As Memórias De Minha Infância E Das Experiências Na Escola
Dissertações: As Memórias De Minha Infância E Das Experiências Na Escola. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: RCVP • 4/11/2014 • 407 Palavras (2 Páginas) • 539 Visualizações
memórias da minha infância eexperiências vivenciadas na escola
“A vida não é uma linha reta. As palavras, sim é que sãocomunicadas
em linha reta.Portanto,grande parte de nossa
educação é completamente linear.Mas a vida não édesse jeito.
Por isso temos tanta dificuldade para expressar a vida empalavras.”
Ida Rolf
Como o texto acima diz, não é fácil expressar a vida em palavras. Relembramos situações vivenciadas, masno momento de descrevê-las parece que nos foge à mente e se tornaquase impossível fazê-la. Portanto, tentarei da melhor forma possível, falar um pouco da trajetória de minha infância, apesar de sefazer tantos anos para ser relembrados.
O pouco queme lembro, tive uma infância sem muitos amigos, devido às excessivas mudanças dos meus pais, pois o mesmo era militar, e por este motivoconstantemente nos mudávamos, tornando assimdifícil guardar na memória alguns professores e até mesmo amigos, devido às circunstâncias parece que se misturam não conseguindo, por muitas vezes, discernir se foiantes ou depois cada fato.Lembro-me muito dos momentos de férias de escola, aonde duas vezes ao ano, íamos para a casa de minha avó. Quando estávamos lá, vivíamos cada momento de nossa infância..Reconstituir o passado através da história e memória de infância é um dos desafios
mais motivadores. Pois nos remetem às recordações guardadas no mais recôndito de nosso
inconsciente. Que fazem parte da construção da personalidade e experiências vivenciadas ao
longo de uma trajetória de vida. Segundo Eliane Marta (2001, p.65), “a infância não é
simplesmente uma fase biológica, mas uma construção histórica e cultural, e portanto cívica e
jurídica”. E vai mais além:
[. .] só se pode conhecer a historia da infância através de traços
indiretos, ou seja, do ponto de vista dos adultos, que nas diferentes
épocas, deixaram registros sobre o que pensavam. [. .] que
escrevendo suas autobiografias, e memórias, relembram a época em
que foram crianças (LOPES; GALVÃO, 2001, p.64).
Antes de relatar fatos e acontecimentos que remetem a longínquas experiências do
passado, cito o presente. Aporto, como motivação e fonte inspiradora, nas palavras de Cecília
Cortez, em seu ensaio AEscola e a Memória (2003 p. 41).
Para além da história e da nostalgia a relação entre memória e
escola é mais profunda. Antes de tornar as crianças felizes, antes de
proporcionar seu desenvolvimento, sua função é dizer aos herdeiros
o que será seu de direito, é legar posses do passado para o futuro. Sem testamento
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