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Atps 3° série Adm

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Por:   •  25/11/2014  •  3.174 Palavras (13 Páginas)  •  201 Visualizações

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Etapa 1

O Caráter da mundialização Capitalista

Passo 1 e 2

A banalização do conceito de globalização ofusca sua natureza real, que é a natureza da expansão do capitalismo durante o século XX.

A respeito do papel do Estado-nação, a análise de Ianni sugere sua redefinição, que perde algumas das suas prerrogativas econômicas, políticas, culturais e sociais, debilitando-se.

A expansão do capitalismo a partir da permanente revolução de seus meios de produção carrega consigo um processo também permanente de transformação das relações de produção, em outras palavras, transformas as formas de trabalho para torná-las adequadas á expansão, e, portanto as relações sociais.

A organização Fordista do Trabalho para Além da linha Montagem

Em seu manual de gerenciamento do trabalho e produção, Ford expôs os princípios que haviam levado as empresas Ford pelo caminho do sucesso, muitos dos quais, inclusive, serão desenvolvidos e sofisticados pelo método de gerenciamento da empresa japonesa Toyota.

O modelo fordista só veio a se universalizar ao lado dos métodos de racionalização de Frederick Taylor e do estado regulador de Keynes após II guerra, quando a tendência de equilíbrio de mercado deu sinais evidentes de esgotamentos e criou um novo momento para o capitalismo.

O sistema Keynesiano rejeitava o princípio de auto – equilíbrio e pleno emprego, admitindo que a economia se realizava através de ciclos de expansão e contração, cujas crises seriam períodos de flutuações econômicas.

O modelo de produção em massa fordista foi universalizado e combinado com as técnicas de administração científica taylorista, ao passo que foram ampliados diversos direitos sociais não só pela benevolência estratégica do estado, mas, principalmente, pelas pressões exercidas pelos trabalhadores através das lutas operáriascomo previdência social, seguro desemprego, saúde pública, dentre outros, o que suavizou temporariamente o conflito inerente á relação capital-trabalho.

Até 1973-74 o modelo do estado de Bem – Estar garantiu um ciclo virtuoso de crescimento com baixas taxas de desempregos. O período também ficou conhecido como “ Os Trinta Gloriosos”, quando se realizou a sociedade do consumo em massa e a tríade capital-trabalho-estado foi capaz de administrar minimamente as contradições internas da expansão.

A Organização Taylorista do Trabalho para Além da Administração Científica

As normas, princípios e leis “científicas” de Taylor visaram, sobretudo, a exploração do trabalho em seu limite máximo, e daí o estudo minucioso do tempo e movimentos. A racionalização da produção consistiu em parcelar o ofício do trabalho em movimentos básicos, que pudessem ser descritos, cronometrados e transmitidos rapidamente a qualquer trabalhador, sendo um dos pontos fundamentais a separação entre os momentos de planejamento e execução do trabalho.

O limite Orgânico do “Trabalho em Migalhas”

Em seu estudo “O trabalho em migalhas”, Friedman chama a atenção para fragmentação da dimensão subjetiva dos trabalhadores na rotina de trabalho e de como já se esboçava um caminho alternativo á divisão do trabalho taylorista-fordista, através do desenvolvimento de técnicas de suavização da monotonia causada pelas tarefas parceladas e repetitivas, automatizadas ou não. A ampliação do conteúdo alternância e rodízio das tarefas, juntamente com a formaçãode equipes dotadas de uma relativa liberdade de organização do trabalho, promoveram aumento no grau de satisfação dos trabalhadores com a atividade, bem como a manutenção ou aumento de produtividade.

As características de gerenciamento da produção que foram iniciadas com Ford e Taylor, e que serão sofisticadas no modelo toyotista de gerenciamento do trabalho, não palpitaram na década de 1970, já estavam em processo e somente foram estimuladas e promovidas oportuna e sistematicamente no ápice da crise do capital.

Crise Aguda Do Capital e a Apropriação Sistemática da Subjetividade

A explosão do consumo em massa também anunciava sua estagnação na medida em que os bens duráveis consumidos no período imediato de reconstrução do capital no pós – guerra não sofriam obsolescência a cada ano, o que sinalizou uma crise de superprodução e a necessidade de novos mercados consumidores.

No fim da década de 1960 as “greves selvagens” se generalizaram, das quais o “Maio de 1968” francêsseja talvez o mais emblemático. A geraçãode estudantes se uniu á contestação operária e colocou a nu não só os limites orgânicos da exploração do trabalho, como também o questionamento de qual o sentido do trabalho e do mundo que se transformava.

As manifestações estudantis se deram em toda parte, culminando na instauração de ditaduras comprometidas com a reestruturação do modelo capitalista de produção.

Ao mesmo tempo em que a tecnologia robótica reduzia custo do capital variável e substituía a rebeldia do trabalhador assumindo, o lugar humano da produção, gestava sua própria crise na medida em que o aumento do desemprego diminuía proporcionalmente o consumo.

O período de reestruturação produtiva do capitalismo promoveu mais uma alteração nas formas das relações de trabalho. O que reduziu significativamente o poder operário por um lado, ao mesmo tempo em que o capital passou a depender cada vez mais da dimensão subjetiva do trabalhador.

A organização Toyotista do Trabalhador para Além do Just – In – Time

O taylorismo é uma característica de toda produção capitalista contemporânea . As peculiaridades do toyotismo não inauguram uam época pós- taylorista porque preservam ou reforçam o controle patronal.

A crise do petróleo de 1973 atingiu o mundo inteiro, e no Japão não foi diferente. As taxas de crescimento da economia japonesa haviam decrescido a nível zero e muitas empresas passaram por sérios problemas. Contudo na empresa Toyota Motor Company o impacto foi diferente, graças ao modelo produtivo idealizado por TaiiehiOhno, que já estava em desenvolvimento desde o pós II guerra.

O princípio de combinar trabalho em equipe e habilidade individual proporcionou o desenvolvimento das aptidões individuais até a mais plena capacidade, e para isso foi necessário o foco na iniciativa e comprometimento dos trabalhadores, juntamente com o envolvimento da

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