Artigo Acacemico Sobre Os Tipos De Software Para Engenharia Civil
Casos: Artigo Acacemico Sobre Os Tipos De Software Para Engenharia Civil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 787572 • 4/10/2014 • 1.412 Palavras (6 Páginas) • 586 Visualizações
AFLORAMENTOS
As rochas não se encontram na Natureza convenientemente divididas em corpos separados – ígneas aqui, sedimentares ali e metamórficas acolá. Em vez disso, elas encontram-se misturadas em padrões determinados pela história geológica da região. Os geólogos cartografam esses padrões tanto à superfície como projetando-os para o interior, tentando deduzir o passado geológico a partir da presente variedade e distribuição das rochas – é esta a alma do Uniformitarismo ou Atualismo: a chave para a compreensão dos fenômenos do passado geológico reside na compreensão dos fenômenos geológicos presentes, uma vez que não existem razões que nos levem a crer que tais processos sejam diferentes com o decorrer dos tempos geológicos.
Se fizéssemos uma perfuração em qualquer ponto da Terra encontraríamos rochas que refletem a história geológica dessa região. Nos primeiros quilômetros da maioria das regiões encontraríamos, provavelmente, rochas sedimentares. Escavando mais fundo, talvez entre os seis e os dez quilômetros de profundidade, encontraríamos, eventualmente, uma área subjacente de rochas ígneas e metamórficas mais antigas.
De fato, milhares de furos relativamente pouco profundos têm vindo a ser realizados nos continentes em busca de petróleo, água, recursos minerais, etc., constituindo importantes fontes de informação, principalmente, sobre rochas sedimentares e sua história. Com todas fontes de informação sobre o que de fato existe por baixo da superfície da Terra, os geólogos continuam a confiar nas rochas expostas em afloramentos, locais onde a rocha-mãe – a rocha inalterada subjacente aos materiais soltos superficiais (solo) – se encontra nua e exposta à atmosfera . Os afloramentos variam de região para região uma vez que refletem a estrutura geológica da Terra num determinado ponto em particular.
As rochas podem considerar-se primárias (ou originais) ou secundárias se a rocha primitiva se encontra meteorizada ou alterada, na sua disposição ou constituição.
As formas mais importantes de disposição secundária das rochas relacionam-se com movimentos tectônicos. Colinas, vales, planícies, arribas constituem, por outro lado, formas topográficas sendo, na sua maioria, consequência de agentes erosivos e de sedimentação que atuam na superfície terrestre. Porém, algumas formas topográficas como, por exemplo, escoadas de lavas e escarpas de falha devem-se à atuação de forças subterrâneas (vulcões, sismos, esforços compressivos ou distensivos, etc.).
As formas topográficas resultantes da erosão e sedimentação são designadas de positivas se são projetadas para o lado positivo do eixo dos zz (imaginando-o como um prolongamento do raio da Terra cuja origem coincide com o terreno circundante) ou negativas se são projetadas para o lado negativo do referido eixo.
As formas que se reconhecem como efeito direto do desgaste são denominadas de destrutivas. Por outro lado, as que foram edificadas por processos de acumulação denominam-se construtivas. As formas topográficas destrutivas estão na imediata dependência da resistência relativa dos materiais erodidos. As formas construtivas encontram-se quase sempre situadas nas regiões mais baixas do que as de origem dos materiais, devido à gravidade.
Na superfície terrestre as rochas são, de um modo geral, mais ou menos heterogéneas e descontínuas. As rochas magmáticas constituem massas em forma de batólito, domo, filões ramificados, etc.
Degradação das Rochas
A maneira como as rochas se deformam depende do tipo de forças às quais estão sujeitas e às condições prevalecentes no seu meio. Alguns estratos dobram-se, outros fraturam-se. Dobras, diaclases e falhas contam algo acerca das forças experimentadas no passado por uma dada região.
Para além disso, as rochas têm zonas naturais de fraqueza ao longo das quais tendem a fragmentar. Nas rochas sedimentares, tais como o arenito e o xisto essas zonas são os planos de estratificação formados pelos sucessivos estratos de sedimentos consolidados. Esses planos são denominados juntas de estratificação.
As rochas metamórficas, como os xistos, formam planos paralelos de fratura, permitindo que se separem facilmente de modo a poderem ser usados, por exemplo, como telhas. Estes planos tomam o nome de planos de clivagem, se o metamorfismo for de baixo grau, xistosidade, se a rocha tiver sido intensamente metamorfizada.
No entanto, os granitos e outras rochas têm uma estrutura maciça, não apresentando diferenças no tipo ou na estrutura da rocha. As rochas maciças tendem a fender ao longo de fraturas regulares em intervalos de um a vários metros. Estas fracturas são denominadas por diaclases. Estas e outras fracturas mais irregulares formam-se enquanto as rochas ainda se encontram no interior da crosta terrestre. Através do soerguimento e da erosão a rocha sobe gradualmente onde, livre do peso das rochas sobrejacentes, fratura ligeiramente. Uma vez abertas, tanto a meteorização física como química se encarregam de alargar as fendas.
DIACLASES
Uma diaclase (ou diáclase) é uma fissura ou junta que divide os maciços rochosos; as diaclases constituem, em regra, sistemas que se entrecruzam e compartimentam os maciços em blocos mais ou menos paralelepipédicos. Quando se verifica movimento ou deslocação ao longo das diaclases, estas transformam-se em falhas.
As diaclases, que podem ser causadas por forças tectônicas, podem ser encontradas em praticamente qualquer afloramento. Tal como qualquer material quebradiço, as rochas frágeis quebram-se mais facilmente nas fissuras ou pontos fracos quando sujeitas a pressão. Estes pontos fracos podem ser pequenas fissuras, fragmentos de outros materiais ou, mesmo, fósseis. Forças regionais – compressivas, distensivas ou cisalhantes – desaparecidas há muito podem deixar a sua marca sob a forma de uma
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