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Atividade Individual Gestão de Pessoas - MBA

Por:   •  7/11/2019  •  Trabalho acadêmico  •  3.056 Palavras (13 Páginas)  •  351 Visualizações

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MATRIZ DE ATIVIDADE INDIVIDUAL

Disciplina: Gestão de Pessoas Módulo: 4

Aluno:Lidiane Leles Parreira Costa Turma: MBA em Gestão e Bussines Law

Introdução

Na era de fácil acesso à informação, o sucesso, o lucro e a competitividade das organizações não estão mais sendo adquiridas somente pela utilização dos melhores equipamentos, pelas tecnologias de ponta ou mesmo pela capacidade de produção, mas sim pelas pessoas que fazem parte dessas unidades organizacionais.

Assim, o papel do líder cada vez mais é fundamental para a empresa ganhar competitividade e alcançar um lugar de destaque no alto mercado competitivo.

Para Arellano e Limonge-França (2002) a liderança é um processo social no qual se estabelecem relações de influência entre pessoas. O núcleo principal desse processo de interação humana é composto pelos líderes, liderados e os fatos sociais.

Hersey e Blanchard (1986) conceituam liderança como “o processo de influenciar as atividades de um grupo para a consecução de um objetivo numa dada situação”. Assim, para os autores a definição de liderança não está atrelada ao tipo de organização, vez que quando um indivíduo procura influenciar o comportamento de outro indivíduo ou grupo, em relação as suas atividades dentro de uma empresa, escola ou hospital podemos afirmar que esse indivíduo exerceu liderança.

O presente estudo se aterá a análise dos estilos mais tradicionais de lideranca, cujo pioneiro foi o psicossociólogo alemão Kurt Lewin (1973), para o qual destacam-se três estilos de liderança: a liderança Autocrática (Centralizadora), a liderança Democrática (Participativa), e a liderança Liberal (laissez-faire).

Além da análise da liderança situacional, cujos percussores são Hersey e Blancharde, na qual leva-se em conta as pessoas como sendo de vital importância em qualquer situação.

Quanto aos estilos mais atuais analisaremos o estilo de liderança técnica cuja competência técnica se sobrepõe a capacidade de comunicação.

Assim, o presente trabalho busca analisar o papel do líder no contexto organizacional, destacando as principais características dos perfis de liderança dentro de uma empresa, apontando as vantagens e desvantagens de cada perfil.

Será abordado ainda no presente estudo os estilos de liderança mais frequentes dentro das empresas que compõem o Sistema Petrobras, destacando os efeitos que referidos estilos de liderança acarretam dentro da empresa.

Desenvolvimento – análise de diferentes perfis de liderança

1) As principais características dos perfis de liderança

As diferentes formas em que um líder pode atuar são chamadas de estilos de liderança. Referidos estilos dizem respeito às estratégias utilizadas para organizar, motivar, e interagir com os seus liderados.

Nesse contexto, os estilos de liderança podem interferir diretamente na eficiência de uma organização e na qualidade dos resultados obtidos.

Em 1939, um grupo de pesquisadores liderados pelo psicólogo Kurt Lewin começou a identificar diferentes estilos de liderança, tendo sido indicado três tipos: a liderança Autocrática (Centralizadora), a liderança Democrática (Participativa).

No Estilo de Liderança Autocrático é adotada uma postura autoritária e centralizadora perante a equipe. As decisões estratégicas são tomadas pelo líder, com base no seu conhecimento e julgamento.

Os colaboradores estão sujeitos a regras muito bem definidas. Há pouca ou nenhuma abertura para os colaboradores se posicionarem, questionarem ou contribuírem com ideias ou sugestões.

Cavalcanti (2005) aduz que o estilo autocrático está ligado ao líder centralizador, àquele que manda, toma decisões e determina as tarefas e metodologia de trabalho, não havendo espaço para muita participação de seus liderados.

No Estilo de Liderança Democrático, o gestor envolve os colaboradores em quase todos as decisões, discussões e procedimentos da empresa ou setor. No estilo democrático, as responsabilidades são distribuídas com todos os membros da equipe, que participam da tomada de decisões junto com o líder. Nesse estilo os líderes procuram estimular a comunicação aberta entre líder e liderados, os bons relacionamentos, e o desenvolvimento dos liderados.

Segundo Wagner III e Hollenbeck (1999) o líder democrático é aquele que de forma a ajudar os membros da equipe a chegar às suas próprias decisões, possibilitando um bom relacionamento entre líder e sua equipe, proporcionando assim a participação contínua dos membros.

Corroborando com os autores acima Santana (2006) destaca que é o líder que envolve os seus subordinados nos processos decisórios, incentiva a participação do grupo, assim, é uma forma de treinar os seus subordinados, assim o retorno do grupo para o líder é em forma de credibilidade.

Já no Estilo de Liderança Liberal (Laissez-Faire), o líder acredita que as pessoas possuem um nível de maturidade elevado, a ponto de não precisarem tanto dele, assim deixa o grupo a vontade, sem necessidade de acompanhamento constante. Nesse estilo de liderança sobressai a capacidade de autogestão da equipe, tendo em vista que o líder não avalia ou regula as atividades individuais, ele apenas se manifesta quando questionado.

Robbins (1994) e Dubrin (2003) descrevem o líder liberal como àquele que cumpre as suas funções somente quando solicitado. Não possui muita participação dentro do grupo, deixando o grupo liderar-se sozinho. Já os liderados são considerados como um grupo participativo, tendo em vista que quando não há a atuação do líder eles precisam ser organizados e delimitar tarefas, para que encontrem soluções para os problemas apresentados.

Assim, finalizando a análise dos estilos apontados por Kurt Lewin nos utilizamos dos ensinamentos de Druker (1996) destacando os três diferentes estilos básicos de liderança, com suas principais características, conforme elencado no quadro abaixo:

Autocrático Democrático Liberal (Laissez-Faire)

Apenas o líder fixa as diretrizes, sem qualquer participação do grupo. As diretrizes são debatidas pelo grupo, estimulado e assistido pelo líder. Há liberdade completa para as decisões grupais ou individuais, com participação mínima do líder.

O líder determina as providencias e as técnicas para a execução das tarefas, cada uma pôr vez, na medida em que se tornam necessárias e de modo imprevisível para o grupo. O próprio grupo esboça

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