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Atps De Ciências Sociais

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Por:   •  1/11/2013  •  2.032 Palavras (9 Páginas)  •  390 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO: ADMINISTRAÇÃO - 1ª SEMESTRE

POLO TERESINA - CENTRO

DISCIPLINA: ECONOMIA

PROFESSORA (EAD): RENATA MACHADO GARCIA DALPIAZ

ATPS – ECONOMIA

UVAS

COMPONENTES:

JOSE EVANGELISTA CAVALCANTE SOUSA – RA: 8175727737

RUI LOPES VILA NOVA– RA: 8139752918

FABRICIO DE SOUSA PARENTE MACHADO – RA: 8176751197

Teresina, 27 Setembro/ 2013.

INDICE

PRODUTO------------------------------------------------------------------------------------- 2

CUSTO ------------------------------------------------------------------------------------------- 4

LEVANTAMENTO DA CIDADE------------------------------------------------------------ 5

INFLAÇÃO ----------------------------------------------------------------------------------------6

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS--------------------------------------------------------7

Produto: uvas

Cultivadas sem o uso de agrotóxicos, as uvas orgânicas são mais valorizadas no mercado e atendem à demanda daqueles que desejam consumir produtos mais saudáveis e estão dispostos a pagar mais por isso. A partir da uva produzida no sistema orgânico, pode-se fazer vinho, espumante, vinagre e geléia.

Para cultivar produtos no sistema orgânico, o agricultor deve seguir uma série de recomendações estipuladas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). E para ser considerado orgânico, o produto precisa de certificação – uma garantia de que sua produção obedece a todas às recomendações do Mapa. Para receber a certificação, o produtor deve procurar uma empresa certificadora que seja credenciada junto a esse ministério e precisa pagar para obter essa certificação.

No Brasil, a produção de uva orgânica e seus derivados, como geléias e vinhos, ainda está começando. o produtor encontra algumas dificuldades ao optar por esse sistema de produção, como “a topografia do solo em que estão instalados os vinhedos que, muitas vezes não permitem mecanização e, também, as condições do clima que favorecem o desenvolvimento de doenças”. Esse é um sério entrave à produção de uva orgânica na região, pois, além das condições climáticas, as variedades cultivadas atualmente não apresentam grande resistência às doenças.

A pesquisa foi feita em São João do Piauí, os pequenos agricultores de um assentamento no leste do Piauí, que fazem parte de um projeto de irrigação, comemoram os bons resultados do cultivo da uva. A produção já é bem maior desde quando o cultivo começou, há quatro anos.

Dez por cento dos 13 mil habitantes do município de São João do Piauí, que fica a 450 quilômetros de Teresina, moram no assentamento e sobrevivem da fruticultura. Valdivino Araújo foi um dos primeiros agricultores a trabalhar no plantio de uva. “A uva tem um custo mais alto, mas o retorno é bem melhor do que trabalhar com feijão e milho”, compara.

Hoje, as 16 famílias, que trabalham no parreiral, devem colher 60 toneladas de uva em dois hectares plantados com a fruta. Essa quantidade é quatro vezes maior em relação ao início do projeto.

“Hoje, quem está dentro da uva sobrevive muito bem dentro do assentamento”, diz Maria José de Araújo, presidente da Associação de Produtores de Uva.

A produção de uva nessa região do Piauí deu resultado graças à combinação de três fatores: solo, sol e água para a irrigação. O sistema utiliza água do lençol freático e tudo é gratuito.

A CODEVASF, Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba, tem R$ 40 milhões para ampliar a produção de uva no município. “O projeto tem a estrutura iniciada e a conclusão está assegurada dentro de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento”

Cada lote de dois hectares do parreiral implantado pela parceria entre Governo do Estado e Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf) fica sob a responsabilidade de três famílias de irrigantes e, dependendo do manejo, elas podem conseguir até três colheitas por ano. No início, uma safra rendia em torno de 17 toneladas de uva, mas hoje a mesma área chega a produzir 60 toneladas.

A ampliação deverá colocar o Piauí como um dos grandes produtores de frutas do Nordeste, principalmente de uva, graças à combinação solo, água e sol, indispensável para a produção de frutos de qualidade. O solo do Piauí, pela sua profundidade, oferece, inclusive, melhores condições que o de Petrolina, município pernambucano conhecido pela sua fruticultura irrigada.

Pioneiro na produção de uva no Piauí, o assentamento Marrecas possui uma área de 10,5 mil hectares, dos quais apenas 94 hectares irrigados. Do total em produção, 6,5 hectares são ocupados por parreirais, que este ano deverão render de 70 a 75 toneladas da fruta.

O projeto prevê o aproveitamento hídrico da barragem do Jenipapo, no rio Piauí, que ficará responsável pelo abastecimento dos mil hectares que serão implantados a partir do próximo ano. A barragem tem capacidade de acumular até 248 milhões de metros cúbicos de água. No momento, a área irrigada é abastecida por um único poço jorrante, que, pela força de sua vazão, dispensa o uso de bombas e barateia os custos de produção.

CUSTO

O mercado brasileiro de uvas de mesa é um dos mercados hortifrutícolas que mais crescem no país. O consumo per capita deste produto no Brasil subiu de 0,4 Kg/hab/ano no início da década de 80 para quase 2,7 Kg/hab/ano em 2001. Esta tendência deve se manter nos próximos anos. De acordo com os estudos de mercados realizado por diversas instituições ligadas a fruticultura, a produção nacional de uva destinada ao

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