Atividade De Engenharia
Trabalho Escolar: Atividade De Engenharia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: djtaty • 24/10/2014 • 2.423 Palavras (10 Páginas) • 306 Visualizações
O Aeroporto de Congonhas/São Paulo (IATA: CGH, ICAO: SBSP) é o segundo aeroporto mais movimentado em número de passageiros e em número de aeronaves do Brasil2 . Está localizado na cidade de São Paulo, no bairro de Vila Congonhas, distrito do Campo Belo, distante aproximadamente 11 Km do ponto central da cidade [[2]] e à 37 km do Aeroporto Internacional de Guarulhos/São Paulo, em Cumbica.
Com uma área um pouco maior que 1,5 km², serve de acesso ao aeroporto a Avenida Washington Luís, que tem ligação com as avenidas Rubem Berta, Vinte e Três de Maio e dos Bandeirantes.
Foi inaugurado em 1936, e seu primeiro voo teve como destino a cidade do Rio de Janeiro em um aeroplano da VASP. Seu nome deve-se à região em que se situa, a antiga Vila Congonhas, de propriedade dos descendentes de Lucas Antônio Monteiro de Barros, Visconde de Congonhas do Campo, presidente da província de São Paulo durante período imperial e por um bom tempo, logo após a inauguração o local era conhecido, popularmente, de "campo da Vasp".3
É o 96º aeroporto mais movimentado do mundo, e já foi o aeroporto com maior tráfego de passageiros do Brasil, até a ocorrência do acidente com o Voo TAM 3054, em 17 de julho de 2007.
Índice [esconder]
1 História
1.1 Congonhas após o acidente do voo TAM 3054
1.2 Congonhas na Copa do Mundo do Brasil/2014
2 Movimento
3 Companhias Aéreas e Destinos
4 O Aeroporto
5 Serviços nas proximidades
6 Incidentes e acidentes
7 Referências
8 Ver também
9 Ligações externas
História[editar | editar código-fonte]
Fotografia aérea do Aeroporto de Congonhas.
Congonhas foi construído com a intenção de prover São Paulo com um aeroporto que não estivesse sujeito às enchentes do rio Tietê, como ocorria no Campo de Marte. Na década de 1970, um salão do aeroporto com vista para a pista era usado para inúmeras festas de formatura, casamento e assemelhados.
Desde a década de 1980, quando foi planejado e construído o Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos, Congonhas — de pequena capacidade e localizado no meio da cidade — atende regularmente apenas aos voos domésticos. Por esse motivo, em 2008 a ANAC retirou a denominação de "Internacional" do aeródromo. No entanto, ele recebe voos internacionais de comitivas oficiais estrangeiras e nacionais, cabendo à Polícia Federal realizar a imigração das aeronaves.
Setor de check-in do Aeroporto de Congonhas.
Em que pese a redução no movimento do aeroporto, o mesmo permanece com tráfego elevado, sendo um dos aeroportos mais movimentados do mundo. Um projeto de reformulação e melhorias para adequar o aeroporto ao tráfego de 12 milhões de passageiros/ano foi posto em prática pela Infraero, e suas obras tiveram início em 2003. A primeira etapa da obra, com a reformulação da área de embarque e desembarque, com a instalação de fingers, ficou pronta em 15 de agosto de 2004. Em dezembro de 2005 foi entregue de um prédio de estacionamento com capacidade para mais de 3 mil vagas. Em 25 de janeiro de 2008 foi inaugurada a passagem subterrânea Paulo Autran que elimina uma semáforo no acesso ao aeroporto. O aeroporto também passou por reformas na pista principal e auxiliar entre fevereiro e junho de 2007.
Em 5 de fevereiro de 2007, a Justiça Federal de São Paulo determinou a proibição das operações dos aviões Fokker 100 e dos Boeing 737-300 e 737-700 no aeroporto de Congonhas. Na sentença, o juiz negou o pedido do Ministério Público Federal de fechar a pista principal do aeroporto por causa do risco de derrapagens em dias de chuva, mas determinou a suspensão da operação dessas aeronaves para evitar acidentes.
Consoante a decisão do juiz, o trânsito dos modelos Boeing 737-300, Boeing 737-700 e Fokker 100 em Congonhas é arriscado porque eles utilizam mais de 80% da pista principal para pousar e decolar. Da margem considerada de segurança, que corresponde a 388 metros (20% da pista), esses aviões deixam livres, respectivamente, apenas 356 m, 308 m e 378 m. Os outros modelos analisados que operam no terminal, o Boeing 737-800 e os Airbus A-319 e A-320, deixam em média 476 m, 603 m e 447 m sobrantes, respectivamente. O juiz solicitou ainda informações complementares sobre o funcionamento dos 737-400 e poderia também determinar o cancelamento de suas operações em Congonhas.
Na prática, nenhuma aeronave deixou de operar em Congonhas em razão de uma liminar concedida, em 7 de fevereiro de 2007, por um desembargador do Tribunal Regional Federal da 3ª Região. Para tanto, levou-se em consideração que bastaria fechar a pista principal do aeroporto em dias de chuva, para evitar derrapagens.
Após esse fato o aeroporto começou a decair no ranking de aeroportos mais movimentados do Brasil, inclusive por sua falta de espaço para crescer. Em janeiro de 2013 foi ultrapassado pelo Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão, e passou a ser o terceiro mais movimentado do país.
Congonhas após o acidente do voo TAM 3054[editar | editar código-fonte]
Filas no aeroporto de Congonhas, dias após o acidente do vôo 3054 da TAM.
Operários fazem o grooving (ranhuras para escoamento de água, que facilitam a frenagem) na pista principal depois do acidente do Voo TAM 3054.
Até 17 de julho de 2007, dia do acidente do Voo TAM 3054, o Aeroporto de Congonhas era o mais movimentado do país, recebendo no ano de 2006 18,8 milhões de passageiros, 50% acima de sua capacidade operacional.4 5
O acidente fez com que o governo brasileiro limitasse o percurso dos voos que têm o aeroporto com destino ou origem a 1.000 km e proibisse que o aeroporto fosse usado para escalas e conexões, essa proibição vigorou até 6 de março de 2008.6 Durante esse período, Congonhas deixou de ser um aeroporto de distribuição de voos (hub), e funcionou somente como terminal de operação direta.
A intenção do governo era que os vôos retirados de Congonhas fossem transferidos para os Aeroportos Internacional de São Paulo (Cumbica), em Guarulhos, Viracopos,
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