e sofrimento a pessoas que estão em fase terminal de doença ou sem qualidade de vida.

Morrer de forma pouco dolorosa é significado de morte digna.

O doente não tem só o direito à vida, mas também o direito à morte. Em termos religiosos, não basta dizer que Deus deu a vida e por isso só. Ele pode escolher o momento e a forma de morrer, seria necessário referir que Deus criou o Homem como ser inteligente e livre. Desta forma, não lhe pode ser negado o direito de escolher a forma e o dia da morte. Para muitos doentes, a vida depois da morte, faz com que esta não seja vista como um fim, mas sim como um começo de vida melhor.

Aceitar o pedido da eutanásia, seria respeitar a autodeterminação do paciente sobre o seu corpo e vida. Seria um aumento do respeito pela vida humana.

A eutanásia é um pretexto para se lidar mais humanamente com o problema de sofrimento prolongado. É mais humano praticá-la do que forçar o doente a viver uma vida de sofrimento insuportável.

Os novos critérios legais estabelecem que a eutanásia só pode ser realizada:

·Quando o paciente tiver uma doença incurável e estiver com dores insuportáveis.

·O paciente deve ter pedido, voluntariamente, para morrer.

·Depois que um segundo médico tiver emitido sua opinião sobre o caso.

De fato, o direito à vida é indisponível, mas em face ao arbítrio estatal, não é indisponível face ao interesse daquele que já não encontra dignidade em sua existência.

No entanto, todos reconhecem o vínculo existente entre o direito à vida e o princípio da

dignidade da pessoa humana, pois são unânimes em comentar que o referido direito

não se limita ao simples fato de assegurar a existência das pessoas, mas sim, de

proporcioná-las uma vida digna.

O indivíduo maior de idade e plenamente capaz pode dispor de todos os atos

de sua vida civil, sem a interferência de qualquer pessoa, quando ele está agindo

dentro do seu direito e não está interferindo no direito alheio. A pessoa maior de

idade possui plena capacidade para escolher qual religião deve seguir, que tipo de

ser humano ele deseja ser, que profissão deve desempenhar e quais os valores que

nortearão todos os seus atos praticados na vida. Portanto, o Estado não possui a

prerrogativa de interferir na vida de seus habitantes quando vir que eles não estão

tomando a decisão correta sob o seu ponto de vista, até porque, todos esses atos

praticados estão sob a guarda da Constituição Federal, estipulados como direitos e

garantias fundamentais.

Segundo o Código de Ética Médica, ao médico é vedado efetuar qualquer

procedimento médico sem a prévia anuência do paciente ou de seu representante

legal, como também é vedado exercer sua autoridade no sentido de limitar o direito

do paciente de decidir sobre sua pessoa e seu bem-estar.

Entretanto, o direito à vida não deve ser observado sob essa ótica, pois esse direito fundamental assegurado na Carta Magna não se limita a garantir que o indivíduo tenha, simplesmente,

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