A INDUSTRIA CRIATIVA E A ORQUESTRA POP JAZZ NA CIDADE DE VITÓRIA, ESPÍRITO SANTO
Trabalho Escolar: A INDUSTRIA CRIATIVA E A ORQUESTRA POP JAZZ NA CIDADE DE VITÓRIA, ESPÍRITO SANTO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jessykadiasc • 25/2/2015 • 775 Palavras (4 Páginas) • 335 Visualizações
1. INTRODUÇÃO
"Nas últimas décadas, as empresas não só passaram a reconhecer a importância do conhecimento como insumo de produção, como também perceberam seu papel transformador no sistema produtivo (FIRJAN)". A indústria criativa engloba atividades que tem a sua origem na criatividaqde, competencias e talento individual, que acabam por gerar trabalho e riquezas. Essa indústria vem adquirindo espaço na economia e nas políticas publicas atuais. As empresas passaram a investir neste segmento da economia e várias profissoes podem ser, hoje, agrupadas em segmentos criativos. São eles: Arquitetura & Engenharia, Artes, Artes Cênicas, Biotecnologia, Design, Expressões Culturais, Filme & Vídeo, Mercado Editorial, Moda, Música, Pesquisa & Desenvolvimento, Publicidade, Software, Computação & Telecom.
De acordo com o FIRJAN, o Brasil está entre os maiores produtores de criatividade do mundo e, vista a importância do investimento na criatividade, que gera arte, inovações e tecnologias, este artigo busca explicar sobre o que se refere o termo Indústria Criativa e expor um segmento dela, o musical, onde se analisará uma grupo de orquestra da cidade de Vitória, no Espírito Santo, a Orquestra Pop Jazz, a qual vem recebendo iniciativas governamentais e que tem sido fonte de renda e trabalho para muitos capixabas, além de exportar a arte do estado para outras localidades no Brasil. A pesquisa foi realizada atraves de sites como o da FIRJAN, que caracterizam a indústria criativa no Brasil; o site da Orquestra Pop Jazz, que existe através do IFES - Instituto Federal do Espírito Santo; além de uma entrevista feita à Lara Nali, uma integrante da Orquestra Pop Jazz.
2. A INDÚSTRIA CRIATIVA
O termo Indústria Criativa nasceu em 1990, na Austrália, e se refere a uma série de atividades econômicas ligadas à geração ou exploração do conhecimento e da informação. O Department for Culture, Media and Sport define este tipo de indústria como "aquela que tem a sua origem na criatividade, competências e talento individual, com potencial para a criação de trabalho e riqueza através da geração e exploração da propriedade intelectual".
A primeira abordagem do tema deu origem ao termo Industria Cultural. Os autores Theodor Adorno e Max Horkeheimer mencionam pela primeira vez em seu livro, publicado em 1947, como uma crítica ao processo de massificação e mercantilização da arte, alegando que a exploração e comercialização da cultura e da arte se transformam num processo industrial, do qual o homem é um mero instrumento de trabalho e consumo. Foi na década de 70 que percebeu-se que as atividades culturais passaram a ter maior atençao e sustentação por parte de políticas culturais, pois algumas atividades culturais eram capazes de operar como atividades comerciais sem estarem integradas no sistema financeiro público, além de gerar riquesa e emprego. Em 1980 o Greater London Council começou a utilizar o termo indústrias culturais para englobar tais atividades.
A indúdtria criativa obtém maior relevância quando o Department for Culture, Media and Sport (DCMS), do Reino Unido, cria a Creative Industries Unit and Task Force, em 1997, como uma política definida e é, então, a expressão de uma ligação entre arte e economia, consequencia do desenvolvimento das atividades culturais como importantes fontes de riqueza e trabalho e da necessidade de formulação, desenvolvimento e financiamento por parte das políticas públicas.
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