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Por:   •  17/3/2015  •  1.251 Palavras (6 Páginas)  •  187 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – UERN

CAMPUS AVANÇADO MARIA ELISA DE ALBUQUERQUE MAIA – CAMEAM

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA – DEF

DISCIPLINA ED. FÍSICA PARA PESSOAS COM NEC. EDUC. ESPECIAIS

DOCENTE BERTULINO JOSÉ DE SOUZA

DISCENTES:

GIOVANI BEZERRA DE ARAÚJO

IRACEMA CUNHA DE OLIVEIRA QUEIROZ

RELATÓRIO DA APLICAÇÃO DE ATIVIDADE EDUCATIVA PARA PESSOA COM NECESSIDADE ESPECIAL

PAU DOS FERROS/RN

2014

INTRODUÇÃO

Compreendendo a vivência e os aspectos especiais destacados na pessoa que escolhemos para executar nossa intervenção - inclusive aspectos biológicos, sociais e educacionais que podem interferir no progresso desse trabalho -, buscamos aplicar nossa tarefa e, assim, descreveremos a seguir as especificidades de aplicação e resultados desse projeto.

A nossa intervenção com a portadora de necessidades especiais - caracterizada neste trabalho como Flor - foi desenvolvida em dois momentos e em espaços diferenciados, escolhidos em função das atividades que iríamos aplicar e das próprias necessidades de Flor. Em vista disso, promovemos a experiência no dia 21 de outubro de 2014, no turno matutino, em dois espaços distintos caracterizados mais seguidamente.

A nossa proposta girou em torno de dois aspectos básicos: o exercício motor e o estímulo da visão, através de práticas que melhor se equiparassem às necessidades da pessoa com quem estávamos trabalhando.

DESENVOLVIMENTO

A execução de exercícios e práticas que deem suporte para o progresso de necessidades sentidas por algumas pessoas são fundamentais para que as mesmas sintam-se mais estimuladas a inserir-se em realidades que, costumeiramente, não são afins destas, promovendo os princípios de inclusão tão divulgados atualmente. Essa afirmação reitera o que SANTOS et al (2010, p. 34) quando enfatiza que “na construção de uma sociedade igualitária a inclusão é um processo necessário, para que todos possam ter os mesmo direitos e deveres, independentemente de suas deficiências ou necessidades”.

Em vista dessa superação, montamos um programa que enfatizasse primeiro a movimentação, em consequência do problema de Poliomielite (CID B91) e, seguidamente, montamos a prática de exercícios para o problema de miopia (CID H52.1) que ela apresenta. Destes, o primeiro foi executado em um espaço domiciliar, com amplitude para a execução dos movimentos e para os desígnios da prática pré-estabelecida. Já o segundo enfoque foi montado ao ar livre, também com a avaliação antecipada da possibilidade de execução do que tínhamos planejado.

Em primeiro plano, Flor mostrou-se ansiosa por achar que não iria conseguir executar os movimentos. Explicamos que não seria nada complicado e que a execução seria de acordo com as possibilidades dela, que nada imporia dificuldades extremas e que nosso objetivo seria exatamente propor alternativas para que ela desenvolvesse formas de superar algumas dificuldades que ela viesse a sentir quanto à mobilidade e quanto à visão.

Inicialmente, propomos um diálogo expondo a importância da movimentação, da caminhada e da prática de alongamentos para o problema que ela detém. Depois, seguimos com as orientações de exercícios que montamos:

* EXERCÍCIOS PARA MEMBROS INFERIORES:

Nesse espaço, fizemos uma massagem muscular envolvendo os dedos, o pé e os músculos da panturrilha e coxa. Colocamos Flor sentada e pedimos para que ela movimentasse os dedos dos pés. Em seguida, pedimos para que

ela fizesse uma sequência de juntar e estender as pernas – ainda sentada – e, por último, pedimos que estendesse seu corpo em cima das pernas, exercendo um pouco de pressão sobre elas.

De pé, pedimos que Flor fizesse uma caminhada orientada, isto é, demarcamos uma rota no chão com um risco e pedimos que ela caminhasse pisando somente no tracejado. Nesse movimento, ela pediu que segurássemos sua mão porque ela sentiu medo de cair em alguns pontos. Depois de executada essa etapa, pedimos para que ela fizesse movimentos parados de flexão de joelhos e de agachamento. Aqui, Flor foi sempre auxiliada, pois o peso do corpo poderia exercer pressão sobre membros e eles poderiam não resistir e ela, consequentemente, poderia cair.

Finalmente, fizemos um exercício de relaxamento para membros inferiores, envolvendo massagem, para que a pressão sentida não influenciasse bruscamente nos movimentos diários de Flor.

* EXERCÍCIOS PARA OS OLHOS:

Nesta etapa, fizemos alguns exercícios que privilegiasse o problema de visão sentida por Flor, utilizando um espaço campal e mais favorável ao que iríamos desempenhar.

Em primeiro plano, pedimos para que ela retirasse seus óculos e olhasse alguns minutos para o horizonte, movimentando seus olhos de um ponto a outro. Pedimos que apreendesse cada detalhe como se estivesse esperando pelo aparecimento de alguma coisa, ou procurando algo que perdeu, mesmo

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