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Artigo Therense

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Por:   •  3/6/2013  •  1.564 Palavras (7 Páginas)  •  330 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

O homem sempre esteve relacionado a arte, desde a época da pré-história, ele já manifestava interesse sobre imagens pintadas em paredes e pedras. Sejam elas representações do cotidiano, de um evento em particular ou de animais selvagens. Sempre houve a necessidade de mostrar e registrar o que é visto, isso foi aumentando com o passar do tempo. Assim como a criação da fotografia, antes dela houveram outras criações, como a câmara escura e o fotograma. A arte a fotografia nos leva a lugares remotos e nos contam histórias sem palavras. No passado a convivência de ambos era conturbada, como rivais, tal indagação foi exposta quase imediatamente após a primeira exposição das obras de Daguerre, talentoso tanto como pintor de paisagem quanto como o desenhista de cenários para peças de teatro, além de astuto empresário que se aliou a Niepce em 1829,porém só em 1835,dois anos após a morte de Niepce, se firmou o único inventor prático da fotografia.

Teve início a grande polêmica sobre a fotografia: deveria ela competir com a pintura e seria de fato uma forma de arte? A principio, os fotógrafos pareciam dar-se por satisfeitos com mero registro daquilo que viam, porém os adeptos da interpretação logo começaram a fazer experiências com diversos estilos, onde imitavam a pintura da época; alguns preocupados sobretudo com paisagens recorriam a técnicas intrincadas de manipulação em uma tentativa de obter, através da fotografia uma recriação da cena existente diante da câmara.Seriam válidos os novos métodos de manipulação? A fotografia era um veículo de comunicação gráfica e forma de arte?

BUSSELE, Michael. Tudo Sobre Fotografia. Ed. Pioneira, 1998.

Vemos que o aperfeiçoamento da técnica fotográfica na história nos deu muitas possibilidades, os resultados obtidos sempre levaram o público a pensar como aquilo era possível. Ambas as artescaminham lada a lado registrando fatos históricos, personalidades e tudo o que é significante para o homem.

A pedra, o pergaminho, a argila, o tecido, o metal, a madeira, a cerâmica, o couro, o papiro, o cobre e a cera foram alguns dos suportes utilizados na escrita pelas primeiras civilizações.A invenção da impressão, em 1445, por Gutenberg, abre uma passagem da palavra falada e manuscrita de difusão limitada, à palavra impressa e à comunicação de massas. A reprodução mecânica significou a possibilidade de acesso universal ao trabalho intelectual e à educação.

A revolução industrial proporcionou o desenvolvimento tecnológico, em 1798, Alois Senefelder inventou a litografia e com ela surgiu a possibilidade de grandes tiragens, em 1848 já era possível imprimir dez mil folhas por hora de diversos formatos, do preto ao cinza mais claro, a preços mais baixos. A impressão a cores é possível a partir de 1827, com a invenção da cromolitografia por Müller-Brockmann.Em meados do século XIX, a invenção da fotografia permitiu um novo meio de reprodução da realidade, pela primeira vez, o ser humano conhecia os acontecimentos da sua época, lendo e vendo ao mesmo tempo. A fotografiaviria a influenciar os diversos meios de informação, dando origem à reportagens fotográficas no jornalismo, bem como a publicidade, o desenho de livros, o teatro e todas as artes em geral. A fotografia é a primeira arte popular global e com critérios universalmente aplicáveis.

O cartaz, que hoje conhecemos, surgiu por volta dos anos 70, ele começa a ganhar autonomia e a firmar-se como uma forma de expressão das artes visuais, com linguagem própria e um poder de comunicação imediato. O cartaz deixa de ser composto só por texto, passando a ter uma combinação de texto e imagem. Um dos primeiros a aproveitar estas inovações foi Jules Chéret, que a partir de 1866, em Paris, aliando o domínio tecnológico ao talento artístico, começou a produzir cartazes que, do ponto de vista formal, são semelhantes aos de hoje. Seria ele o grande cara que incentivou o cartaz, tanto do ponto de vista técnico, como artístico, criando inúmeros cartazes com “uma linguagem plasticamente apelativa e elegante, inspirada muitas vezes em seus mestres, e em toda a tradição da pintura,com tudo convenientemente atualizada por uma plástica urbana e comunicante que o proporcionou sua fama de mestre incontestado do cartaz moderno no seu tempo. O período do cartaz cativa muitos dos famosos artistas da época, como Toulouse-Lautrec, que também se notabilizou na criação de cartazes, anunciando as novidades dos cabarés parisienses, com destaque para o Moulin Rouge. Nas ruas das cidades, as paredes foram inundadas de cartazes de todos os géneros e tamanhos. Com o pretexto de unificar e dignificar os anúncios no espaço público, começam a surgir pedidos de permissão para colocar suportes próprios para a afixação de cartazes.

Com o intuito de unir o idealismo social e a realidade comercial, separados até ao final da primeira Grande Guerra, a comunicação visual consegue um grande desenvolvimento e sua eficácia e significado psicológico começam a ser objeto de estudo científico. Os novos movimentos artísticos – futurismo, cubismo, dadaísmo, construtivismo, entre outros, questionaram a tradicional visão objetiva do mundo, dando lugar a concepções analíticas das formas e das cores. Estes movimentos tiveram uma forte influência na tipografia e no desenho gráfico, que se prolonga até hoje. Novas possibilidades, como as colagens e as fotomontagens, resultaram em composições dinâmicas e de grande plasticidade. No desenho tipográfico são experimentados novos ritmos e novas tensões, criando um universo criativo sem fim. A tipografia, desde Gutenberg até aos primeiros cartazes, foi um intermediário entre o conteúdo de uma mensagem e o receptor; no entanto, com os primeiros cartazes começou uma nova etapa de desenvolvimento. Começou-se a ter em conta que a forma, o tamanho, a cor e a disposição do material tipográfico (letras e signos) têm um forte impacto visual.

A utilização da fotografia alcança um grande desenvolvimento na comunicação publicitária e na propaganda política. Funciona como uma reprodução realista do mundo. Na tipografia, os tipos de letra sem serifa eram os preferidos dos desenhadores pela sua clareza. Havia

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