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Por:   •  2/12/2013  •  3.679 Palavras (15 Páginas)  •  286 Visualizações

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3- NORMAS PARA TAGUEAMENTO

3.1 - GENERALIDADES

O propósito desta norma é estabelecer uma padronização, visando a uniformização dos procedimentos para identificação de instrumentos e equipamentos, bem como da Simbologia de Instrumentação, conforme a norma ISA S5.1 , 5.2 , 5.3 e 5.4 ( 1992 )

3.2 - PÚBLICO ALVO

Destina - se a todas as pessoas envolvidas, direta ou indiretamente, com o gerenciamento de projetos, controle e automação de processos , especialistas em processos produtivos, ou outros que de alguma forma estariam ligados às descrições e/ou especificações de um determinado processo de tagueamento de uma planta , onde são necessários identificar os equipamentos e instrumentos de controle utilizados.

3.3 - APLICAÇÕES INDUSTRIAIS

Esta norma deve ser utilizada para:

- Fluxogramas de Processos

- Diagramas de Instrumentação e Tubulação

- Diagramas de Sistemas de Instrumentação

- Listas de Instrumentos / Equipamentos, Especificação Técnica para Compras , etc.

- Identificação de Instrumentação e Equipamentos

- Desenhos ligados à instruções de: instalação, manutenção e operação

- Diagramas de Loops de controle e outros congêneres.

Antes de apresentarmos os formatos e características do código de identificação do que denominamos de TAGNAME, vamos abordar sucintamente as características da Estrutura Hierárquica da Planta, ou as divisões que podemos efetuar em uma determinada planta de Processos para que possamos aplicar regras lógicas que permitam uma identificação sem a ocorrência de multiplicidade de equipamentos ou instrumentos com o mesmo nome.

Isto é muito importante para a implantação de um sistema de qualidade , evitando assim , uma não conformidade devido a duplicidade de tags .

4 - ESTRUTURA HIERÁRQUICA DA PLANTA

4.1 - 0BJETIVOS

Como objetivo de auxiliar a definição e os procedimentos que interligam uma planta de processo, com os recursos que este possui, tais como: tanques, vasos, válvulas, instrumentos, painéis e outros, torna-se necessário adotarmos uma filosofia que permita dividir hierarquicamente todas as partes de uma planta de processos, ou seja, uma fábrica em sua totalidade ou somente as partes de interesse, em atendimento ao projeto à ser desenvolvido.

Esta filosofia a qual chamaremos de ESTRUTURA HIERÁRQUICA DA PLANTA, explica quais são as divisões suficientes, para definir, de forma clara e objetiva uma dada área produtiva na sua totalidade ou parcialmente.

Com o intuito de adotarmos uma terminologia o mais simples quanto possível listamos a seguir, os cinco (5) termos mais comuns sem prejuízo das sugestões das normas oficiais. São estes :

 PLANTA

ÁREA

 SETOR

 GRUPO

INSTRUMENTOS/ EQUIPAMENTOS

4.2 - PLANTA

O termo Planta define por si só a implantação como um todo . Dentro da planta estão envolvidos todos os demais locais que serão objetos de estudos de divisão para efeito de tagueamento. Portanto , a Planta concentra todos os locais existentes na implantação , contenham eles ou não elementos que serão objetos de identificação Intencional , ou seja , que devem ser tagueados.

4.3 - ÁREA

A área define dentro da região um setor específico, que será tomada como uma identidade e submetida à subdivisões que permitam de forma lógica uma divisão que procura contemplar a execução de atividades específicas do processo .

4.4 – SETOR

O Setor divide dentro da área locais específicos de execução de urna fase do processo . Dentro do setor podem ou não existir vários equipamentos de operação diversificada que podem ter sua identidade própria .

4.5 - GRUPO

O grupo define o menor conjunto do processo que possui em geral a característica de executar urna tarefa definida. Assim sendo, pode ser urna máquina ou um conjunto de equipamentos que execute uma função específica. Por exemplo um grupo de tanques que contenha suas bombas, agitadores, motores, indicadores, transmissores ou outros medidores ou ainda uma ou várias malhas de controles relativas à este grupo de tanques.

4.6 - INSTRUMENTOS/EQUIPAMENTOS

São os componentes físicos que estão contidos no Processo, compondo todas as suas partes funcionais.

Estes dispositivos podem ser classificados como segue:

4.6.1 - Equipamentos

Bombas, vasos, tanques, vibradores, misturadores , pasteurizadores, silos, motores, clarificadoras, máquinas diversas e muitos outros. Equipamentos são portanto, todos os recursos que uma bomba , por exemplo , têm para realizar urna determinada tarefa produtiva mesmo que esta seja ligada indiretamente à fabricação de um determinado produto.

4.6.2 - Instrumentos

Indicadores, controladores, registradores, sensores, variadores , aturadores, transmissores, conversores, válvulas de controle e etc. instrumentos são portanto todos os dispositivos utilizados para medir, registrar, monitorar e/ou controlar as variáveis de processo de uma determinada planta industrial ou não.

4.7 - SUFIXO

O sufixo é um caracter alfanumérico que será aplicado no final do código que compõe o Tagname sendo de aplicação opcional e destinado à definir aplicações ou localizações , eventos, como por exemplo : um local onde na planta temos mais que uma unidade fabril e queremos evitar a ocorrência de Tagnames idênticos. Podemos utilizar o sufixo para melhor identificar a aplicação e localização de determinados instrumentos e equipamentos.

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