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Artigo - Inflação

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Por:   •  1/5/2013  •  775 Palavras (4 Páginas)  •  431 Visualizações

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Inflação Brasileira na Década de 80

A crise brasileira da década de 80 provocou uma queda nos níveis de poupança do setor público, criando um ambiente de incertezas que dificultou a retomada dos investimentos e provocou o alargamento dos desníveis sociais.

Em 1979, iniciou-se o governo do general Figueiredo que defendia um rigoroso ajuste fiscal, corte nos gastos e nos investimentos que não tinham prioridade, visando à melhoria das contas em transações correntes e o controle do processo de endividamento externo, optando por seguir uma política ortodoxa.

Por outro lado, figurava a oposição composta por Delfim que defendia uma política heterodoxa, que era baseada no crescimento econômico a qualquer custo, tendo em vista um rápido desenvolvimento da economia no país. Logo, traçou-se uma disputa política relacionada aos rumos da economia brasileira, assim Delfim Netto acabou substituindo Simonsen no Ministério do Planejamento. Ele queria reeditar o milagre econômico, mesmo sabendo que a situação externa estava desfavorável. Com o segundo choque do petróleo e a alta dos juros externos, ele não teve outra saída a não ser mudar a condução da política econômica.

Com isso houve queda nos investimentos e no crescimento do PIB, pelo aumento do déficit publico, pelo crescimento da divida externa e interna e pela ascensão inflacionaria.

A alta dos juros internacionais, desde 1979, e os problemas ligados à administração da dívida externa marcaram então um crescimento nas taxas inflacionárias no país, e continuaram a crescer ano a ano, que ultrapassaram a marca dos 100% (três dígitos) ao ano em 1981, e continuaram a crescer ano a ano sendo que em 1982 foi quando o fluxo de financiamento externo cessou devido a declaração de Moratória do México o que deixou o mercado apreensivo.

A política heterodoxa adotada por Delfin Netto não estava adequada ao momento econômico, o Brasil percebeu isto apenas em 1981 quando não teve outra saída a não ser pedir auxílio ao FMI que vem ao país com o intuito de controlar a economia interna e fazer com que o país quite suas dívidas. Assim Delfin concretiza-se que deveria adotar a política ortodoxa que antes havia sido defendida por Simonsen, já que e os problemas ligados à administração da dívida externa marcaram então um crescimento nunca visto das taxas inflacionárias no país, que ultrapassaram a marca dos 100% (três dígitos) ao ano em 1981, e continuaram a crescer ano a ano.

As políticas econômicas ortodoxas, em função dos desequilíbrios desta economia, como a inflação e o desequilíbrio externo, estavam geralmente contidas nas recomendações do Fundo Monetário Internacional e consistiam basicamente em:

• Reduzir as despesas do Estado e equilibrar o orçamento público;

• Reduzir e controlar a quantidade de moeda em circulação;

• Liberalizar os preços de quaisquer tabelamentos;

• Liberalizar a taxa de juros;

• Liberalizar a taxa de câmbio;

• Eliminar todos os subsídios;

• Reduzir os salários dos setores público e privado.

Assim, a redução das despesas

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