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As Campanhas Da EJA A Partir Do Seculo XX

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Por:   •  6/9/2014  •  345 Palavras (2 Páginas)  •  1.296 Visualizações

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As Campanhas da Eja a partir do Século XX

O ensino supletivo começou a ser expandido na década de 1930 e após a Primeira Guerra Mundial. Na década de 1940 começavam as primeiras iniciativas para a educação de adultos. Um dos processos fundamentais para sua expansão foi, a migração do campo para a cidade, a regulamentação do Fundo Nacional do Ensino Primário (Fnep), em meados de 1945;

Nas décadas de 1950 e 1960 surgiram tendências e campanhas, Não havia adequações no material didático, pois, era usado tanto para o meio rural como para o urbano. No final da década de 1950, foi lançada a Campanha Nacional de Erradicação do Analfabetismo que previa a melhoria do ensino primário. A experiência foi extinta em 1961. Em meados de 1967, foi criado o Movimento Brasileiro de Alfabetização (Mobral). O Mobral tinha três características básicas: independência institucional e financeira dos demais programas de educação de adultos;

Na década de 1970, o ensino supletivo (Mobral) foi incluído no sistema regular de ensino, estendendo assim a escolaridade além das primeiras séries. Em meados de 1985, o Mobral foi substituído pela Fundação Educar. A fundação deveria promover o desenvolvimento dos programas para os que não tiveram acesso à escola ou que foram dela excluídos. Em 1990, a Fundação Educar foi extinta e com isso a obrigatoriedade da educação supletiva passa para os governos estaduais e municipais;

Em 1996, foi aprovada a LDB 9.394/96 e em 2000, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos (EJA) já estavam concluídos e aprovados. Mesmo com as mudanças para incentivar a erradicação do analfabetismo, o que temos até o momento é a boa vontade dos voluntários que, mesmo sem formação acadêmica, infra-estrutura e material didático precário, tentam amenizar o que ainda é uma vergonha nacional, “O Analfabetismo”.

Os problemas do passado continuem vivos na estrutura atual. A ausência de mudanças na estrutura da sociedade (concentração da renda, especialmente) tem gerado a reprodução das desigualdades na educação. A fragilidade política educacional voltada a EJA (formação de professores, infra-estrutura para a EJA, material didático, etc.).

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