As Redes Sociais E A Revolta Do Mundo Árabe
Artigos Científicos: As Redes Sociais E A Revolta Do Mundo Árabe. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Guantunes • 3/11/2013 • 714 Palavras (3 Páginas) • 749 Visualizações
REDE SOCIAL, O QUE É?
As Redes Sociais (virtuais) são espaços específicos na Internet, que permitem partilhar dados e informações, sendo estas de carácter geral ou específico, das mais diversas formas (textos, arquivos, imagens fotos, vídeos, etc.). Há também a formação de grupos por afinidade, formando comunidades virtuais, com ou sem autorização, e de espaços abertos ou não para discussões, debates e apresentação de temas variados .
O FACEBOOK E O EGIPTO
O Facebook, entre outras redes sociais e ferramentas da Internet, foi usado pelos egípcios para reunir esforços e criar um movimento social que só terminou com a saída de Hosni Mubarak do poder. Foi também através destas ferramentas que as informações sobre o desenrolar da revolução (também noutros países) chegaram ao exterior (media), dando um maior impacto mediático ao caso.
FILHA DA REVOLUÇÃO EGÍPCIA
Um jovem egípcio resolveu homenagear o papel da rede social de Mark Zuckerberg na revolução que fez tombar Hosni Mubarak e baptizou a sua primeira filha como Facebook Jamal Ibrahim.
O jovem pai de Facebook quis "expressar a sua gratidão pela conquista da juventude no passado dia 25 de Janeiro".
O PODER DAS REDES SOCIAIS
Os detentores do poder no Médio Oriente subestimaram não só a cobertura dos acontecimentos por emissoras internacionais de televisão, como a Al Jazeera e a CNN – como também ignoraram o poder das novas redes sociais na internet.
Foram elas que permitiram aos cidadãos organizar protestos em massa e expressar sua insatisfação com os regimes.
No Egipto, os protestos organizados através do facebook derrubaram Mubarak
REDES SOCIAIS, UMA BOMBA DE INFORMAÇÃO
Com os tunisinos e egípcios, a população de outros Estados Árabes aprendeu que, na era da informática, as revoluções também podem ser preparadas, coordenadas ou até mesmo vencidas na internet.
Nos murais virtuais dos grupos, as notas multiplicam-se quase de minuto a minuto. Contêm informações e novidades sobre os protestos em andamento, motivação para participar em novas manifestações ou simplesmente palavras de ordem, estímulos aos manifestantes, insultos contra os dirigentes e todos aqueles que os apoiem.
LÍBIA, REPRESSÃO RIGOROSA
Também na Líbia, diversas páginas no Facebook motivam ao protesto. Entretanto, desde 18 de Fevereiro, o regime desactivou a internet, esperando abafar assim as manifestações. Apesar disso, pelo contrário, estas aumentam, culminando em choques sangrentos entre rebeldes e fieis a Kadafi.
REDES SOCIAIS NO FUTURO
Ainda é necessário conferir se as redes sociais, e a internet, como um todo, contribuirão para uma maior democracia e liberdade no mundo Árabe.
A internet facilita a comunicação entre os activistas, porém não substitui as manifestações; o Facebook impulsionou as revoluções, mas não as iniciou nem sustentou sozinho.
Entretanto, um fenómeno já se faz observar: os povos árabes encontram cada vez mais nos media sociais um espaço livre, espaço esse inexistente nas suas sociedades – um espaço onde nem o poder estatal nem a própria sociedade são capazes de censurar.
O futuro dessa nova
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