Atividade de Inglês Envelhecimento Humano

Envelhecimento Humano

Atividade apresentada como exigência de avaliação correspondente ao componente curricular Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem II , ministrado no semestre 2015.2 pelo(a) professor(a) Maria Lígia de Aquino Gouveia.

Campina Grande - PB

Abril – 2016

Entrevista com um idoso sobre perdas e ganhos com o envelhecimento.

Idosa de 69 anos de idade

Breve resume histórico.

Casou-se aos 15 anos de idade, deixou de estudar e trabalhar para se dedicar ao casamento.

“Fiquei grávida 13 vezes, 3 abortos espontâneos e 10 nascidos vivos; 12 partos normais e em casa com ajuda de parteiras, os dois últimos foram no hospital e o ultimo foi cesárea e ligação.”

“Da penúltima gravidez para a ultima foi um período de 8 anos, quando descobri que estava grávida pela ultima vez eu estava com 42 anos de idade e 9 filhos, alguns deles já eram casados e já tinham me dado netos. Fiquei muito nervosa pois não queria ter mais filhos, ainda mais nessa idade. Essa gravidez coincidiu com a gravidez de uma das minhas filhas e de uma das minhas noras. Me sentia muito envergonhada! Procurei um médico e contei minha situação, estava muito nervosa, ele me passou um tranquilizante chamado Somalium.Tomei cerca de 3 meses, enfim nasceu meu último filho, uma menina linda, que trouxe alegria para todos da casa.”

“O médico disse que se eu não fizesse a ligação ainda teria mais filhos, minha última gravidez eu já tinha 42 anos.”

Ao longo da vida ela não trabalhou fora de casa, como casou jovem e teve muitos filhos, se dedicava a cuidar da casa, do marido e dos filhos, além de costurar para ajudar nas despesas de casa.

A senhora se arrepende de ter deixado de estudar e trabalhar, e ter casado e ter tido tantos filhos ?

“ Não, não me arrependo de nada. Minha família e meus filhos são tudo de bom que tenho na minha vida.”

“ Quando eu tinha 49 anos, fiquei com um neto para criar.”

Como foi o desafio de criar mais uma criança ?

“Criei como um filho. Não tive tanta preocupação, a situação financeira estava um pouco melhor. Cinco dos filhos já estavam casados, independentes em suas casas, e o outros 5 ajudavam nas despesas de casa.”

Doenças ao longo da vida.

Por volta dos 34 anos, teve crises estomacais, foi ao médico, fez exames e foi diagnosticada com problemas na vesícula, o que foi preciso intervenção cirúrgica e a retirada da vesícula. Com isso desencadeou problemas no estômago, além de gerar crises nervosas. O médico receita remédios tranquilizantes e com o passar dos anos receita remédios para o estômago, como Omeprazol e Donperidona, os quais ela toma até hoje.

Notou que a audição diminuiu bastante. Olfato, paladar e tato continuam o mesmo. Em relação a visão começou a usar óculos por volta dos 40 anos de idade, o grau aumentou gradativamente, hoje não consegue enxergar sem o óculos.

Em relação às forças, hoje sente-se mais fraca, sem força para levantar alguns objetos. “Estar sentada e não ter força para levantar.” Sente os ossos fracos também. Por volta dos 60 anos começou a tomar remédio para fortificar os ossos. Hoje convive com doenças nos ossos como a artrose, osteoporose