As Industrias Criativas
Por: cbgoncalves • 27/7/2016 • Abstract • 628 Palavras (3 Páginas) • 208 Visualizações
Considerando a vasta gama de assuntos estudados em sala de aula, elaboramos um mapa mental que pudesse abarcar todo este conteúdo de modo lúdico mas que também fosse fácil de compreender tanto visualmente quanto em sua essência em si. Desse modo, chegamos à conclusão de que todos esses conceitos orbitam a criatividade, sendo esta o nosso ponto de partida.
De acordo com o Creative Economy Report elaborado em 2010 pelas Nações Unidas (UNITED NATIONS, 2010, p.3):
“não há uma definição simples de criatividade que abarque todas as várias dimensões deste fenômeno”; (p. 3)
“a economia criativa é um processo dinâmico levado em direção à inovação em tecnologia, práticas de negócios, marketing, etc., e está intimamente ligada ao ganho de vantagens competitivas na economia”; (p. 3)
“independentemente do modo em que a criatividade seja interpretada, não há dúvidas de que, por definição, é um elemento-chave na definição do escopo das indústrias criativas e da economia criativa”. (p. 3)
Nesse sentido, segundo Winnicott (1975 apud BENDASSOLLI et al, 2009, p. 13): “A criatividade é a primeira característica da forma de produção das indústrias criativas”.
É possível perceber que, ainda que não seja possível definir a criatividade como algo com sentido único, ela é de suma importância para a compreensão do fenômeno da globalização, especialmente com o avanço das tecnologias e o desenvolvimento da sociedade da informação.
Num jogo de futebol o principal objetivo é fazer gols, para isso é necessário utilizar-se de meios que facilitem o alcance desse objetivo, de modo que a bola é o elemento-chave ao qual os jogadores recorrem para realizarem o gol, sem ela não há pontuação. Partindo dessa premissa, escolhemos a criatividade como nosso elemento-chave no mapa conceitual, justamente por ela ser tão necessária para a definição do escopo das indústrias criativas e da economia criativa como citado no Report.
Novamente fazendo um paralelo com um jogo de futebol, o juiz é aquele profissional que coordena o jogo, anunciando tanto o seu início como também o seu fim, além de fiscalizar a partida para que sejam cumpridas as regras do esporte, por este motivo, escolhemos a regulação como o árbitro de nosso mapa mental, sendo esta fundamental por caracterizar-se pelo modo como a economia criativa deve funcionar, especificando os ditames necessários através de leis e regulamentos.
Os goleiros em um jogo de futebol são aqueles jogadores que possuem uma função diferente dos demais: a de evitar que o time adversário faça gol. Por essa razão, escolhemos como goleiros do nosso mapa a educação familiar e o desenvolvimento precisamente pelo fato de que, entre os demais “jogadores” desse mapa, serem eles aqueles que enxergamos como os que mais podem influenciar a propagação da criatividade para os demais “jogadores”. É importante ressaltar que apesar do objetivo principal de um goleiro seja impedir o gol, eles também podem de um modo ou outro facilitar a realização do mesmo, seja para seu próprio time ou para o adversário.
Além desses jogadores acima citados, os demais relacionam-se com os de seu próprio time através de associações que facilitem a realização do maior número de gols possível, ou seja, é a conjunção de fatores que permitem a execução dos objetivos almejados. No caso das indústrias criativas este objetivo seria o sucesso de um empreendimento criativo, por exemplo. Contudo, é imprescindível fazer uma ressalva, pois apesar de que num jogo original de futebol os times joguem uns contra os outros, nossa proposta com o mapa conceitual é mostrar a possibilidade de integração entre todos os conceitos citados no mapa de modo conciso e coeso, sendo esses: a educação familiar, a inovação, os insights, a tecnologia, a economia criativa, a globalização, o empreendedorismo, o capitalismo, a regulação, a criatividade, a gestão criativa, os talentos, o conhecimento, a sociedade da informação, as indústrias criativas, os direitos autorais, os incentivos, a competitividade e o desenvolvimento.
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