As Expressões Da Questão Social No Surgimento Do Serviço Social

AS EXPRESSÕES DA QUESTÃO SOCIAL NO SURGIMENTO DO SERVIÇO SOCIAL

AS EXPRESSÕES DA QUESTÃO SOCIAL NO SURGIMENTO DO

SERVIÇO SOCIAL

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 4

2.1 TÍTULO NÍVEL 2 –como era tratada a questão social no ínicio do Serviço Social no Brasil, e agora é da mesma forma? 4

2.1.1 Título Nível 3 – Na atualidade, quais são essas expressões? 4

2.1.1.1 Título nível 4 – Existe uma relação concreta entre refrações da questão social no passado e no presente? Quais são elas? 4

Como a população se manifesta contra as expressões da questão social na sociedade atual?

3 EXEMPLOS DE ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO 5

3.2 EXEMPLO DE FIGURA 5

4 CONCLUSÃO 7

REFERÊNCIAS 8

1 INTRODUÇÃO

O trabalho aqui apresentado tem como objetivo pontuar as expressões da questão social no surgimento do Serviço Social, de como era tratado a questão social no inicio do Serviço Social no Brasil e como está sendo tratado no momento, e quais são as expressões na atualidade e as refrações da questão social no passado e no presente, e de como a população se manifesta contra as expressões da questão social na sociedade atual.

Refletindo sobre as práticas cotidianas desenvolvidas pelos assistentes sociais.

Nosso ponto de partida se dá no principal conceito de questão social e quando surgiu.

A desigualdade no Brasil origina vários problemas como o desemprego, seqüestros, violência, problemas que causam desequilíbrios no clima político e social brasileiro.

Muitas pessoas encaram a questão social como uma responsabilidade exclusiva do governo. Contudo, os problemas que surgem na sociedade são muitas vezes fruto de carências materiais e intelectuais, ou seja, da pobreza. Sendo que a pobreza é vista como uma causa individual, por isso deve ser responsabilidade de cada um.

2 DESENVOLVIMENTO

Conforme estudado, questão social é o conjunto das expressões das desigualdades da sociedade e está enraizada na contradição capital e trabalho. A questão social surgiu no século XIX na Europa e iniciou para exigir a formulação de políticas sociais em beneficio da classe operária que estavam em pobreza crescente.

As conseqüências da apropriação desigual do produto social são as mais diversas: analfabetismo, violência, desemprego, favelização, fome, analfabetismo político e outros, criando profissões que são frutos da miséria produzida pelo capital: Catadores de papel, limpadores de vidros em semáforos, vendedores de drogas (os famosos aviões), jovens faroleiros, que entregam propagandas em semáforos, sacoleiros e muitos outros.

Importa ressaltar que a questão social é uma categoria explicativa da totalidade social, da forma como os homens vivenciam a contradição capital-trabalho. Desvendando as desigualdades sociais, políticas, econômicas, culturais, como coloca a luta pelos direitos da maioria da população, ou como os homens resistem à subalternização, a exclusão e a dominação política e econômica. E foi através de muita pressão que suas reedificações foram respondidas, quase sempre através da repressão que esses trabalhadores fizeram algumas conquistas, culminando no reconhecimento da existência da Questão social, e no seu tratamento como questão política.

A questão social passou a ser reconhecida como uma deficiência da relação entre capital e trabalho, pois os capitalistas tiveram que reconhecer que não seria mais possível dominar através da repreensão, já que este tratamento gerava conflitos o que interferiria de maneira negativa no processo de produção.

Com a necessidade da criação de um consenso veio a razão de ser do Serviço Social, o qual não foi uma conquista da classe trabalhadora, mesmo institucionalizada pelo fato das pressões dos grupos operários. Ela surgiu como estratégia da Igreja católica e do Estado burguês, para conter ou suavizar o conflito entre a classe trabalhadora e os industriais, uma vez que os conflitos ameaçavam seus mais sagrados valores: a moral a ordem e o poder.

Ao analisar o processo do surgimento do Serviço Social e as expressões da questão social é necessário fazer uma abordagem histórica, ainda que seja breve, identificando o principal marcos da história que veio a dar origem ao surgimento da profissão.

O Serviço Social surgiu no Brasil em 1934, período que o capitalismo ingressava na sua fase monopólica. Então houve a necessidade de um estado regulador das relações sociais em razão dos opostos gerados entre capital e trabalho nessa fase do capitalismo, cabendo ao estado a função de regular a propriedade privada, impor limites legais ao excesso da exploração da força de trabalho e, ainda proteger os direitos de cada um, principalmente dos que necessitam de amparo.

Com o surto industrial aqueles que foram atraídos para as cidades e que antes pertenciam às lavouras que era o modo de sobrevivência até o momento. Atraídos com a expectativa de melhora de vida, surge um novo tipo de trabalhador e junto com ele uma série de situações de conflitos. Conflitos esses causados por sua exposição dentro e fora das fábricas, as condições subumanas. Os trabalhadores eram desprovidos de seguro político dentro das fábricas, além de serem expostos a duras jornadas de trabalho. Fora da fábrica a situação não era diferente, suas condições de moradia eram precárias e não tinha também assistência a saúde.

As condições propicias a profissionalização do Serviço Social decorrem do processo de legitimação como um dos recursos mobilizados pelo estado e pelo empresariado, com o suporte da Igreja Católica, na perspectiva de enfrentamento da questão social, a partir dos anos de 1930/40. é quando cresceram as lutas sociais dos trabalhadores mais empobrecidos da população.

Historicamente a realização da prática assistencial esteve bastante distanciada das relações sociais associando-se a noção de caridade, aquele amor ao próximo na verdade era uma ajuda esporádica