Atps Consorcio Modular
Monografias: Atps Consorcio Modular. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: pereira92 • 2/6/2014 • 2.331 Palavras (10 Páginas) • 204 Visualizações
Etapa 2 – Passos 1 à 4
Aula Tema: Localização de Empresas – O Produto.
Subtema: Relatório
2.1- Consórcio Modular - O novo paradigma do modelo de produção
Em todo o mundo o processo de produção ligada ao automobilismo sempre esteve sujeito a melhor tecnologia em inovar, tendo como responsabilidade a maior capacitação na organização da produção.
O Consórcio Modular se constitui-se na transferência de atividades que antigamente seria da parte da empresa e de seus fornecedores, caso esta atividade continue surgindo bom efeito com certeza futuramente terá tudo para ser o novo paradigma do modelo de organização da produção e da organização em várias áreas da economia mundial.
A Estrutura Modular se destaca como principal inovação. Devido a necessidade de garantir maiores ganhos de produtividade como vantagem competitiva surge este tipo de organização.
Com essa inovação as organizações relacionadas a essas áreas terão um diferencial no mercado, com isso, serão capazes de realizar projetos, montar sistemas, realizar a montagem do produto final e gerir a sua própria cadeia de fornecedores. Assim a estratégia das empresas ligadas ao ramo mudarão, pois se anteriormente as mesmas focalizavam suas estratégias na gestão da produção, agora com o Consórcio Modular, o foco passará a ser no projeto do produto, qualidade, distribuição e marketing. E o foco na produção passa a ser de responsabilidade dos fornecedores que anteriormente se preocupavam somente em entregar os sistemas para montadora.
O primeiro projeto do Consórcio Modular surgiu na Indústria Automobilística na fábrica da Volkswagen em Resende no Rio de Janeiro. O projeto foi feito por Jorge Ignácio Lopez de Arriortua, e o mesmo também já estudava essas inovações na forma de organização industrial quando trabalhava na General Motors.
Com o Consórcio Modular gerando um novo modelo de produção, encontramos um aumento na capacitação de fornecedores e transferência tecnológica dos produtos promovidos pela indústria e pelo estreitamento das parcerias, tornando os elos mais profundos.
A modulação da produção acarretou mudança do foco das empresas e em seguida em toda área produtiva, na indústria automobilística anteriormente o foco era a montagem, com o surgimento do Fordismo. Depois houve o surgimento da terceirização com Sloan na GM. E nos dias de hoje as empresas estão focando seus negócios no projeto, qualidade,
distribuição e comercialização de seus produtos, depositando confiança na montagem com seus parceiros. Como a indústria automobilística foi sempre referência em termos de modelo de produção no mundo, espera-se que os demais setores industriais sigam a mesma linha de modularização, surgindo assim um novo sistema de produtos sem fábricas, ancorados em suas marcas. Com isso, as indústrias líderes em diversos setores econômicos deverão reordenar suas atividades em função da nova estratégia, focando a sua estratégia no desenvolvimento do design, arquitetura global do produto, política de marketing e comercialização. Procurando assim a integração com os parceiros em uma política bem definida de transferência tecnológica, tornando os fornecedores em co-fabricante.Espera-se assim, uma revolução da forma de organização empresarial, atribuindo grandes mudanças na forma de organizar a produção e o trabalho.
2.2 O consórcio modular como fator de competitividade: um estudo de caso na Volkswagen Resende e São Bernardo do Campo
As empresas nacionais e multinacionais tem buscado vantagens competitivas no Brasil na última década. As montadoras estavam com seus parques industriais ultrapassados referente à organização do trabalho, os leiautes não facilitavam grandes mudanças e o gigantismo dos complexos fabris tornava a administração mais lenta e com dificuldades de logística. Com o tempo as montadoras foram desenvolvendo soluções para seus problemas. Buscando o aprimoramento de seus serviços algumas montadoras se mudaram para outros estados e outras cidades. Quanto aos termos de prazos e à qualidade do produto estava ligado o modelo just-in-time. Devido a esta situação a Volkswagen
desenvolveu em 1995/1996 o Consorcio Modular. O consórcio consiste em uma parceria da empresa e fornecedores. Com isso os riscos e os investimentos foram compartilhados, assim como a Volkswagen fica responsável pelo edifício e os parceiros pelos imóveis.
Nesta época a Volkswagen não era uma empresa que se destacava na produção de caminhão, então diante a aquisição da americana Chrysler no inicio da década de 80 a Volkswagen participa da joint venture com a Ford e cria-se Autolatina.
A Autolatina buscava redução de custos através das economias de escalas que poderiam atingir as empresas que operavam em conjunto. Conflitos, divergências estratégicas e turbulência devido ao processo de internacionalização da produção de automóveis, não permitiram que a parceria fosse adiante, e em 1994 começou o processo de dissolução da Autolatina.
A Volkswagen não queria apenas desenvolver uma nova planta e redesenhar a cadeia de suprimentos, mas renovar, recuperar e também estabelecer relações com fornecedores de peças e componentes para caminhões e ônibus, que foram perdidas na época da Autolatina, pois essas relações entre fornecedores eram feitas pela Ford Brasil.
Em 1996 é ocorrido a separação. Todas as plantas que trabalhavam sob a marca da Autolatina voltaram a serem operadas pelo seus donos. Então a Volkswagen sai da fabrica da Ford no bairro do Ipiranga em São Paulo, onde a Autolatina Construía ônibus e caminhões. E com a experiência anterior junta a fabrica do Ipiranga a empresa decide construir sua própria planta para fabricar seus veículos pesados.
A fabrica da Volkswagen que fabrica caminhões e ônibus se instalou na cidade de Resende no Rio de Janeiro, com 80 mil metros quadrados de área construída
em um terreno de 1 milhão de metros quadrados.
Com a conclusão de como seria o produto baseando-se no Consórcio Modular, o passo seguinte foi a escolha dos parceiros, onde 53 equipes entre nacionais e internacionais foram analisadas, e nessa análise foi verificado as condições técnicas de cada empresa e os valores para o desenvolvimento da tarefa.
Somente 7 empresas fazem parte do processo:
|MÓDULO |EMPRESA |ORIGEM
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