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Atividade Pratica Supervisionada

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Por:   •  25/10/2013  •  1.184 Palavras (5 Páginas)  •  263 Visualizações

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Atividade Pratica Supervisionada

ESTILOS DE APRENDIZAGEM DE ALUNOS DE ENGENHARIA

O ensino de Cálculo Diferencial e Integral A, nos cursos de Ciências Exatas e particularmente nos de Engenharia, vem sendo responsabilizado pelas altas taxas de evasão e repetência nos semestres iniciais desses cursos. Várias experiências vêm sendo realizadas, no Brasil e no exterior, para tentar minimizar as dificuldades apresentadas por alunos e professores dessa disciplina, vemos que a educação superior tem por finalidade, entre outras, “formar diplomados nas diferentes áreas do conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira”. A partir dessa Lei, foram desencadeadas as discussões sobre as diretrizes curriculares para os cursos de graduação. O anteprojeto que estabelece as diretrizes para as Engenharias enfatiza bastante as competências e habilidades que os egressos desses cursos devem adquirir; entre elas, destacamos a aplicação dos conhecimentos matemáticos, científicos e tecnológicos à engenharia e a comunicação eficiente nas formas escrita, oral e gráfica.

Nos exercícios padronizados, na preocupação com o cumprimento de cronogramas. Para que o aluno aproveite ao máximo as ferramentas que o Cálculo lhe disponibiliza, é necessário que ele tenha uma compreensão do significado dos conceitos estudados e tenha despertada sua curiosidade para as possibilidades de utilização dos mesmos. Essas considerações, aliadas às dificuldades encontradas em projetos anteriores de uso de computadores no ensino de Cálculo, levaram-nos a repensar certas questões ligadas à aprendizagem. Os seres humanos têm diferentes estilos de aprendizagem, ou seja, características e preferências quanto à forma de se apropriar das informações processá-las e construir novos conhecimentos.

Em um determinado campo de conhecimento, como a Matemática, na qual as disciplinas têm, em geral, as mesmas características, pode-se desenvolver uma preferência forte por um determinado estilo, o que diminui as possibilidades de considerar outras formas de aprender. Da mesma forma, se um professor privilegia apenas uma maneira de ensinar, favorecendo um dos pólos de uma determinada dimensão, isso aumenta as dificuldades de aprendizagem dos estudantes.

ATIVO / REFLEXIVO

Os aprendizes ATIVOS preferem aprender agindo sobre algo, testando, aplicando, manipulando, discutindo ou explicando o conteúdo para os outros. Preferem trabalhar em grupo e lhes é muito difícil quedar-se apenas a ouvir explicações. Em aulas de Cálculo, esses estudantes querem logo aplicar as regras de derivação, por exemplo, a exercícios padronizados, sentindo-se satisfeitos quando conseguem resolvê-los e encontrar as respostas do livro. Discutem as dúvidas com o colega do lado, resolvem em voz alta os exercícios e com isso vão explicando ao amigo o que lhes passa pela mente. O aluno REFLEXIVO prefere pensar sobre as coisas, processando introspectivamente as informações antes de fazer algo com elas destaca-se na sala de aula, pois, em geral, prefere sentar sozinho, com pelo menos uma classe entre ele e o colega mais próximo. Não costuma resolver logo os exercícios, pensa sobre eles e depois, se solicitado pelo professor ou por um colega, “condescende” em solucioná-los.

SENSORIAL / INTUITIVO

Dentre a ampla gama de informações a que os alunos estão exposta constantemente, através dos sentidos ou de suas próprias reconstruções mentais, é necessário selecionar aquelas que serão “aprendidas”, ou seja, que estarão disponíveis na memória para novas construções mentais. Os intuitivos fixam-se mais nos conceitos e teorias, no que surge através da reflexão, da imaginação. Apreciam as inovações, não se preocupam com a complexidade de um assunto, gostam de descobrir as possibilidades e as relações entre os conteúdos. Às vezes, são descuidados com os detalhes.

VISUAL / VERBAL

As informações que nos chegam do mundo exterior atingem, em atividades de ensino aprendizagem, principalmente nossos olhos e ouvidos. Podemos ver imagens, ler textos ou ouvir explanações. Os aprendizes visuais privilegiam as informações que vêm por imagens, diagramas, gráficos, esquemas, demonstrações de experiências, enquanto que os verbais preferem captar o que é falado, o que está escrito, as fórmulas que estão arroladas. Em aulas de Cálculo Diferencial e Integral como em muitas aulas de Matemática em cursos de Engenharia o professor explana o conteúdo verbalmente, solicitando aos alunos que complementem as informações através da leitura do livro-texto. A dificuldade de esboçar com giz, no quadro-verde, gráficos de funções que não são as “básicas” lineares, quadráticas, exponenciais ou trigonométricas,

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